Dedicação
Se te escrevo, amor
Não é para ti, mas por mim
Enquanto o tempo é jovem
E da dor não sei o que seja ainda
Para ti dedico meus mundos
De impossíveis cores lindas
Minha vida um tanto doida
Meu canto de amador
E não sei se é verdade — diz!
Mas o ardor da tua vontade
Eu rezo, seja igual ao meu
Pois assim é a mais pura realidade
Que meus versos são famintos de saudade
Esta fome que os meus olhos têm dos teus