Essa é pra Zel, pro

Essa é pra Zel, pro Marcelo, pro Gábis, pro Ed e pros camarões, sacrificados em nosso ritual gastronômico :)

Come again (John Dowland)

Come again:
Sweet love doth now invite,
Thy graces that refrain
To do me due delight.
To see, to hear, to touch, to kiss, to die
With thee again in sweetest sympathy.

Come again
That i may cease to mourn
Through thy unkind disdain:
For now left and forlorn
I sit, I sigh, I weep, I faint, I die
In deadly pain and endless misery.

All the day
The sun the lends me shine
By frowns do cause me pine
And feeds me with delay.
Her smiles my springs, that makes my joys to grow,
Her frowns the Winters of my woe:

All the night
My sleeps are full of dreams,
My eyes are full of streams.
My heart takes no delight
To see the fruits and joys that some do find,
And mark the storms are me assign’d.

Out alas,
My faith is ever true,
Yet will she never rue,
Nor yield me any grace:
Her eyes of fire, her heart of flint is made,
Whom tears, nor truth may once invade.

Gentle Love
Draw forth thy wounding dart,
Thou canst not pierce her heart,
For I that to approve,
By sighs and tears more hot than are thy shafts,
Did tempt while she for triumph laughs.

Atentem para a primeira estrofe. Sou só eu ou vocês também vêem, no quinto verso, uma condução profundamente sexual? É lindo isso!

Eu e Zel estamos combinando

Eu e Zel estamos combinando de ir pro Ibirapuera na sexta de manhã — mas não muito — nadar (ô, lisdexia…) andar de patins. Os dois tão “descarrados” no momento. Quer dizer, eu vivo descarrado. É que eu sou descarado e vivo pegando o carro lá de casa :). OBA! Tô com saudade de andar de patins. Só não dá pra levar os bebês dela.

Gábis, , povo, vamos?

Agora sim o fim de

Agora sim o fim de semana pode acabar que eu vou dormir filiiiiiiiiiiz… Não entendeu? Ai, ai… nem eu, mas foi bom diumtanto… *HAHAHAHAHAHAHHA*

Que eu faço nessa casa vazia agora?

Chamem-me de louco, mas eu

Chamem-me de louco, mas eu fui andando de novo da casa da Zel, na Aclimação, até o Ibirapuera. Er… não, eu não moro lá. Ainda não né, Zel? :) Quem manda eu não ter carro próprio? Mas ela me acolhe, me recolhe e eu fico muitomuitomuito feliz. Porquesim. A manhã tava linda — quem aí acordou com aquele céu azulão hoje? —, pra que me enfiar no metrô? E o pior é que eu não me canso mesmo. Vou de pésdetrator e tudo bem, tudodedom.

Eu gosto muito de andar. Inclusive, é andando que eu organizo meus pensamentos melhor, raciocino, pondero, resolvo. E, quando eu vejo, já cheguei. :)

Mas hoje não. Hoje eu fui cantando, assobiando, passeando. O fim de semana foi ótimo. Não resolvi meus problemas financeiros — aliás, piorei eles um pouquinho, inferrrno! — mas descansei corpo e espírito como deveria. Como merecia.

No princípio era o caos,

No princípio era o caos, aquela coisa coisa e tal…
Daí, veio o barbudo, riscou um fósforo e disse
“Fiat Lux!” e a luz se fez.

E o caos, que era um ser da noite, saiu de fininho e veio se enconder bem no meu quarto! PUTAQUEPARIU, QUE ZONA!!!

Sério! Tem dois gabinetes de micro abertos, placa pra cá, parafuso pra lá, teclado no chão, partituras por toda a minha cama, edredon no chão, uma jardineira cheia de mini-cactos também no chão e roupas dominando o ambiente. Boniiito…

Ô dia lindo do caralho!

Ô dia lindo do caralho! :) Acordei na casa da Zel e, ao invés de ir pra casa direto, fui andando até o Parque do Ibirapuera dar uma volta. Bela caminhada.

MISERICÓRDIA!!! Assinei a lista de

MISERICÓRDIA!!! Assinei a lista de fofocas das Delícias hoje no meio da tarde. Chego em Sampa — lar, doce lar — e vejo que meu e-mail já foi inundado com putaria. Não vou dar conta, não. Só no fim de semana. :)

Ah! Que delícia! Eu preciso

Ah! Que delícia! Eu preciso escrever aqui pra dizer tchau pra zica.
TCHAU, ZICA!!! Vai pro diabo que te carregue. :P

Por que eu tô feliz? Bem, basicamente porque eu sou feliz. É serio! A semana passada não era pra ser minha, não. Erraram de endereço. :) Essa aqui tá tudodebom — muito coisa, muito trabalho, mas progresso também.

Primeiro, recebo o aviso de que acharam alguns documentos meus. Não preciso mais gastar dinheiro com documentos. Acharam minha habilitação, minha carteira de estudantes, da Unicamp, os cartões de banco e crédito — que podiam ter enfiado no cu, pois eu já cancelei mesmo. O RG eu já mandei fazer outro e não me custou nada. Tudo isso representa fim-de-dor-de-cabeça, sacou?

Agora, a alegria, a felicidade, esse estado de leveza é porque o concerto da Orquestra de Cordas Dedilhadas ontem foi um absoluto SUCESSO!!! :))) De público *e* de crítica. O auditório tava quase lotado. É muito bom você ver um trabalho sendo reconhecido. Missão cumprida, sabe? Claro que tem muita coisa pra fazer ainda. Várias coisinhas pra corrigir, melhorar, desenvolver. Mas começar um primeiro concerto com Bach, semicolcheia pra tudo quanto é lado, e ver o público aplaudir de pé é pra acabar mesmo com qualquer zica, ziquizira, mau olhado e enconsto. Amém, meu pai! Bença, minha mãe!

Signore… Togliere la mia fortuna

Signore…

Togliere la mia fortuna
togliere la mia pace
togliere il mio cuore
e sopravvivrò.

Ma togliere i miei amici
e non ci sarà speranza
che morirò.

Eu amo vocês.

Essa semana tem apresentação da

Essa semana tem apresentação da Orquestra de Cordas Dedilhadas, na terça. Eu não tô propriamente nervoso, pois ensaiamos e ensaiamos e acho que, da minha parte, eu fiz o meu melhor. Mas amanhã tem ensaio geral e eu tô naquela coisa de “Violão 5, no compasso tal, anacrusi do terceiro tempo, cuidado com essa nota, é um pouquinho mais piano.” Equalização, sabe? :) Mentira, é ansiedade mesmo :-\

AH�?!!! Olha lá! Olha

AH�?!!! Olha lá! Olha a palavra do dia da Merriam-Webster:

impervious • \im-PER-vee-us\ • (adjective)
1 *a : not allowing entrance or passage : impenetrable b : not capable of being damaged or harmed
2 : not capable of being affected or disturbed

E vem do latim, impervius. É o oráculo, viu ziquizira? Vamo levantando essa bunda frouxa do sofá e vai pracurar assento em outra freguesia. Xô!!! :)))

Eu vou ver meus amigos queridos. Tchau e bença!

Gábis: Eu olhei, li…

Gábis:
Eu olhei, li… e acho que entendi. Entretanto, não sei (tenho) o que dizer, se é que há algo a ser dito. Nem sempre mostro o que vejo. Nem sempre mostro que vejo ou sei como mostrar.

Lendo, lendo, lendo… Faz

Lendo, lendo, lendo…
Faz duas semanas que eu não leio DragonLance. Ótima oportunidade pra ler e mandar este bode em que eu me encontro pro espaço. :)))

E minha mãe ligou do supermercado e vai trazer chocolate meio-amargo. NHAM!

[desabafo mode on] Não,

[desabafo mode on]
Não, eu *não* tô legal! Let’s face it.

Muita merda acontecendo ao mesmo tempo pra eu poder dizer que está tudo bem. Primeiro a minha carteira “some” sem dar pistas, em plena segunda-feira de manhã, dentro do Instituto de Artes. Dinheiro — que tá me fazendo falta —, talão, cartões, documentos, camisinha, tudo se foi. Tendo que ir pra São Paulo trabalhar e um PUTA trabalho fazendo BO, cancelando cheques, bloqueando cartões — isso sem falar no fato de que eu *gostava* daquela carteira. Minha aula de música de câmera, cacelada. Minha aula de canto, perdida. Minha aula de regência, pra cucuia. Muito ensaio pré-concerto da orquestra de cordas dedilhadas e eu tendo que manter a linha e dar mais energia do que eu tinha. Conversas desagradáveis, porém, necessárias. Estresse no poupa-tempo tentando tirar 2as. vias de RG e habilitação que não ficaram prontas.

E, como, se não bastasse, hoje eu bato o carro voltando pra casa em uma situação, no mínimo, imbecil!

PASSA, URUCUBACA! PASSA!!!

Se alguém tiver alguma boa oração anti-urucubaca, por favor, me avise. E me desculpem aqueles com quem eu por(des)ventura peguei pesado.
[desabafo mode off]

Durmo feliz. Minha semana

Durmo feliz. Minha semana foi (quase) salva pela presença de velhos amigos novos e novos amigos velhos hoje, durante e após o Gota d’�?gua. Meu santo é forte, mas não é de ferro e eu precisava disso.

Conheci pessoalmente gente muito legal, entre eles a Kika e o Mau Mário (é Mário, vi no Gábis — era com ele que a gente tava falando de bolinhas tailandesas? Er… deixa prá lá) Eu adorei vocês, viu? Kika, vamos *fazer* almoço, viu?

, você fez falta.

E antes de ir

E antes de ir trabalhar, dedico músicas para três pessoas blóguicas que foram essenciais para a sobrevivência esta semana:

ZelLa Forza Della Vita, cantada pelo Renato Russo.
Quando sentirai
che afferra le tue dita
la riconoscerai
la forza della via
que ti trascinerà con se
che sussurra intenerita:
“guarda ancora quanta vita c’è!”

Marcelo, o doido — A Sagração da Primavera, Igor Strawinsky.

Victor YouthDimmi Che Vuoi Seguirmi – ópera La Rondine, de Puccini, cantada por José Cura.
É muito lindo o que ele escreve. Fez bem pra mim essa semana.

Vocês querem saber como

Vocês querem saber como foi a minha semana? Bom, eu vou dizer mesmo assim :) Poderia dizer que foi uma bosta, mas seria simplista, incompleto. Portanto, vou explicar em uma imagem alegórica.

Digamos que a semana é uma corda bamba. Eu, malabarista nato, carrego equilibrados pratos, xícaras, cadeiras, malabares, coros e orquestras, ensaios e concertos. Tudo meticulosamente equilibrado, organizado, planejado. Eis que, ao pousar meus firmes pés na semana e dar os primeiros passos, alguém dá uma estilingada na corda e a onda começar a pulsar pra lá e pra cá, derrubando xícaras, aulas, tudo pelos ares. Mas eu não caio. Não posso. Agarro-me a corda enquanto seguro, nos dentes, os malabares, orquestra e coro e sigo pelas ondas. No chão, algumas coisas que eu vou ter que pegar depois. Chego exausto ao outro lado. Quebrado, mas chego. Faço gestos obscenos pra semana que balança, viro e sigo adiante. É isso. Aaah, mas se eu pego quem estilingou minha carteira…

Ah, sim! Fui ver

Ah, sim! Fui ver minha mãe cantar no grupo que ela canta no Coralusp. Tô cada vez mais orgulhoso. :)))

E o fim de

E o fim de semana tá acabando… e eu tô fazendo tudo o que devia e não fiz, agora. :-\ Mas, tudo bem, foi tudodebom. Alberto esteve aqui conosco — embora Norbies insista que o nome dele é Alfredo — em asilo político o fim de semana todo. Isso, considerando que ele é mineiro, é um feito! :) Mas como a gente é tudo sangue-bão, ficamos todos felizes. :) Comemos, saímos, dormimos, comemos, dançamos, comemos e… comemos. Vou passar a semana só com alfafa! Churrasco, macarronada, pizza e brigadeiro pra um fim de semana só é um pouco demais. :P Recusei a tortilla de hoje com dó no coração por motivos universitários, que droga. A tortilla, a companhia insubstituível de Zel, Marcelo, Gábis e Ed, o papo, a preguiça.

Ed e Gábis tão de sacanagem comigo — vocês dois parem com isso! Que acinte… ;-)

Zel está cada vez mais soprano ligeiro e evoluindo rápido. Palavras de Alberto: “Gente! Ela é muito ligeiro.”

Enfim, é isso, eu acho. Tem mais uma coisa estranha, um sentimento misto de despedida, pré-saudade e uma carência sem alvo definido que tá infuenciando o repertório do CD player. Acho que é porque passamos o fim de semana muito juntos ou porque eu comi demais. Tanto faz. A rotina da segunda se encarrega de mostrar se eu devo me preocupar com isso ou não. Vi gente demais, dancei demais e acho que isso mexeu comigo.

Olha só que coisa

Olha só que coisa engraçada…

Hoje eu sonhei com uma pessoa. Eu só tenho imagens do sonho na minha cabeça, não havia muitas palavras no sonho. Já abraços, beijos, sorrisos, risadas e olhares bobos, foi aquela festa. Acordei feliiiiiz, sorridente, assobiando, leve. Só tem um probleminha, eu não tenho a *menor* idéia de quem seja a bendita pessoa! Nunca vi na minha vida — acho — exceto nesse sonho. Deve ser um presente de dia das crianças onírico.

HA! Só falta agora eu me apaixonar por um sonho. EPA! Peraí… xiii… eu faço isso todos os dias da minha vida, só que meus sonhos nunca tiveram forma de pessoa. Eu me apaixono pelos meus sonhos e transformo eles em projetos, só que o ato-divino-da-transmutação-da-minha-própria-costela eu ainda não aprendi a fazer, não.

FODEU! Quem sabe eu não aprendo isso num próximo sonho? :)

EEEEEEEH!!! Gábis voltou! Meu

EEEEEEEH!!! Gábis voltou! Meu fratello não morreu, não. Está vivo, lindo e louro — não, peraí… louro é o Magrelo. Tô com uma saudade desses dois que vocês nem imaginam. Quero almoçovinhomassagem este fim de semana, hein? Domingo, que tal? :) Todo mundo junto, praticamente um suruba. Zel, Marcé-lô, e o coitado do Alberto também que vai estar com a gente em Sampa esse feriado. Ah, e o Nor bem que podia dar as caras já que *eu* não o vejo já faz mais de mês e nem sabia que algo tinha acontecido com a mão dele. Aliás, o que foi que aconteceu mesmo?

Gentem! (Blé!) Tava numa

Gentem! (Blé!) Tava numa aula sobre a cultura e formação do povo indiano lá na cênicas — não perguntem, eu fui parar lá por acaso :) — e descobri uma coisa linda. Vocês sabem qual é o significado da palavra conversar? É girar junto. É perfeito!

Zel, olha pra mim no Houaiss o que é que o véio diz?

Zel tem razão, é

Zel tem razão, é muito melhor conversar ao vivo, tête à tête. É muito mais instigante. De qualquer forma, eu tinha que dar o meu recado porque o que eu andei lendo me deixou muito assustado com a pobreza de pensamento. Ah, que é isso?! Detesto mente pequena. :P

E por falar em esclarecimentos, eu tenho uma informação sobre a qual eu não tenho certeza, mas depois eu confirmo. Me parece que Wagner foi o primeiro a colocar a orquestra num fosso, tirando-a das vistas do público. É bem capaz. Assim como foi nessa época que a iluminação da platéia começou a ser apagada, o que hoje é o normal pra nós.

Pipou, vocês não têm noção — senso de loção, segundo nossa amiga Flor — da baderna que era uma apresentação de ópera nos idos de Mozart! O pessoal ia lá era pra comer, conversar, desfilar vestidos, tocar o puteiro e, eventualmente, assistir às árias principais.

Muitas das pequenas óperas — no tamanho e não na qualidade — que conhecemos hoje, inclusive, eram intermezzi de outras peças maiores. A Flauta Mágica, por exemplo, não era uma ópera séria (e ainda não é, convenhamos), apesar de toda a sua qualidade musical, toda a sua simbologia e o caralho. Quem viu o filme Amadeus deve se lembrar que aquilo era entretenimento para o povão. Nesse ponto, o filme é fiel.

D.i.l.e.t.â.n.c.i.a Já dizia o

D.i.l.e.t.â.n.c.i.a
Já dizia o pai-dos-burros-mor, seu Houaiss:

diletante adj. 2g.s.2g. (1868 SIl nº397 p.3170) 1 obsl. que ou quem é grande aficionado por música; melômano 2 p.ext. amante das artes e da literatura 3 que ou quem pratica uma arte, um ofício, etc. como um passatempo, e não como um meio de vida 4 pej. que ou quem mantém uma atitude imatura, de amador em relação a normas de ordem intelectual ou espiritual ETIM it. dilettante (a1535) ‘que ama, que dá prazer, (1681) que cultiva uma arte, uma ciência ou dedica-se a algum esporte por prazer, sem fins lucrativos, (1759), a quem falta experiência, perícia’, part.pres. de dilettare ‘dar prazer’, do lat. delectare ‘atrair, afagar, deleitar, encantar, recrear’; ver laç-; f.hist. 1873 dilettante; a datação é para o adj.

Agora, pode alguém, por favor, me dizer qual o problema em ser diletante? Ser diletante simplesmente completa nossas vidas. E tão mais completas elas serão quanto mais diletantes formos. Essa história de que cada um deve fazer apenas aquilo no qual é perito, me desculpem, mas é realmente muito fora de moda. Que que há? Eu jamais seria um músico hoje — e eu sei muito bem o que eu faço — se não fosse diletante. E do outro lado do espelho, se não fosse diletante, eu jamais teria um blog.

O mundo tá cheio de diletantes muito bem sucedidos. Vejamos…

Paulo Vanzolini. Biólogo, médico formado, ex-diretor do Museu de História Natural da USP e… excelente compositor da música popular brasileira.

Camerata Fiorentina ou Camerata Bardi. Foi formada por nobres e músicos que se reuniam na casa de seu anfitrião, Giovanni di Bardi, para discutir poesia, música e ciências. Quer mais diletante do que isso? Pois bem… no período pré-barroco da história da música, foram eles que lançaram o movimento que levou às primeiras experiências em monodia dramática. Em resumo, a forma como muitas óperas foram escritas, com recitativos e árias bem definidas — forma que durou até o romantismo de Wagner —, a estrutura de melodia acompanhada, em contraposição com a escrita extremamente polifônica da renascença, que serviu de base para o estilo barroco surgiu por puro diletantismo.

E por falar em Wagner…

Richard Wagner, compositor alemão, famoso por ter desenvolvido em suas óperas todo um conceito de drama musical, e motivos condutores, ou leitmotive, concebeu e projetou, ele mesmo, um teatro em Bayreuth, sede do festival pelo qual ele ansiava para apresentar o ciclo completo de O Anel dos Nibelungos, formado por quatro óperas (O Ouro do Reno, A Valquíria, Sigfried e O Crepúsculo dos Deuses), totalizando cerca de 18 horas de música. O teatro do festival de Bayreuth impressiona justamente porque seu projeto privilegia e conduz o olhar do espectador diretamente para o palco. Na concepção de Wagner, até a orquestra fica oculta da vista do público no fosso — e é uma orquestra imensa! É um projeto que impressiona pela arquitetura e pela acústica — área, inclusive, que muitos engenheiros, ainda hoje, não dominam.

Portanto, no que diz respeito à musica, o diletantismo impera, hoje e sempre, ainda bem. O especialista, muitas vezes, tende a ser avesso à idéias outras que as dele e se fecha na sua concepção egocêntrica da verdade.

Aliás, eu adoro aquela anedota que diz que o especialista é aquele que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. Aplicando a teoria dos limites ou dando o passo de indução — ai, que horror, se um matemático vê isso aqui, me mata — o especialista chega ao ponto em que sabe absolutamente tudo sobre absolutamente nada. :)

Fiz uma coisa que

Fiz uma coisa que não devia — mas tinha — e que acabou de destruir o meu sábado: minha contabilidade. A situação é ruim pacas e pode ser definida em duas palavras de efeito: penúria periclitante. Sendo assim, estamos aceitando qualquer tipo de doação, auxílio, vale transporte ou ticket refeição. Propostas indecorosas, favor se dirigir àquele guichê onde está escrito “Dark Room”. Obrigado.

Prum sábado à tarde

Prum sábado à tarde essa foi tudodebom :) UIA! Se eu conseguir isolar a essência “fofa” desse blog eu juro que vou requerir a patente! Quem me vê assim é porque nunca me viu dando ensaio. Regente é um bicho ruuuim…. Né não, Zel?

Diálogo Ela: Hum. Eu:

Diálogo
Ela: Hum.
Eu: Dois, ganhei! :)
Ela: Oie! “:o) Posso dizer uma coisa súbita, ligeiramente descolada e meio desconcertante?
Eu: *HAHAHAHA* Pode.
Ela: Você é muito fofo.
Eu: *HAHAHA* Pronto… ruborizei. Viu o que você fez? ;-)
Ela: Ah, eu avisei.
Eu: Eu sei, mas é inevitável, o que eu posso fazer? Onde você me achou, no blog?
Ela: A Violinha falou do meu blog pra Zel, a Zel me escreveu pra dizer que gostou, eu fui ver o blog das duas e achei você. :o)
Eu: Ah, mas peraí, então eu tô em desvantagem. Eu não sei qual é o seu blog!
Ela: Aí eu li o seu blog. Aí aconteceu algo inédito. Eu já li gente que escreve maravilhosamente bem – Odisseu Kapyn. Já li gente que parece interessante através do blog – Zel, pra citar alguém que vc. conhece. Já vi essas coisas misturadas. Já vi humor, nonsense, obviedades e depressão. Mas é a primeira vez que tenho vontade de agarrar as bochechas de alguém e encher de beijo lendo um blog! (Nossa, juro, Gui, não tô cantando vc. É qeu vc. é muito fofo, mesmo).
Ela: Risos. E não sou maluca também, tá? :o)
Eu: De ruborizado a roxo em tempo recorde… :)

Isso é coisa que se faça com uma pessoa, gente? :))) E não foi mamãe! Ô, moça! Faz assim não…

Xiii… Só agora que

Xiii… Só agora que eu vi que o besta do blogger resolveu detonar com os acentos do meu layout. Com os do post, não, mas com os do layout…

Ô, seus animais! Tem idioma que tem acento, viu? Inferno!

CLARICE Eu vou compor

CLARICE
Eu vou compor uma sinfonia bela
cheia de notas roucas
com minha pena louca
em um pedaço de cetim.

Eu vou cantar uma ária triste
em tom ardente
no seu ouvido dormente
vestido de serafim.

Vou te levantar num abraço
e nesse enlace farto
vou te encher de mim.

Pois és uma menina bela
e fora desta quimera
vives longe assim.

Um beijo, enfim.

Pronto! Agora sim, eu

Pronto! Agora sim, eu tô fodido e *bem* mal pago. Meus caros amigos, podem aguardar um bom sumiço meu bem por um mês porque a única forma de eu sobreviver esse mês é pedindo transferência pro reino vegetal. Vou ficar zen e fazer fotossíntese com as samambaias. Que bosta…

…rapidamente porque eu tô

…rapidamente porque eu tô com pressa e não escrevi niente a semana inteira — tampouco li.

O Victor, que tem esse blog me escreveu elogiando o meu — e é a primeira vez que o relapso que vos fala faz uma citação dessas. Enfim, quase morri de rir com o técnica do moço de arrancar o Ricardo de uma reunião — tu é doido! — e adorei o poster Dancing a Dream que tá no blog dele. Baita pulo! Muito legal, vão lá ver.

O, cielo! Tô eu

O, cielo! Tô eu aqui desesperadamente compulsivamente ouvindo Puccini depois de ontem — canta, tenor, canta até explodir! Ô inferno! E eu tava quase ficando bem. Por que a vida prega peças pelas nossas costas? Por que ela faz dessas coisas com as pessoas?

UIA!!! Eu tô ali

UIA!!! Eu tô ali no layout novo da Zel! No domínio novo da Zel. Tô sim, falando no pé-da-orelha da moça. :) Coisa fina esse layout, hein? Sugestão: Usa outras fotos nas outras páginas (que não estão no ar ainda), biii. A capa de disco, por exemplo.

Saco! Tô sentindo falta

Saco! Tô sentindo falta de falar com as pessoas que eu costumo falar pela rede. Tô sentindo falta de estar com as pessoas. Meu fim de semana parece cada vez mais curto. Tô carente. Tô com calor — interior e exterior. Tô com sono e quero cafuné. *sigh* Daqui a pouco passa.

Quinta-feira, enfim. E esse

Quinta-feira, enfim. E esse Congresso de Iniciação Científica a me encher o sacová! Painel pronto, pendurado, agora é fazer cara de bom-dia-mas-não-faz-pergunta-difícil-senão-te-chuto e tudo bem. :)

Por falar nisso, como o povo das engenharias é exagerado, credo! Tem uns pianéis ali que custaram uns 70 mangos, fácil. Em filme plástico, coisa e tal, coisa fina. Taí, se a minha iniciação científica fosse sobre pinturas — ó o delírio — eu ia fazer o cartaz em formato de quadro, com moldura de madeira e tudo. Aí sim ia ficar show, mas gastar 70 pilas pra pendurar um coisinho de plástico? Tem dó de mim.

E anteontem foi diumtudo

E anteontem foi diumtudo também. :). Tortilhas voadoras, paellas, sangria, vinho grappa e sorvete de limão… nas minhas costas!

Marcééé-lôôô!!! Escuta aqui, ô criatura, saia justa de cu é rola! Não derrames o que não podes lamber!!! :PPP Não! Não pode, não. Não vem com idéia que você não é dois, mas é grande. Zel, que te agüente :)

Ontem foi tudo de

Ontem foi tudo de bom :) Eu e Zel viemos pra Campinas pra ela ter sua aula sazonal com o Alberto e depois irmos até Porto Ferreira — caralho, eu achei que fosse aqui do lado — assistir a um recital de canto onde Alberto cantou. Inferrrrno! Como tem pedágio nessa porra de Anhangüera! TRÊS pedágios de Campinas à Porto Ferreira, que é isso?! Ah, sim, quase ficamos sem gasolina no meio da estrada, aquela coisa.

Enfim, almoçamos tarde pra caralho eu, Zel, Alberto e Vitor e fomos pro recital. Vocês não tão entendendo… era um recital de despedida de uma amiga minha, Juliana, que vai pra Itália. Ela levou uma ex-professora dela, Márcia Guimarães, soprano lírico ma-ra-vi-lho-sa que quase acabou comigo, Zel e Vitor cantando Un bel dì vedremo, da ópera Madama Butterfly, de Puccini. Senhor, o que foi aquilo? Bálsamo sonoro? Inspiração divina? Zel, ao meu lado, em lágrimas. Vitor — meu… coitado — que é um apaixonado por Puccini, sofria do lado da pianista, Carol, também nossa colega, virando as páginas. O menino saiu avariado e disse que nunca mais vira páginas se alguém estiver cantando Puccini. :)

Alberto cantou lindamente — descobri que não sei cantar Tu mami, de Carlos Gomes, ele é que sabe — e Clarice, mezzo-soprano deliciosa foi a Carmen cantando a Habanera. Que voz é aquela? Cheia, quente, doce e picante ao mesmo tempo.

E voltamos. E foi difícil dormir essa noite, pessoas.

E Zel apronta das

E Zel apronta das suas: resolveu fazer paella esta noite. :) É doida…

E eu que não acabei o cartaz que eu tenho que fazer pro congresso de iniciação científica, caralho!

Ai, jisuix… Marcé-lô é

Ai, jisuix… Marcé-lô é doido, gente, cês nuntãointendeindo!

Psiu! Ô, bofedapeituda? Vou te atacar não, nananinanão. Depois você fica tenso e todo o meu trabalho técnicomassagísticovocal vai pelo cano (oops!). *HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA*