Ah, bravo Figaro!

Eu tô recebendo uma enxurrada de e-mails com vírus esta semana. O tal do Klez que o caça-vírus tá rebatendo enlouquecidamente. E o danadinho é safado porque não dá nem tempo de ver o que tem no email. É só clicar que o feladaputa já quer executar. Eu gosto taaaaaaanto de código de execução inserido em e-mail. Queria saber quem inventou essa porra. :-\

Eu estou bem. Calmo e bem hoje. Mas minha intuição apita. Há incêndios. Abro uma exceção, dou uma volta. Fogo. Fumaça ali e acolá. E eu aqui ofereço minha força, como sempre, meu ombro imenso e minha vontade de chorar, coisas que, gracas a deus, eu aprendi. Rezo com fervor nessa manhã de Sol. Que o Sol agora aqueça todos os lugares. Que a Lua com seu acalanto alivie todos os pesares.

Mãe da manhã
(Gilberto Gil)

Meu canto na escuridão
Minha voz, meu amparo
Aro de luz nascente do dia
Brota na gruta da dor
Mãe da manhã de tudo eu faria
Pra conservar vosso amor
A cada ano uma romaria
Uma oferenda, uma prenda, uma flor
A cada instante um grão de alegria
Lembranças do vosso amor
Santa Virgem Maria
Vós que sois mãe do filho do pai do nascer do dia
Abençoai minha voz, meu cantar
Na escuridão dessa nostalgia
Dai-nos a luz do luar

Antes de encerrar meu dia…

Ontem depois que eu cheguei do parque eu tava num estado tão eufórico por causa da festa, mas com todo o resto me esqueci de comentar. Alguém aí às vezes tem a sensação quase elétrica — excetuando-se orgasmos múltiplos — de ondas percorrendo o próprio corpo? É mais ou menos assim, eu tenho que levantar, tenho que pular, dá um arrepio generalizado, o sorriso é inevitável, os zoinho viram…

Er… bem, parece orgasmo mesmo. :) Mas é como se fosse pular um raio da ponta dos meus braços. Bom, na festa eu testo. Recomendo sapatos com sola de borracha, ou então mesma carga elétrica, mas eu duvido. ;)

Boa semana pra todo mundo e até a volta. E quem quiser ir até a FESTA, é só me dizer, mas vá! :-*

*HAHAHHAHAHA*
Acabi de saber que o namorado da minha prima pediu a mão dela em casamento pra minha tia: levou uma serra tico-tico, colocou a mão dela em cima da mesa e perguntou se podia levar. :)

E porque meu fim de semana acabou bem, graças a deus.

“(…)
Cherish is the word I use to
remind me of your love”
(Madonna)

Obrigado, lindinha.

Desenvolvendo… (que aquele Mc Donald’s é um cyber-enganação :P)

Eu e Teca estudamos na mesma universidade, no mesmo instituto e simplesmente não conseguimos nos encontrar. Ela terminando o mestrado, eu no meu esquema relâmpago de vai-e-volta. Tava com tanta saudade dela!

Conversamos o tempo todo hoje e foi bom. Ela falou dos problemas dela e eu dos meus. Falamos um pouco dos nossos planos, seguramos nossas mãos e saímos mais leves — é foda, viu? E consideravelmente mais felizes com o sorvete da Offellê — pecado ao ao qual fui introduzido e agora a introduzo. :)

Mulher, eu não sei como é que você consegue! O mundo pode estar caindo, você pode estar caindo, mas mesmo assim você traz paz. Você tem luz! Não um brilho que cega, mas realmente um brilho de Estrela no céu da noite. Oxalá que eu possa sempre retribuir esse carinho!

ÊÊÊÊÊÊÊ!!! Tô eu e a Teca aqui no Mc da Paulista (eu sei, tem um monte) brincando de internet. Brincando, pq isso aqui tá uma merda. :P Mas é tão bom, tão bom, TÃO BOM estar aqui com ela, conversando, trocando idéias. Eu fico feliz à beça! :-*

Ô fim de semana difícil! Eu passei a semana remoendo e pensando, com a célebre frase d’O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupèry, martelando na minha cabeça: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

É muito cruel essa afirmação! Não sei se concordo, não. Acho que, na realidade, a gente gosta de sonhar dessa forma. Talvez até precise pensar que seja assim, como uma maneira de tirar um pouco de nossas costas o peso de certos desenlaces. Mas o fato é que “enternamente” é muito tempo. E quando não queremos cativar, mas mesmo assim o fazemos? E quando queremos ser cativados? É justo jogar no outro essa responsabilidade? Quem é então responsável pelo cativeiro, caça ou caçador? Isso quando é possível definir quem é quem.

Talvez o único responsável pelo meu cativeiro seja eu mesmo. Mas, tal qual a fera domesticada, não basta abrir a porta da jaula, é preciso reaprender a viver na selva. Confiar nos seus instintos.

Ah! Socorro! Tem um poltergeist aqui em casa! LOL! :)

Quase morri de rir com a minha irmã, coitada. Ela tá meio gripada e dormiu com o vaporizador no quarto. Hoje de manhã foi desligar o bichinho e tomou um baita susto porque a gerinconça cuspiu fogo! É, um vaporizador. É! Isso, água e bicarbonato, duas barrinhas de metal que esquentam a água. Pois é, fogo!

*HAHAHHAHAHHAHAHA*

Não, ela não bebeu.

Meu deus! Cada sonho mais estranho que o outro esta noite. Eu patinando no meio de uma pista de uma estrada serrana — não serra do mar, montanha mesmo —, onde carrões como Porsches, BMWs e Ferraris apostavam corrida, e empurrando um container com… correspondências? Vixe…

Ei! E o hoje é aniversário do Henry! :) PARABÉNS Malungo!!!

Passou. :)

Tempo e artista
(Chico Buarque/1993)

Imagino o artista num anfiteatro
Onde o tempo é a grande estrela
Vejo o tempo obrar a sua arte
Tendo o mesmo artista como tela

Modelando o artista ao seu feitio
O tempo, com seu lápis impreciso
Põe-lhe rugas ao redor da boca
Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista
O tempo arrebata-lhe a garganta
O velho cantor subindo ao palco
Apenas abre a voz, e o tempo canta

Dança o tempo sem cessar, montando
O dorso do exausto bailarino
Trêmulo, o ator recita um drama
Que ainda está por ser escrito

No anfiteatro, sob o céu de estrelas
Um concerto eu imagino
Onde, num relance, o tempo alcance a glória
E o artista, o infinito

EI! Comi chocolate e fiquei macambúzio, inferrrno. Mas como? Quero meu dinheiro de volta. Carência dos diabos. :P

Hora de ir ler um livro. Nessas horas eu queria que o colchão me tragasse e que ali tivesse uma outra dimensão, fluida, que me abraçasse e me envolvesse. Eita! Parece um útero isso. É, é isso.

Tô sozinho em casa — ô dó! Desço ao mercado, vou comprar o pão nosso de cada dia e paira aquela vontade de comer “alguma coisa”. Dou de cara com o quê? Promoção de Danette, 8 por 2 reais. :) Assim fica difícil manter a linha diet!

Bah! E quem é que liga? ;)

Ô, inferno! Eu corro e agora fico atiçado. Adrenalina e endorfina a mil! Encontrei com Docinho no parque — saudade —, mas falamos pouco. Os pulmões tavam ocupados. :) Vim pra casa e agora tô louco de vontade de ir no Skol Beats. Só não vou por falta de verba mesmo. Mas tudo bem, é por uma boa causa: a minha, claro. Minha festa (e da Rê)

Exatamente daqui a uma semana tem a FESTA DO PIRULITO! Uma festa chique, uma festa romântica, uma festa sensual. A melhor festa de São Paulo! ;)

Eu vou, eu vou, pro parque agora eu vou. Pa-ra-ra-tchi-bum, pa-ra-ra-tchi-bum, eu vou, eu vou…” :) Sebo nas canelas!

Fomos eu, Zel e Marcelo ver A Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive) e devo dizer que… bem, eu gostaria de saber o que o David Lynch bebeu quando escreveu o roteiro. :)

Se bem que a interpretação do Marcelo faz sentido… e eu não posso dizer, claro. :) Mas que é surreal, é.

“O problema não é inventar. É ser inventado hora após hora e nunca ficar pronta nossa edição convincente.” (Carlos Drummond de Andrade)

Concordo. Faz dois dias que eu tava tentando lembrar essa frase e o autor. Como é difícil traduzir em texto nosso pensamento. Saber que ele contém tudo o que você pensa (ou acha), escrito da melhor maneira, sem faltar um ponto, uma vírgula. Tudo ali. Tenho sempre a sensação de que nunca acertamos exatamente o que queríamos dizer.

Na página do Aurélio tem uma frase do próprio Aurélio Buarque de Holanda Ferreira que diz: “Definir uma palavra é capturar uma borboleta no ar”. Enclausuramos na linguagem centenas de borboletas todos os dias. Caçamos borboletas em nossos pensamentos. Procuramos aquela com o desenho de asa mais prefeito, o padrão mais simétrico, a cor mais destacada. São tantas borboletas que nessa miríade esbarram-se umas nas outras, perdemos, encontramos, buscamos por horas a fio. Mas quando enfim as capturamos, prendemos suas asas e elas não podem mais v…

Gente… em 1958 a Rua Augusta já tinha esse trânsito?!

Hein? Ah, não… nada não. Sei lá por que perguntei, tava só olhando umas fotos de São Paulo. Impressionante, não?

Faz tempo que eu ouvia essa música de Henry Purcell (1658/9-1695), cantada pelo King’s Singers e nunca tinha prestado atenção na letra (não tenho esse CD, só o mp3). É tão bonita! Ouve aí!

If music be the food of love
(Text by Colonel Henry Heveningham, first line by William Shakespeare (1564-1616), from Twelfth Night)

If music be the food of love,
Sing on till I am fill’d with joy;
For then my list’ning soul you move
To pleasures that can never cloy.
Your eyes, your mien, your tongue declare
That you are music ev’rywhere.*
Pleasures invade both eye and ear,
So fierce the transports are, they wound,
And all my senses feasted are,
Tho’ yet the treat is only sound,
Sure I must perish by your charms,
Unless you save me in your arms.

* Adoro essa frase. :)

Será que alguém tem um monitor de Mac — daqueles com conector mais largo, de 15 pinos — dando sopa, encostado num canto? Tô pensando em dar vida ao Performa aqui de casa, colocar o gravador de CD nele (que eu preciso testar, inclusive) e movê-lo da categoria de acumulador de pó sênior para queimador de genéricos (© Dr. Strangelove) júnior.

Se alguém tiver ou saber onde eu arranjo um adaptador de vídeo (monitor de PC pra Mac velho, super serve. Eu só encontrei o inverso (monitor de Mac velho pra PC).

Recadinho recursivo do coração

Zel, meu amor, não se preocupe, tudo vai bem. :-* Não estou melancólico. Saudoso, talvez, mas melancólico, não. Não hoje, provavelmente não amanhã, talvez não mais. Há muito mais aqui dentro do que eu por vezes consigo demonstrar: muito mais fibra, muito mais amor, muito mais eu.

Até que enfim o Xambeleta criou vergonha na cara e voltou a das as caras. Seje bem vindo! :)

Highlights of the Week

* Formigas, muitas formigas. Eu poderia jurar que há um sistema político e militar sendo instaurado ali e não apenas a sublevação das massas fórmicas. Elas tomarão o poder!!!

* O umbigo aparentemente vai bem.

* Corrida, muita corrida. Resultado: tornozelo fodido. Essa endorfina tá saindo cara.

* Regência, até que enfim! Partitura e batuta na mão e mãos à obra. Menos blablablá em aula e mais trabalho.

* “Canteeeeei, canteeeeei. Nem sei como eu cantava assim…” Mas é bom eu descobrir porque a professora gostou e vai querer bis semana que vem. Tomara que baixe o mesmo santo. :)

* Possibilidade de novo trabalho. Bom, isso bom.

Back to Sampa City…

Graças a deus… não tenho saco de ficar em Campinas, não. Na boa, mas ô cidade chata. A Unicamp podia ser em Sampa: Unisampa. :P

Coisas a serem ditas, algumas aqui e outras, definitivamente, não. Todas serão ditas porque eu não consiiigo. Co-mu-ni-ca-ção. Mas, porém, todavia e entretanto, só quando eu chegar em casa que a casa-da-luz-vermelha-da-moça-pirulita está em festa. Festa light, se é que isso é possível. ;)

Mas não é pra isso que eu passei aqui. Hoje é aniversário da Renata! Ela, a menina-pirulito, a miss “deep lick” (ui!)!

Lindinha, um beijo enorme pra ti. Depois eu entrego ele ao vivo, OK? ;)

Olá, olá…

Marcelo, melhor você não massagear meu umbigo, não. “gradcido”, mas… eu tenho cócegas. Não bom, não bom… ;)

** Resolução Normativa No. 3483G7-491/2002 e ¾ **

Doravante e por tempo indeterminado fica decretado que eu vou dar um tempo nesse jeito blog de ser. Tá uma merda, sejamos realistas. Ler tá me fazendo mal, escrever não tá ajudando. Nem tudo desce facilmente. E como o clique do mouse é mais rápido do que a minha prudência, eu resolvi que, pelo menos durante a semana, enquanto eu tô em Campinas, é tempo de desconectar. Isso eu consigo. No fim de semana eu volto, passeio e pronto. Ou não, como diria Caetano.

Quero preservar o que há de melhor em mim. Tem muita coisa boa aqui dentro que eu deixei arrefecer e ninguém mais vê. Ninguém não, mas eu sinto que deixou de ser valorizado, notado, percebido. Até por mim. É todo um processo, uma coisa meio Fênix, sabe? (Se alguém cantar “Como uma deusa…” morre! :P) Já falei demais, mas assino embaixo.

EI! Saio de órbita, mas tô vivo! Os comentários chegam, o pombo-correio tá aí a postos, o celular funciona — com fé em Saint Graham-Bell — e eu faço muito gosto. Sou um ser sociável por natureza, não tenho vocação para eremita.

Quem não anotou na agenda, ANOTA, porra! Dia 03/05, aniversário deste ser cantante. Dia 27/04, FESTA DO PIRULITO! Gostaria de conhecer também as pessoas que falam comigo e eu nunca vi. Vai ser duca. :) Eu sou duca.

E tenho dito.

Vamos lá…
*chacoalha* *chacoalha* *chacoalha* *joga* …………………………. MASSAGEAR.
*chacoalha* *chacoalha* *chacoalha* *joga* …………………………. UMBIGO.

Hmmm… é isso aí. Bem self, não? Mas é nessa que eu vou essa semana. Massagear o meu umbigo em Campinas que ele tá doidinho.

Tô eu aqui pensando com os meus botões se vale a pena eu ir no Skol Beats ou não. Zel não vai mais, Gábis e Ed, nao sei. Rê talvez… Eu tava bem no pique de dançar, dançar, dançar até cair, mas com galera.

Sei lá, quinta eu resolvo.

A partir de agora os textos das trilhas ficam ali no topo da coluna do lado.

Nascida em Roma, Cecilia Bartoli estudou canto no Conservatório de Santa Cecília, na capital italiana, enquanto, ao mesmo tempo, era ensinada e acompanhada pelos seus pais, Silvana Bazzoni e Angelo Bartoli, ambos cantores pofissionais.

Particularmente famosa por sua voz de mezzo-soprano coloratura e suas interpretações de Rossini e Mozart, destaques da sua espetacular carreira incluem o papel de Rosina (Il Barbiere di Siviglia), o papel título de La Cenerentola, Zerlina (Don Giovanni), Despina e Dorabella (Così fan tutte), Cherubino (Le nozze di Figaro) e L’anima del filosofo, de Haydn.

Nesta trilha, entretanto, ela canta uma ária de seu disco de 1990, Arie Antiche, onde interpreta, como o nome diz, árias antigas dos séculos XVII e XVIII. Caro mio ben, de Giuseppe Giordani (1751-1798) é uma ária que encanta pela delicadeza de interpretação, mostrando que Cecilia Bartoli não sabe fazer só coloratura.

Sim, eu sou seu fã desvairado.

Muito bem, vamos colocar ordem na casa e acabar com esse processo verborrágico.

1o. item: Trilha do blog.
2o. item: Texto da música da trilha.
3o. item: Resoluções normativas.

Eu tô com ciúmes, caralho! Agudo, pungente. Socorro! O que eu faço?! Não tive ciúmes antes, por que raios tinha que ter agora?! Não quero. Não posso. Não é justo isso… eu tô cansado. Chega!

Pronto. Tá falado. Bate pra subir!

E eu corri tanto, mas tanto que tô cas parte interna das cocha assada. Gordo é foda! Leva os pernis pra passear em short largo — bermuda de lycra é uma coisa que eu não me permito, nem fodendo — e se estrepa. A besta.

Mas, como disse a Zel, vale pela endorfina. Já que sexo não tem jeito, a gente corre. Vai pelo método mais penoso. Haja sola!

Almoção absolutamente família. Ou seja, no meu estado, um porre. :) Tô sem espírito. Mas a comida é sempre de primeira: macarronada de vó, do molho à massa, vinho tinto seco, frango assado no braseiro. Isso é tão família italiana, meu deus!

Tomando um vinhozinho pra abrir o apetite e clarear (ou não) as idéias. Vai vendo…

Sonhos com crocodilo, sexo, blog e icq… Não necessariamente nessa ordem, não necessariamente relacionados — o crocodilo, por exemplo, não era meu tipo. :P

Eu não bebi… Renata, você tem certeza de que aquilo dentro do pastel era orégano?

Eu não tô muito legal, definitivamente. Quero colo.

Oooookay… já entendi! Chega de testes por hoje. Eu não precisava dessa ironia cibernética.

Which tarot card are you?

Meu deus, como eu sou geek!

Which Computer Component Are you?

Olha lá! Eu adoro tempestade (e esses testes)!!! :)

Which “Natural Wonder” are you?

Aliás, essas coisas de forças da natureza mexem comigo.

Meu! E não é que a Rê pilota o fogão mesmo? Impressionante. ;)

Mas é na poesia inglesa que eu vim parar. Salve King’s Singers!

I have loved flowers that fade
(Gerald Finzi)

I have loved flowers that fade,
Within whose magic tents
Rich hues have marriage made
With sweet unmemoried scents:
A honeymoon delight,—
A joy of love at sight,
That ages ina an hour:—
My song be like a flower!

I have loved airs, that die
Before their charm is writ
Along a liquid sky
Trembling to wlcome it.
Notes, that with pulse of fire
Proclaim the spirit’s desire,
Then die, and are nowhere:—
My song be like an air!

Die, song, die like a breath,
And wither as a bloom:
Fear not a flowery death,
Dread not an airy tomb!
Fly with with delight, fly hence!
‘Twas thine love’s tender sense
To feast; now on thy bier
Beauty shall shed a tear.
(Robert Bridges)

Poeticamente fica tudo tão perfeito.

Mas essa quem invocou essa foi Zel que, junto com Gábis, tem me agüentado nessas horas. Eu não sei o que seria de mim sem vocês dois.

Anos Dourados
(Tom Jobim – Chico Buarque/1986)

Parece que dizes
Te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes
Te ligo afobada
E deixo confissões
No gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor
Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado
Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
E desconcertante
Rever o grande amor
Meus olhos molhados
Insanos, dezembros
Mas quando me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Mas nada disso me exprime com precisão. Muito menos eu.

Essa música me dá arrepios. Cantada pelo MPB-4, então, me dá uma tremedeira. Acaba comigo. Mas ela vem com muita força — como elas sempre vêm — à minha cabeça.

Cálice
(Gilberto Gil & Chico Buarque – 1973)

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

De muita gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

Já que é pra comunicar, deixa eu dar um basta no momento abuso que ninguém tem nada a ver com isso — e eu vou me arrepender depois. De agora em diante eu vou concentrar minhas forças na maravilhosa, na bombástica, na melhor festa de São Paulo! :)

FESTA DO PIRULITO

Quem quiser vir no meu aniversário e da Rê e AINDA não sabe onde fica a casa da Zel, me escreve.

Esse convite do Weno tá do caralho!

HAHAHAHAHAHAHA* (o vulgo sorriso amarelo)

“Mercury, the planet of communications, moves into Taurus. Like magic, thoughts and concepts will flow so freely and be so easy to articulate that it may seem as though someone removed a block of lead from between your brain and your mouth. Since “be fruitful and multiply creatively” is your middle name, maybe you should hire a scribe.
Today’s star rating: ***”

É piada, né? Só pode ser… :P

Como diria minha sábia amiga Fernanda, tem dia que a noite é escura!

Já não bastasse a noite em completo abuso, somos parados eu, Gábis e Ed no carro pela polícia em plena Consolação. Aaah, dá um tempo! E ainda queria dinheiro. HA! De onde cara-pálida, de onde? :P

Que é, vai chover na minha cama hoje também?

Eu só sei que eu vou dançar. Bate pra subir!!!