Ah, bravo Figaro!

Vou dar uma de Super Geek e brincar um pouco de atualizar meu servidor. Vou ficar fora do ar. ;) Não, não precisa, mas é tão legal! Ah, minhas raízes computeiras, né?

Não bebemos do vinho, mas o coração voltou transbordando, meu deus! Quente é a melhor definição para a companhia dos meus irmãos. Não dá pra dizer, mensurar ou ponderar o quanto eu devo como ser humano a esses dois. Dói só de imaginar meu mundo sem eles.

Zel, eu sabia que você tava tomando conta de mim. Te agradeço com toda a minha vida.

Gábis, a sabedoria do teu abraço é a bonança do meu mar.

Hoje minha cama é mais quente, meu travesseiro, mais fofo, meu brilho, mais forte, meu espírito, mais leve, meu peito, mais nobre e meus pés, mais firmes. Hoje eu sou mais bonito pela luz dos olhos teus.

…

Ah, sim… peguei ela no trabalho, fomos ao shopping, conversamos, passeamos (ela comprou), comemos (ela pagou, LOL!), fomos pra casa, conversamos, abracei muuuuuuito e fui embora. Agora vocês misturem essa brevidade com a eternidade logo acima. Peguem as paralelas e juntem elas no infinito. Voilà!

Gábis soltou um “como você tá bonito!” de forma tão espontânea a hora que me viu que a ficha só caiu a hora que eu tava indo embora. :)

É a poesia dos teus olhos, fratello.

Senhor! Minha irmã-linda andou lendo meus pensamentos! Colocou Clara Nunes pra tocar no som da sala. Que arrepio! =) Como essa mulher canta!

Conto De Areia
(Romildo/Toninho)

É água no mar
É maré cheia ô
Mareia ô, mareia

Contam que toda tristeza que tem na Bahia
Nasceu de uns olhos morenos molhados de mar
Não sei se é conto de areia ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia pra gente contar
Um dia morena enfeitada de rosas e rendas
Abriu seu sorriso de moça e pediu pra dançar
A noite emprestou as estrelas boradas de prata
E as águas de Amaralina eram gotas de luar

Era um peito só
Cheio de promessa era só

Quem foi que mandou o seu amor
Se fazer de canoeiro
O vento que rola nas palmas
Arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas
de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar

Adeus, amor
Adeus, meu amor não me espera
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros
de minha senhora
Desfia colares de conchas pra vida passar
E deixa de olhar pros veleiros
Adeus, meu amor, eu não vou mais voltar

Foi beira-mar, foi beira-mar quem chamou

Só que isso é música pra um certo deus olímpico cantar. Não, credo! Não canta, não. :P A música é linda, mas a letra é triste que só. Bate pra subir!

Ei! Sabe o que eu vou fazer hoje? Eu vou pra casa da Zel, sabe? É que eu tô morrendo de saudades dela, e do Gábis, e do Pixel e da Didi, e do Marcelo e do Ed, mas um foi pra Floripa e o outro acho que não vai estar lá, não. Sinto saudades do Nor, também. Será que ele aparece pra eu dar um feliz aniversário pra ele? Sinto mais saudades também, mas a gente vai assim, aos poucos.

Vou levar a garrafa de vinho tinto português que eu ganhei no meu aniversário porque ela tava lá no armário esperando o primeiro momento especial. Vou levar meu coração que tava ali na janela tomando ar e ficou saudoso também.

Eita! Cadê o Sol que tava aqui? Sumiu! Ah, tava me animando pra ir correr um pouco…

Momento Fantasma da Ópera

Porque eu tenho que dar vazão a esse romantismo, esse jeito século XIX de ser. Essa coisa tão linda, tão forte, tão humana, tão viva! Tão eu, enfim. Tão tantos por aí. Porque eu tô bem. :) E porque eu tô ouvindo esse CD no último volume e cantando como um doido, deliciosamente pela casa. ^o^

Think of me,
think of me fondly,
when we’ve said
goodbye.
Remember me
once in a while —
please promise me
you’ll try.

When you find
that, once
again, you long
to take your heart back
and be free —
if you
ever find
a moment,
spare a thought
for me…

We never said
our love
was evergreen,
or as unchanging
as the sea —
but if
you can still
remember,
stop and think
of me…

Think of all the things
we’ve shared and seen —
don’t think about the things
which might have been…

Think of me,
think of me waking,
silent and
resigned.
Imagine me
trying to hard
to put you
from my mind.

Recall those days,
look back
on all those times,
think of the things
we’ll never do —
there will
never be
a day, when
I won’t think
of you…

We never said
our love
was evergreen,
or as unchanging
as the seas —
but please
promise me,
that sometimes,
you will think
of me!

Libertas quae sera tamen

O auto-conhecimento liberta. Muitos podem te dar a chave, mas só você pode abrir seus grilhões.

Ai, ai… amar é tão difícil! Não, não é. Amar é muito fácil pra mim. Exercitar esse amor é que, pelo visto, é o problema. É foda!

Bom dia pessoas. :) alguém avisa minha irmã-macaca que tirar cravos das costas dos outros é uma atividade primitiva. LOL! Tô escervendo aqui e ela me cutucando. :P

Olha o sonho (depois de muita coisa pensada ontem de noite):

Eu tô em uma praia com parentes e amigos de família. Acho que é Boiçucanga, em São Sebastião, onde eu já fui tantas vezes, mas tá muito diferente. Tô no mar nadando e o tempo fecha, mas não chove nem venta, o Sol some e vira noite como se alguém tivesse apagado a luz. E aí é que fica estranho pois o mar é que fica brilhando como se fosse o céu. A água fica absolutamente límpida, transparente, quase invisível, sem fundo e da profundezas vem a luz do céu, azul-celeste, a luz do dia passa a vir do fundo do mar. É como se agora o céu estivesse embaixo e eu tô nadando nele. A hora que eu percebo isso e olho pra baixo eu acordo.

Alguém arrisca uma interpretação? Iluminação interior, talvez? ;)

Aleatório é pouco!

Ok. Chega de bobagem. Hora de fazer naninha.

Não, Zel… Sandy não, pelamordedeus! :P

“(…)
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
As senhoras e os senhores
E os guardas e os inspetores
Fossem somente crianças”

E alguém pode me explicar o que um marmanjo, uma pessoa crescida, ex-matemático, músico, taurino, chique como eu tá fazendo ouvindo Os Saltimbancos a essa hora?

Hein? Eu sou baixinho, né? Ah é… então eu posso! ;P

“… quero cantar na ronda, na crista da onda.” Quem sabe de que música é esse trecho?

Meu deus! Como essa frase é verdadeira (além de ser poética)!

Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra. (Malachy McCourt)

Vi na Zel que recebeu da Rê.

Eu não gosto nem um pouco de rancor, e é claro que eu tô falando de mim, de rancor meu. O dos outros, o que é que eu vou fazer? Cada um bebe o veneno que quer. E olha que no meio artístico tem gente rancorosa, viu? Ta cheio! Ah, não guardo, me faz mal. Acredito muito mais na dualidade verdade-libertação. E, em homenagem ao 13 de maio (que eu nem vi passar): alforria.

Minha bermuda tá caindo… lalarilalaaaá! =)

Tem realmente uma grande-pequena-criança aqui dentro de mim. Ainda bem!

Coral dos Bichos
(Tatiana Belinky)

Certo dia luminoso,
Num ambiente harmonioso,
Bichos mansos e ferozes
Levantaram suas vozes
Pra formar belo coral
Com a voz de cada qual.

Nomearam pre regente
O Macaco inteligente,
Que, por ser muito esperto,
Logo quis ouvir de perto
Cada membro do conjunto
(Separado ou tudo junto),
E mandou pra começar,
Cada um se apresentar:

Mostrar sua voz e jeito
E soltar seu “dó de peito”,
Pra quando for cantar
Já saber o seu lugar.
E os bichos dizem: “Sim!”.
E se mostram logo, assim:

– O meu lugar já está no papo! –
Com voz de baixo coaxa o Sapo.

– Mais forte é minha canção! –
Ruge furioso o Rei Leão.

– Cantar no coro é pra quem pode!
E eu bem que posso! – berra o bode.

– Eu sou cantor de fino trato! –
Ronrona e mia o Mestre Gato.

– Cantar é minha vocação! –
Esganiçado, late o Cão.

– Cantar faz bem até pro pêlo!
Eu sei! – blatera o Camelo.

– Eu sou tenor, dos bons de fato! –
Guincha, todo dengoso, o Rato.

O Porco grunhe: – Eu sou suíno,
Mas ser cantor é meu destino!

– Vou pro coral, vou triunfante! –
Brame orgulhoso o Elefante.

– Estou no coro, ora veja! –
Dona Galinha cacareja.

– Minha voz ganha concurso! –
Todo vaidoso, urra o Urso.

– O meu cantar vai deleitá-lo! –
Relincha alegre o Cavalo.

– Mas minha voz é mais formosa! –
Silva a Serpente sinuosa.

– A voz que é minha não é fraca! –
Muge animada a dona Vaca.

– Meu canto é que é extraordinário! –
Trina e gorjeia o Canário.

– Cantarei se me der na telha! –
Bale manhosa a dona Ovelha.

E outros mais se rebolavam,
Se exibiam, se gabavam,
E o Macaco viu, perplexo,
Que a cantoria assim, sem nexo,
Em vez de coro e harmonia
Só ia dar… cacofonia!

Por isso é que – notícia triste! –
Coral de bichos… não existe!

Não! Essa é ótima! Só Enrico pra achar essas coisas. :P

Eu sou uma pessoa qeu conseguiu almoçar hoje (15 minutos)! U-HU!!! :P

E decidi dar início à campanha vem ni mim que eu tô facinho. LOL! Mentira… não é bem assim. É maisoumenos assim. ;) É o que for, sei lá!

E deixa eu ir pra aula assinar lista, pelo menos. :P

E hoje meu sono foi (bem) conturbado e carimbado com um sonho erótico. Erótico não, por-no-grá-fi-co mesmo! E com alguém que eu não conheço, nunca vi. Acordei no meio da noite com aquela paudurescência inconsolável. Ainda bem (ou não) que eu tava sozinho. O resto da noite foi uma longa profusão de imagens.

Mais um.

Terça
Por tópicos:
1- Tive um sonho acalentador que eu queria ter escrito ontem. Sonhei que dormia abraçado com alguém. Aliás, alguéns, várias pessoas que eram uma. Cada vez que eu olhava tinha um rosto amigo sorrindo pra mim e eu mergulhava a cabeça em seu peito e era feliz. E cantavam pra mim. E eu cantava, acho — será que vi meu próprio rosto ali também? E dormia abraçado. Dos rostos, vários conhecidos e alguns desconhecidos. Rostos que eu criei para pessoas queridas e ainda não-conhecidas, não tocadas. Muito amor. Acordei leve e queria ter compartilhado isso ontem, colocado meu colo aqui, com mais força, com mais vontade, com mais eu. Faço agora. :)

Obrigado, Domi. Não foi dessa vez que virei bruxo. ;)

2- Distância. … tchau, goodbye, auf widersehen (lembram da musiquinha da pulga, da Arca de Noé? Adoro!) Fiz o que pude e o que não podia. Tempo.

3- Falei com Zel no ICQ — saudade profunda. Temor. Falei com Domi. Falei com Allan. Ansiedade.

4- Gábis, desculpa. :-*

Muito bem, vamos por partes, como diria o velho Jack.

Segunda
Silêncio. A maldita porra do silêncio. Insistência. A maldita porra da insistência. Desistência. Ponto. Corri uns 5Km, cansei, acabou a segunda.

Aviso aos navegantes, atlântico sul, Brasil: a gente tava por aí, dando um rolê, acertando de pagar essa… birosca que a gente esqueceu. Er… de novo. :P

Legal. Só que hoje eu não vou ter tempo de escrever. Se bem que… tempo… é um conceito bem relativo. ;)

…voltamos com nossa programação normal.

Arf! Arf! Arf! O vício, o vício… my precious! >;-)

E eu não consigo olhar meu email… eeê laiá! :P

Merda! Acho que perdi meu anel e acho que foi na festa da Balla. O único anel que eu uso, presente do fratello. Que droga! :(

Bolachentos do meu coração, se algum de vocês por acaso souber do paradeiro de um anel de prata largo com umas inscrições em sânscrito, plis, me avisem.

Ih, não falei nada do dia das mães. Na verdade eu queria era homenagear a mãe que cada um de nós carrega. Valorizar essa força protetora que a gente tem no peito e chama de espírito materno. Essa coisa zelosa. Eu, pelo menos, tenho muito. :)

Por que me dá vontade de cantar/vocalisar a essa hora? Eu devo ter pobrema :P

Google, meu velho Google… a gente vê que o teu algorítimo de busca é realmente uma coisa esdrúxula. Chegaram até aqui procurando “foto dos asquelmintos”. Eu ia até colocar uma aqui pro cidadão não perder a viagem da próxima vez, mas não achei nenhuma. :P

Eita fogo que não passa, inferrrno! No tempo dele dava-se um jeito nisso fácil, fácil. E com eficiência, diga-se de passagem. ;)

Ah, não! Xô memórias, imagens! Sossega leão! Deixa eu pensar em… partituras… movimentos migratórios… o movimento das esferas celestes! Isso! LOL! A intangibilidade dos espectros de luz! :P

Quando é que tem festa de novo, hein? >;-)

Perfeito! ;)

Da arte da trepada ou
Do bem fazer na cama
(Lúcia Nobre)

Bom trepador
não é naïf
pau em riste

Bom trepador
pau alado
namorado

Bom trepador
mil bocas e mão
Sherazade do tesão

Bom trepador
uiva sussur
ra urra

Bom trepador
não come
degusta

Bom trepador
não chupa
sorve

Bom trepador
beija beija
beija-flor

Bom trepador
seus três sexos
num amplexo

Bom trepador
l’amour toujours
uma trepada

Bom trepador
se trepa
flecha

Bom trepador
na árvore
floresce

Bom trepador
desfruta
desfrutado

Bom trepador
macho, gay ou bi
um colibri

Bom trepador
nem bom nem trepa
é poeta

Sugar e ser sugado pelo amor
(Carlos Drummond de Andrade)

Sugar e ser sugado pelo amor
no mesmo instante         boca milvalente
o corpo dois em um         o gozo pleno
que não pertence a mim nem te pertence
um gozo de fusão;o difusa transfusão
o lamber o chupar e ser chupado
        no mesmo espasmo
é tudo boca boca boca boca
sessenta e nove vezes boquilíngua.

Agora, como é que pode o cidadão aqui encher a lata — e nada de ressaca, eu não entendo — e não se atracar com ninguém? Pior, não dar em cima de ninguém. A gente vê que eu não sou mais o mesmo. :P Nem umas bitocas, caralho!

Tô com vontade de sexo. Ponto. É, sexo. Saudade de trepar, sabe? Tô uma coisa meio lust hoje. >:-) Um calor aqui no peito, os pelos eriçados, o imaginário a mil. A mão quente, a boca salivando… um perigo.

Mas já é domingo à noite, eu deveria ter aproveitado a festa de ontem. Ah, mas lá eu tava em outro clima. Fazer o quê? Agora fico aqui me consumindo em chamas… aaah, mas como eu queria um beijo no cangote!

Hmmm… eu tô achando que tem mais coisa que eu não lembro dessa festa. Vou parar com essa história de encher a lata. Engraçado, até a minha festa eu nunca havia tido lapsos de memória por causa do álcool. É estranho isso.

E sobre a trilha nova que eu não disse nada. Escolhi essa música num momento de infantilidade adulta. Aproveitei e ouvi o disco todo que eu adoro. Volta e meia faço isso. Os Saltimbancos é um disco fantástico em vários aspectos e quando eu ouço percebo que tive muita sorte. Hoje em dia são extremamente raros os CDs feitos pra criança que têm o cuidado, o capricho de um Saltimbancos, de uma Arca de Noé. Na época, há vinte anos atrás, o disco me encantava e, claro, eu não sabia dizer bem por que razão. Hoje, quando ouço, perçebo um trabalho cuidadoso, esmerado. Minha canção, por exemplo, é uma música simples, toda em cima de um dó-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó, de melodia absolutamente fácil que uma criança vai cantar sem problemas. No entanto, é poética e o tratamento musical é requintado. Tem uma orquestra ali! Sons, timbres, nuâncias, música! Arranjos de primeiríssima qualidade, muito bem executados.

É justamente isso que me irrita nas Xuxas, Elianas, Maras e afins que DIZEM que fazem música pra criança, mas que, na minha opinião, fazem é música pra retardado. Arranjos ruins, músicas pobres, de quinta categoria, mal cantadas — alguém avisa a Xuxa, pelamordedeus, que ela desafina quando canta mia — que mal-e-mal servem pra estimular a musicalidade de em infante. Ouvido de criança não e penico.

Certas palavras ditas no meio de um abraço apertado parece que penetram mais fundo no ouvido. É bom pra eu pensar qual é o meu lugar nisso tudo.

Acabo de ser informado por ela, o bifão cinematográfico, de que eu estava, sim, na festa no momento kellykeydiano. Lembro não… Depois dessa ainda ouvi o comentário: “É, tu tava bem bonzinho…”

Baba, bay. Baba… ;)

Mas eu vou parar com essa coisa Heleninha Roitman de ser que não faz muito o meu tipo. Além de me fazer perder momentos memoráveis dos convivas. :P

Muito bem… esqueci o que eu ia dizer. :P

Mas deixa pra lá. Vamos reconstruir alguns fatos, falar da festa que é o que há em matéria de haver. :)

A criatura aqui mandou ver no viscão que acordou ao meio-dia e ainda zureta. LOL! Mas zerado, a melhor coisa. Minha irmã falou que eu tô o puro pudim de cana. Corrijo: cana, não! Não desvaloriza! Mas, pensando bem, acho bom tomar cuidado que esse papel de Heleninha Roitman não me cai bem. *HAHAHAHHAHHAHA* Desacostumei a beber.

Cheguei em casa descalço e agora lembro: tirei os sapatos pra subir na mesa, o vulgo pista de dança. Olha só, não quis pisar de sapato em cima da mesa. Um bêbado educado, coisa fina… Hein? O que eu tava fazendo em cima da mesa? Sei lá! O povo subiu, quando eu vi já tava lá em cima. Faz diferença? Agora… porque eu arranquei a camisa é um mistério. ;) Tava fazendo putaria pra alguém, lembro que era, não. Só lembro que o garçom ficava todo, todo atrás de mim por causa da luminária que eu devo quase ter arrancado. E as pessoas preocupadas porque algum copo deve ter quebrado, mas quem disse que eu me cortei? Cortei nada! Deus protege os bêbados e as crianças. Proteção dupla, no meu caso. ;)

Agarrei Balla. Um monte de vezes, acho, diga-se de passagem. Por falar nisso, Balla, EU QUERO AQUELA FOTO DE QUALQUER MANEIRA! Ah, tenha dó! Como é que alguém vai numa festa — que, aliás, era dela — tão cheirosa, tão voluptuosa, tão divina e tão maravilhosa daquele jeito. A mulher tava um escândalo da cabeça aos pés! Abuso! Balla, não te beijei ontem mas da próxima você não escapa!

Aliás, não beijei ninguém, inferno! Surtei muito antes. Mas a coisa tava fina. Cagol, uma flor. Docinho, poderosa, como sempre. Zinhazona (K-RURIIIIIIN!!!!), florida. Renata, quer dizer, BIFÃO (pessoa antenada foi ótimo…), tava uma gostosa, pra variar, com seu cabelo Bethânia e seus estandartes peitorais. Abuso! Onde é que tava Lula, alguém viu? Hermes, básico (hohoho… como se isso fosse possível), Teca… a leveza em vermelho. Leveza o caralho! Tava era fabulosa! Carpe, ah, não preciso dizer, todo mundo já sabe a minha opinião, né? Lindo. Ponto. E bebendo. Reticências. (hohoho… ;) Gentes bonitas pra todos os lados.

E moi, né? Modéstia à putaquepariu eu tava o puro abuso. Gostoso até não poder mais. É, sim, é o que eu acho. ;) IIIEEEEEIIIII!!!

Depois disso tudo, só me resta uma coisa a dizer: Baba, baby. Baba! O-ooô… *HAHAHHHAHA* Passei incólume à Kelly Key. Acho que fui embora muito cedo. Quer dizer, fui levado embora porque sozinho eu não tinha condições.

EI! Cadê o avental que tava na minha bolsa?! Droga, roubaram! Quer dizer, desroubaram. :P Queria um daqueles. Alguém pegou dois? Queria taaanto.

Ok… impressionante o poder que meu pai tem de acabar com o meu dia. Destratar um amigo meu dentro da própria casa.

Não, não vou deixar, mas vale aqui o parênteses.

Hermes, não sou eu quem tem que te pedir desculpas, mas eu peço mesmo assim. Ainda bem que você tava indo embora já. E ainda bem que eu não tava em condições de reagir como o Tritão invocado costuma.

E aí fico eu aqui ouvindo Wagner, cacilda!

A melhor festa DE coco DE São Paulo!!! HUAHUAHUAHUAHUAHHUAUHA!!!

Senhor, o que foi aquilo? Alguém me explica, por favor. Teca, Hermes, vocês entenderam alguma coisa? Aquilo existe?

Estávamos nós lá no West Plaza, olhando roupa, falando (muita) bobagem quando de repente entramos em um recinto iluminado por um Sol apolíneo. Foi assim uma experência estética de grandeza transcendental. Ficamos os três com a cara maior de tacho que já se viu! ;) Ridículo. Divino.

Mas saímos todos leves, felizes e crentes de que a beleza existe. Recomendo veementemente(mentementemente…) uma visitinha à Loja Buckman do West Plaza. Ai, ai…

Teca, você tem uma missão, mulher! Não se esqueça! ;)

E nessa tarde ensolarada de sábado vamos eu, Teca e Hermes dar uma banda por aí — o garoto quer porque quer dar um tapa no modelão pra hoje à noite, fazer o quê? Balla, tudo por SUA causa, vexa bem.

Au revoir!

Ensaio.

— Então, vamos começar os ensaios?
— Sim, Sr. Maestro!
— Vamos!
— Falou, bicho!
— Ótimo! Vocês conhecem as notas?
— Eu? Sim, senhor! Conheço duas.
— Eu conheço três.
— Eu… umas 39.
— Eeê… ainda bem que o burro aqui sou eu.
(…)

*HAHAHAHAHHAHAHAH* Guardadas as devidas proporções, tem vezes que me sinto assim. :) O puro jumento.

BOOOOOOM DIAAAAAAAA!!! (Quer dizer, boa tarde…)

Não sei o que acontece que eu acordei tão leve hoje. Dormi bem, acordei sem relógio — no fim da manhã, é verdade, mas tudo bem. E aquela manhã friazinha, com o céu aberto, aquela brisa geladinha, café com leite quentinho, torta de ricota… Não sei, uma daquelas manhãs em que você acorda e agradece por estar vivo, simplesmente. :) Melhor que isso, só café na cama a dois, com o(a) dois trazendo o café, claro, que eu acordei preguiçosamente. ;) Tá bom, eu trago o café, mas ganho beijo e você espera dormindo, ok? ;)

Ainda fui ver minha sobrinha logo cedo, brincando, descabelada e me chamando de tio Gui, calcula.

Só pra comemorar a sexta-feira, só porque eu tô vivo, só porque faz sol, sóporquesim eu tô mudando a trilha. :) Afinal, eu tô puerilmente feliz. ^_^

Por hoje chega, né não? Que eu já tagarelei demais.

Como é que é esse negócio?

Uma pessoa centrada, feliz, com uma família linda. Você gosta do que faz, gosta das pessoas que estão a sua volta, e, principalmente, encontrou paz de espírito – com tudo isso, nem é importante o fato de você morar num buraco, não é mesmo? E você, qual personagem de um video da Madonna você é?

Com todo mundo dando “Rain” eu já tava até esperando. Hmmm… nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Gosto do que faço, amo o que faço. Gosto das pessoas que me rodeiam, mas é porque eu as busco. Eu as escolhi e elas me escolheram. É uma família linda mesmo.

Paz de espírito… é um conceito um tanto amplo. Tenho a consciência tranqüila, mas não posso dizer que tenho paz de espírito. Busco muitas coisas ainda, carrego muitos anseios. Meu espírito é expansivo e eu projeto meus sonhos pra que todos vejam. Quero que quem esteja ao meu lado assista, opine, vibre, vaie ou aplauda. Mas quero mais: quero que você venha dançar comigo. Rode pelo salão e ouça meu canto! Arrisque um dueto! Invada meu solo! Contagie meu sonho com o seu. Cantemos em coro. É a minha vida que pulsa pra você. Sopre a sua pra mim. É daí que vem minha força. É pra você que eu canto. A música não consegue ficar cá dentro, ela tem que sair, ganhar o espaço. É lá que eu quero viver.

Morar num buraco eu passo, ok? :P