Banco de Dados

Que conste dos autos…

Banco de Dados é uma ótima invenção… mas eu odeio o MySQL desde sempre! :P ARGH! Coisa pentelha!

Balé da Cidade

Lindo! Pela primeira vez eu senti vontade de chorar em uma coreografia — ou pela primeira vez eu me permiti, tanto faz.

Saí… leve.

*BURP*

É uma palpitação que me dá, uma agonia profunda. O ar me falta, a visão se turva…

Rossana! Mulher… *BUUURP* aaah, você se superou…

Para Teca

Para Teca.

leiteetulipas (15k image) As tulipas
porque te amo.

O leite
porque precisas.

A casa
porque queres.

As cores não dou
pois já és senhora delas.

Mas empresto meus lápis,
menina-aquarela.

Gerundismo

AAAAARGH!!! Não! Nããããão! Como é pode?

“As autorizações necessárias para as disciplinas deste requerimento estarão sendo submetidas aos coordenadores de curso.”

Unicamp, gerundismo não, pô! Que vergonha…

Irmã

Sabe onde este ser de rabo imenso e quina pra Lua que atende pela alcunha de irmã foi ontem? No Boubon St, tocar com o Oriaxè — o grupo feminino de percussão em que ela toca — junto com uma banda de New Orleans. Meu orgulho. ;)

E não conseguiu um convitinhozinho pra esse que vos fala. Droga! :P

Lili and Stitch

Lilo & Stitch é o que há em matéria de haver, como diriam eles. =)

Só tem um problema: agora eu tô com uma vontade louca, desnorteante de ver o mar…man non posso, caspita! ARGH!

Ivans Lins, a besta

Como é que a besta do Ivan Lins me declara, na FOLHA, que é contra a numeração serial de discos? Alguém pode me explicar? Demente…

Os músicos enfrentam hoje o problema da pirataria, certo? Qualquer pessoa que tem acesso a um micro com conexão à internet sabe o que é MP3, CD-ROM, gravador de CD, etc. Só que isso é um problema recente. O problema dos direitos autorais e de alteração de números de vendas existe desde que as gravadoras se estabeleceram e dominaram o mercado. De certa forma, são elas as principais responsáveis pela crise do mercado e a briga dos músicos é para que haja um controle dos CDs produzidos, o que já ajuda horrores a botar ordem nessa história.

Ivan Lins, presta atenção no que você fala, mané! :P

Ivan Lins afirma que é contra a numeração de discos

da Folha de S. Paulo

Embora as gravadoras afirmem que seus artistas não são favoráveis ao projeto de numeração de CDs, já aprovado no Senado, o carioca Ivan Lins, 57, torna-se agora (e por enquanto) o único a afirmar isso publicamente. Para ele, a numeração sequencial de discos e livros seria, em 2002, um procedimento anacrônico.

“Numerar é tão inócuo e antigo e confunde tanto que parece que não estamos sendo capazes de ser modernos. A classe está desunida, perdida. Me desculpem, mas acho que precisamos de decisões mais inteligentes”, opina Ivan Lins.

“Acho que essa medida vai tumultuar mais ainda o problema da pirataria. O nível está tão adiantado que numerar ou não numerar vai dar rigorosamente na mesma. Tem que resolver o pior primeiro. Há 2.000 pessoas fichadas por pirataria, todo mundo sabe quem são os piratas e ninguém faz nada”, afirma, misturando (como fazem os executivos das gravadoras) os assuntos pirataria e direitos autorais.

Mas Lins parece não compartilhar com o editor de seus discos (o presidente da Abril Music, Marcos Maynard) a opinião negativa sobre Lobão, que lidera a mobilização a favor da numeração.

“O que motivou Lobão e Beth Carvalho é louvável, temos que defender nossos interesses. Se todos tivéssemos a vontade que Lobão tem, estaríamos muito melhor. A culpa é nossa, estamos iguais ao povo brasileiro, que não sabe votar. E não vou isentar as gravadoras, não. Ainda é preciso moralizar muita coisa na indústria fonográfica.”

Evoca exemplos de seu início de carreira: “Nos anos 70, praticavam transferência de números para artistas que precisavam de disco de ouro para impulsionar vendagem. Tinha de se dizer na imprensa que Perla vendeu 300 mil discos, então tiravam das vendagens de Ivan Lins e João Bosco. Na RCA, hoje BMG, tive discos que venderam 50 mil cópias e na fatura caíram para 10 mil”.

Embora a suspeição sobre discos de ouro e platina ainda exista, ele ressalta: “Não sei se coisas assim ainda acontecem, não posso afirmar nada. Pode até ser possível, mas acho muito difícil”.

Para o compositor, a luta não é “molecagem”, como diz Maynard: “Isso parte mais da nossa classe pensante, que produz música de qualidade. É a grande nata de artistas que não estão na mídia, e as gravadoras criaram isso, porque o acesso da música de qualidade a rádio e TV ficou muito difícil. Quem vende hoje é Chitãozinho, ironicamente a maior vítima da pirataria. Tudo mostra que a classe está muito desinformada e, pela crise, desesperada também”.

Morrer de amor

Agora… essa história de morrer de amor… só se for de gozo: To see, to hear, to touch to kiss, to die…

Sofre-se, é o contraponto muitas vezes necessário. Chorar faz bem. Mas eu cito Tipuri, o dadaísta:

  “e se hoje temos algo a comemorar,
é o fato de que estamos vivos.
e que a morte quando venha,
seja morte ritualística,
também e principalmente comemorável.
amemos hoje,
celebremos.
que hoje a festa seja da vida,
e que se de amor se morre…
que morra o poeta, oras! eu não! hehe!”

Seco

ARGH! Esse clima propício ao cultivo de uvas-passas… :P Acordo pensando em Dominguinhos e ouvindo Marisa Monte.

Tenho Sede
(Dominguinhos e Anastácia)

Traga-me um copo d’água, tenho sede
E essa sede pode me matar
Minha garganta pede um pouco de água
E os meus olhos pedem teu olhar
A planta pede chuva quando quer brotar
O céu logo escurece quando vai chover
Meu coração só pede o teu amor
Se não me deres posso até morrer

seco (26k image)

Maria de Verdade
(Carlinhos Brown)

Pousa-se toda Maria
no varal das 22 fadas nuas lourinhas
Fostes besouro Maria
e a aba do Pierrot descosturou na bainha
Farinhar bem, derramar a canção
Revirar trens, louco mover paixão
Nas direções, programada emoldurada
Esperarei romântico
Sou a pessoa Maria
Voa quem voa Maria
e a alma sempre boa sempre voa à Maria
Tou vitimando no profundo poço
na poça do mundo
do céu amor vai chover
Tua pessoa Maria
Mesmo que doa Maria
Tua pessoa Maria
Mesmo que doa Maria
Segue o Seco
(Carlinhos Brown)

A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca
Segue o seco sem sacar que o caminho é seco
sem secar que o espinho é seco
sem sacar que seco é o Ser Sol
Sem sacar que algum espinho seco secará
E a água que secar será um tiro seco
E secará o seu destino seca
ô chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima prá derramar você
ô chuva preste atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão
Se acabar não acostumando
Se acabar parado calado
Se acabar baixinho chorando
Pode ser lágrimas de São Pedro
Ou talvez um grande amor chorando
Pode ser o desabotoado céu
Pode ser coco derramando

I Ching

De uma fichinha de I Ching retirada numa viagem Campinas-Sampa com minha professora e louca amiga. A pergunta é só minha, mas a resposta:

11- A Paz
Período de prosperidade e harmonia, continue confiante, busque o meio-termo, a modéstia. A sinceridade, apreciada pelos amigos. Siga a sua verdade interior, mas seja vigilante, não comente os seus desejos.

Acabei de achar no meu caderninho. Então… o meio-termo não funcionou, infelizmente — pra mim. A verdade interior nóis segue, mas a bichinha é arredia que só! :P

Bar Brahma

Então… o prédio do DOPS onde é o tal do museu tá bem bonitão, viu? Tem umas fotos bem legais expostas, mas eu acho que dá pra aproveitar melhor o espaço. Acho que é porque é noite de inauguração. Coquetel que é bom só pra quem era muito VIP, então passamos numa padoca lá — podia ter pulado — e fomos, a pedido e indicação do Marcelo para o Bar Brahma por um caminho dadaísta que jamais em vida poderá ser repetido. :P

Em tempo: Tips, obrigado pela tentativa irmãozão, valeu mesmo, mas… assim… a nivel de primeira vista… não bateu.

Sobre o bar, só posso dizer que a gente semo uns rabudo dos inferno. O Bar é ma-ra-vi-lho-so, o chopp, divino. Pra completar, quem é que tava tocando esta noite? Demônios da Garoa. HA! Muito, muito, muito bom!

Ballinha, xuxu, foi mal aí, mas eu *tinha* que te falar. E você ainda me deve uma ida ao cinema, caralho! :P Espero que tenha conseguido comprar a passagem.

Compromissos

Essa minha vida de compromissos…
Marcelo acabou de ligar convidando pra inauguração do Museu do Imaginário, lá na Luz. Eu vou. :) Vou, do verbo tenho-que-sair-ventando-pois-vou-sem-carro. Fui!

Pra falar de dança

Quando criança, nunca tive muita vontade de dançar. Na escola de iniciação artística da prefeitura que freqüentei — muito boa, por sinal — até participei um pouco da oficina de expressão corporal, mas nunca me causou o mesmo deleite que a música. E foi depois de grandinho só que comecei a, eventualmente, sair à noite pra dançar. Acho que me achava desajeitado. Essa é uma das coisas das quais sinto falta por não ter feito.

Ontem, assistimos Billiy Elliot e acho que o que melhor define a minha sensação é que tive vontade de sentir vontade de dançar quando criança. :) Não tenho a flexibilidade necessária, mas quem sabe tivesse. Talvez gostasse e hoje não cantasse, dançasse, transformasse música em movimento. Mas essa associação não surgiu na época. Curioso… ela é tão clara, tão viva em mim hoje! O dançarino, entretanto, vai ter que ficar para uma próxima vida. Não seria nada mau…

Ele comentou mais de uma vez sobre sua experiência com a Biodança. Mais das suas sensações do que da Biondança em si, mas falou com tanto gosto que fiquei curioso. Acho que ainda vou fazer.

No mais, o diretor do filme foi cruel. Aquele único salto na cena final só faz a gente ficar sonhando com o espetáculo. Pensando bem, acho que foi isso mesmo que ele quis.

E domingo, se tudo der certo, vou ao Municipal — na faixa — assistir ao Balé da Cidade, graças à Fê que me mandou um link com a promoção do UOL. Gracias! Tentei passar adiante, mas já fui avisado que esgotou. Sorry. Da próxima vez, ao invés do email, telefono.

Passado de novo

Ó lá! Tô passado, de novo! Minha irmã acabou de chegar no meu quarto e contar um sonho que o namorado dela teve na noite de terça pra quarta.

Ele disse que tava com o povo, provavelmente da capoeira, e que chegou um cara e começou a falar com eles. Esse cara disse que eles tinham que “agir na verdade“. Meu cunhado perguntou então quem ele era e ele respondeu: “Eu sou Xangô.”

OK… detalhe, ele pouca coisa sabe sobre os mitos dos Orixás (menos que eu, provavelmente) e minha irmã não tinha falado nada ainda sobre o causo do machadinho aqui em casa.

Alguém me corrija se eu estiver engando, mas… quarta-feira não é dia de Xangô?

Ciao!

Ciao! Vou correr no parque e depois passar na casa dos meus irmãos queridos que eu tô morrendo de saudade. Não agüento mais ficar dentro de casa. ARGH!

Carência

É essa carência maldita que acaba comigo.

Mas o HTML ajuda, viu? Ô troço pentelho! Não há lirismo que resista. :P
E sim, tirei os palavrões que tavam me incomodando. Isso é novidade.

NIGHTSONG

Trechos do CD NIGHTSONGThe King’s Singers. Uma coleção de canções do romantismo alemão que traça uma série de estados de espírito (moods) enquanto nos movemos do anoitecer, através da noite e até o amanhecer. Qualquer semelhança (não) é mera coincidência.

Rest and Love


The Lure of the night brings its promise of love.

BRAHMS
Der Abend Op. 64 No. 2
(Friedrich von Schiller)

Senke, strahlender Gott —
Die Fluren dürsten
Nach erquickendem Thau,
Der Mensch verschmachtet,
Matter ziehen die Rosse —
Senke den Wagen hinab!

Siehe, wer aus des Meeres
Krystallner Woge
Lieblich lächelnd dir winkt!
Erkennt dein Herz sie?
Rascher fliegen die Rosse,
Thetys, die göttliche, winkt.

Schnell vom Wagen herab in ihre Arme
Springt der Führer,
Den Zaum ergreift Cupido,
Stille halten dir Rosse,
Trinken die kühlende Fluth.

An dem Himmel herauf mit leisem Schritte
Kommt die duftende Nacht;
Ihr folgt die süsse
Liebe, ruhet ind liebet!
Phoebus, der Liebende, ruht.

BRAHMS
Evening Op. 64 No. 2
(Friedrich von Schiller)

Sink, shining God —
meadows thirst
for refreshing dew,
workers languish,
gorses pull weakly —
let your wagon sink in the horizon!

Look, from the crystal waves
of the sea
she waves to you with a sweet smile!
Can she discern your heart?
Swiftly fly the horses,
Tethys, teh divine, waves.

The driver quickly springs
down from the wagon into her arms,
Cupid takes the bridle,
the horses remain still,
drinking the cool waters.

The fragrant night approaches
in teh sky with silent steps;
sweet Love follows her,
let them rest and Love!
Phoebes, the lover, rests.

Ouça!

Love


Here the atmosphere is lightened. Lovers sing a serenade, but eventually leave so all can sleep.

SCHUBERT
Ständchen D920
(Franz Grillparzer)

Zögernd, leise, in des Dunkels
nächt’ger Hülle sind wir hier.
Und den Finger sanft gekrümmt,
leise, leise pochen wir
an des Liebchens Kammertür.
Doch nun steigend, schwellend, schwellend,
hebend mit vereinter Stimme,
laut, rufen aus wir hochvertraut:
schlaf du nicht,
    wenn der Neigung Stimme spricht.
Sucht ein Weiser nah und ferne
Menschen einst mit der Laterne,
wie viel selt’ner dann als Gold
Menschen uns geneigt und hold,
drum wen Freundschaft, Liebe spricht,
Freundin, Lieb’chen, schlaf du nicht.
Aber was in allen
    Reichen
wär dem Schlummer zu vergleichen?
Drum statt Worten und statt Gaben,
sollst du nun auch Ruhe haben,
noch ein Grüßchen, noch ein Wort,
es verstummt die frohe Weise,
leise, leise schleichen wir,
ja, schleichen wir uns wieder fort,
noch ein Grüßchen, noch ein Wort.
SCHUBERT
Serenade D920
(Franz Grillparzer)

Hesitantly, silently, wrapped
in the dark of the night,
And with fingers slightly rounded,
we gently rap
    on my beloved’s chamner door.
Now more strongly, growing, swelling,
united in one voice
we confidently call out:
Do not sleep
    when the voice of love speaks.
Is a wise man with a lantern
once searched for people near and far,
how much more rare than gold
are people close and dear to us;
thus when friendship and love speaks,
my dearest, my beloved, do not sleep.
But is there anything in all
    the kingdoms of the world
that can be compared to sleep?
Thus instead of words and gifts
you should now have your rest;
one more greeting, one more word,
the cheerful song grows silent,
quietly, silently, we slip away,
yes, we now slip away,
one more greeting, one more word.

Ouça!

Melancholy


A contemplation of the moonlight.

SCHUBERT
Mondenschein D875
(Franz von Schober)

Des Mondes Zauberblume lacht
und ruft mit seelenvollem Blick,
in unsre düstre Erdennacht
der Liebe Paradies zurück.
Vom mächt’gen Arm des Schlafs besiegt,
erstarben Sorge, Schuld und Pein,
das Zarte nus und Schöne fliegt
entfesselt in den Geisterreih’n.
Doch seht, die Fluren sind vertauscht,
das ist die alte Erde nicht, o seht,
ein Silbergarten
    duftumrauscht,
voll Nebelschmelz und Zauberlicht.
Den Geist, vom ird’schen Drucke frei,
umwallt der Sehnsucht Ätherkleid,
er trinkt in stiller Schwärmerei
des Himmels volle Seligkeit.
Doch mahnt das Lied der Nachtigall
an seine Welt das weiche Herz,
in aller Wonne weckt ihr Schall
den tiefsten Schmertz, der Liebe Schmerz.
SCHUBERT
Moonlight D875
(Franz von Schober)

The mystical lower of the moon smiles,
its plaintive look calls
the pradise of love back
to this gloomy night on earth.
Conquered by the mighty arm of sleep,
worry, guilt and pain pass away,
only peace and beauty fly
unfettered in teh round of the spirits.
But look, the landscapes have changed,
that isn’t the old earth, O look,
a silver garden wrapped in
    an intoxicating fragrance,
filled qith a glowing mist and magical lights.
The spirit, freed from earthly cares,
is swept up by an ethereal yearning,
in silent rapture it absorbs
heaven’s perfect bliss.
But the song of the nightgale reminds
the weak heart of its world,
its call wakens in this exquisite rapture
the deepest pain, the pain of love.

Ouça!

Beauty


The clear bright light of the night is at one with the freedom and clarity in the heart of the singer.

SCHUBERT
Nachthelle D892
(Johann Gabriel Seidl)

Die Nacht ist heiter und ist rein,
im allerhellsten Glanz,
die Häuser schaun verwundert drein,
stehn übersilbert ganz,
in mir ist’s hell so wnuderbar,
so voll und übervoll,
und waltet drinnen frei und klar
ganz ohne Leid und Groll.
Ich faß’ in meinem Herzenhaus
nicht all’das reiche Licht,
es will hinaus, es muß hinaus,
die lezte Schranke bricht.
SCHUBERT
The Radiance of the Night D892
(Johann Gabriel Seidl)

The night is bright and clear,
even teh houses become a wonder
in the shinning brightness,
completely covered in silver;
I am filled with this wonderful light,
completely and more than completely,
it rules within freely and clearly,
without pain, without rancor.
I cannot contain
this profuse light within,
it wants out, it must break out,
bursting all restraints.

Ouça!

Vontade de gritar

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!
Vontade de gritar, só isso… Tô precisando correr. Ibirapuera, urgente!

Prazeres musicais

Pronto! Agora você vai lá e se deleita com a seleção musical única e diversificada do lindinho — que viajou e me deixou arrumando a casa.

Usuários de modem, trafeguem pela direita. Sinto muito, Bertinho só escolheu música curtinha, sabe? :P

DJ blóguico

Recebi a incumbência de montar a trilha sonora do blog dele. Virei DJ-blóguico. Quer dizer, DJ não, técnico de som. Quem escolheu Baba baby FOI ELE! :P

Deu, né?

E deu, né? Por hora chega. Não tô lendo, mal tô escrevendo… praticamente uma dieta blóguica. E como toda boa dieta, acaba. Mas a gente sai dela aos poucos.

O Machado de Xangô

O Machado de Xangô

Eu tô passado até agora com essa história. É muito sinal, é muita metafísica — por falar em metafísica — pra uma pessoa só.

Há semanas atrás, com certeza há bem mais de um mês, eu cheguei de Campinas aqui em casa, descarreguei minhas tranqueiras e joguei minha bolsa em cima da cômoda da sala. Na mesma hora eu vi um machadinho de madeira, um Machado de Xangô, ali em cima. Pra quem não sabe — eu mesmo pouco sei —, dentre os orixás, Xangô é o rei, o senhor da justiça, da verdade e o machado de duas lâminas é o seu símbolo. Na mesma hora em que eu fui pegar o machadinho, parei o gesto no meio e pensei: “não é meu, de quem será?” achei que fosse da minha irmã, que tivesse ganhado na capoeria, e esqueci de perguntar. E não peguei.

Pois bem, por várias vezes até hoje eu vi esse machadinho pela sala e não peguei. Ninguém jogou fora, ele não sumiu, não se perdeu e tava sempre ali na minha frente. Eu sabia que era um machado de Xangô porque, há vários meses atrás, Ber ganhou um numa festa de Xangô e eu o vi na casa dele. Quem viu o machado hoje e, espantado, pensou “o que você tá fazendo aqui?” foi ele próprio. Quando ele perguntou de quem era eu arregalei os olhos. Perguntei, enfim, de onde tinha vindo aquele machado. Ninguém sabia. Quando preguntei pro meu pai ele disse ter quase certeza de ter tirado de dentro do carro. Ou seja, meu pai trouxe o machado pra dentro de casa.

Ber explicou que, num impulso, tinha dado o machado pra Teca pra que ele a ajudasse a resolver seus problemas, e disse: “quando você resolver seus problemas me devolva, ou dê pra quem estiver precisando.”

Teca não me deu o machado, mas esteve comigo durante o semestre inteiro, andamos muito no carro, conversamos muito, nos apoiamos e ela sabe de todas as minhas vicissitudes. Só hoje, quando tudo isso aconteceu é que eu peguei o machado nas mãos. Ber fez da mesma forma: “… resolva seus problemas…”.

O curioso é que ainda ontem, de noite, quando eu e Ber voltávamos pra casa, decidi que não dava mais pra adiar. Faz tempo que eu quero jogar os búzios, ouvir o que Mãe Dango tem pra me dizer, conhecer as minhas energias, saber quais são os meus orixás. Marcamos de ver isso quando ele voltar.

E eu tô aqui, olhando pro símbolo de Xangô, pensando na vida, arrepiado com toda essa confluência de energia. É muito sinal! Que coisa! Por onde eu começo?

Meu Pai, como é que o senhor chegou aqui?

Love’s growth

Difícil ler esse cara, viu? Mas eu gosto das metáforas. :) E tem alguns poemas bem amarguradinhos, mas não dou bola, é bonito mesmo assim. Entretanto, eu prefiro uma coisa, se não mais light, pelo menos mais otimista. Como este, por exemplo:

 
LOVE’S GROWTH.

I SCARCE believe my love to be so pure
                As I had thought it was,
                Because it doth endure
Vicissitude, and season, as the grass;
Methinks I lied all winter, when I swore
My love was infinite, if spring make it more.

But if this medicine, love, which cures all sorrow
    With more, not only be no quintessence,
    But mix’d of all stuffs, vexing soul, or sense,
And of the sun his active vigour borrow,
Love—s not so pure, and abstract as they use
To say, which have no mistress but their Muse;
But as all else, being elemented too,
Love sometimes would contemplate, sometimes do.

And yet no greater, but more eminent,
                Love by the spring is grown;
                As in the firmament
Stars by the sun are not enlarged, but shown,
Gentle love deeds, as blossoms on a bough,
From love’s awakened root do bud out now.

If, as in water stirr’d more circles be
    Produced by one, love such additions take,
    Those like so many spheres but one heaven make,
For they are all concentric unto thee;
And though each spring do add to love new heat,
As princes do in times of action get
New taxes, and remit them not in peace,
No winter shall abate this spring—s increase.

                                    (John Donne 1572-1631)

Sobre o soneto

Chega de meditar, levitar dá muito trabalho. :P Deixa eu falar do soneto que já deve ter gente achando que eu tô morrendo e aquilo é o meu epitáfio. Tô não.

Semana passada eu estava voltando da Unicamp, — at last! —, lendo meu livrinho no ônibus e o filme que tava passando chamou a minha atenção. Não sabia que filme era, só recoheci Emma Thompson na tela e parei para olhar. Era Wit. Nunca vi.

É muito estranho ver filme no ônibus. Não tem som! Não tem trilha sonora. Pior, muito pior, você não ouve a inflexão do que está sendo dito e perde a melodia que há ali nas palavras, crucial na expressão do ator. Mas você que se vire com a legenda mesmo.

Enfim… foi aí que eu vi o soneto passando em letras amarelas e o texto, mesmo traduzido, prendeu a minha atenção. Não conhecia o trabalho de John Donne, poeta inglês do século XVII e um dos poetas metafísicos da época. Eu fiquei muito impressionado com a força que move o soneto e resolvi publicar. Tô dando uma sapiada nos outros poemas desde então. O Google dá vários links interessantes sobre ele.

I’ll not be watching you…

Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take
I’ll (not) be watching you.

Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay
I’ll be (not) watching you.

Oh can’t (I) you see
You (don’t) belong to me?
How my poor heart aches with every step you take.

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I’ll be (not) watching you.

Since you’ve gone I’ve been lost without a trace.
I dream at night, I can only see your face.
I look around but it’s you I can’t replace.
I keep crying baby, baby please…

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I’ll (not) be watching you.

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I’ll (NOT) be watching you…

Death, be not proud

 
HOLY SONNETS.

X.


DEATH, be not proud, though some have called thee
Mighty and dreadful, for thou art not so;
For those, whom thou think’st thou dost overthrow,
Die not, poor Death, nor yet canst thou kill me.
From rest and sleep, which but thy picture[s] be,
Much pleasure, then from thee much more must flow,
And soonest our best men with thee do go,
Rest of their bones, and soul’s delivery.
Thou’rt slave to Fate, chance, kings, and desperate men,

And dost with poison, war, and sickness dwell,
And poppy, or charms can make us sleep as well,
And better than thy stroke; why swell’st thou then?
One short sleep past, we wake eternally,
And Death shall be no more; Death, thou shalt die.

                                    (John Donne 1572-1631)

Um tempo

Hmmm… Sabe? Acho que vou dar um tempo com essa coisa blóguica. Não, não um recesso, não cansei de blogar. É que… Tem tanta coisinha pra eu resolver e eu gasto, sem perceber, tanto tempo entre ler e escrever e linkar e seguir e comentar… Eu me conheço.

Tenho que resolver aquela história absurda com a Receita Federal, tenho que parir uns projetos de trabalho, fazer uns contatos, pensar no que fazer no Dominium Cantorum — fora esse greymatter que tá capenga —, garimpar repertório, limpar meu micro, organizar minhas partituras, sair que eu não sou de ferro, correr, encontrar as pessoas, respirar um pouco. Não quero entrar em férias blogando. :P

Ei! Mas eu não tô em retiro espiritual, não! Manda um email, telefona, conta uma piada. Vamos tomar um chopp e, daqui a alguns dias, eu volto a escrever.

O que eu faço?

E agora eu não sei o que eu faço. Preciso dar uma equilibrada, correr um pouco amanhã, fazer barulho pra ver se volto pra Terra. Eu ainda tenho um trabalho pra entregar, caralho! Não dá pra ficar batendo asa, não! :P

Dia do artista lírico

Acabei de receber um e-mail dizendo que hoje é dia do artista lírico. Veio pelo e-mail do blog, então vou agradecer aqui: obrigado! :) E repasso, parabéns pra ti também, meu querido. ;) Parabéns pros cantantes.

Não poderia ser um dia mais adequado. Acabei de chegar de um recital de duas cantoras maravilhosas. Niza de Castro Tank (soprano) e Vânia Pajares (mezzo-soprano).

Vânia é minha professora, amiga, conselheira, comadre, confidente. Aprendo muito com ela, sempre. Niza… Niza é um mito. Ponto. Niza é uma adolescente de pouco mais de 70 anos. Esta “senhoura” canta (ainda! deve cantar há uns 50 anos), domina o palco e conversa com a platéia como se fosse a sala da casa dela. É mãe de boa parte dos cantores profissionais que hoje atuam por aqui e ainda os chama de filhos. É difícil encontrar alguém que passou pela UNICAMP e não passou pelas mãos dela. Se eu chegar aos meus 70 com a disposição e a voz que ela tem, morrerei feliz.

Agora… ouvi-la cantando Quem sabe, de Carlos Gomes, quase acabou comigo. É tão conhecida, tão batida e mesmo assim ela faz tão lindamente… é de matar mesmo.

Eu me fodi

É… eu me fodi. E não sei o que fazer quando vem a dor, a saudade, a lembrança, como um vagalhão, uma tsunami que varre minha tranqüilidade e arranca casa, e arranca árvore, e arranca pedra… e não resta nada.

Eu só queria saber quando é que esse tormento vai acabar. E não me venham dizer “quando você deixar” porque só eu sei o esforço sobre-humano que eu tenho feito em meu vôo pra não buscar o ninho que não me existe mais.

Damn it!

Mas eu tenho vontade mesmo é de exorcisar a cara do infeliz que J�? tá mandando SPAM pro email novo. Não tem uma semana ainda, caralho! Encosto, dos infernos… :P

don’t panic!

A saber: Não há motivos para pânico. O que aqui se vê é um processo de sublimação. Auto-exorcismo, por assim dizer. Porém, sem auto-flagelação que eu não sou chegado.

Propaganda

Ainda na linha “popraganda” :), vamos aos informes:

Pra quem mora na Vila Madalena e adjacências — vocês dois e você, por exemplo — e gosta de forró, forró de verdade, tem uma casa nova aí na Fradique Coutinho, 1158. é o Portinho da Vila. Eles abrem por volta das 11h30 e, como tão começando, tão com um preço bem convidativo: homens a R$6,00 e mulheres free (eu acho o cúmulo isso, mas enfim…). Eu vou conferir que eu não sou nenhum pé de valsa, mas não sou nem besta. Além do que, conheço quem cuida da música. ;)

S�?BADO, 06/07, vai ter o lançamento de um CD de música brasileira (entrada franca) de um grupo novo no SESC POMPÉIA, às 19h. É o CD Banana Creola com composições novas que podem ser conferidas aqui — os arquivos em Real Audio tão bem ruinzinhos, mas dá pra ter uma idéia.

Pronto! Acabou o reclame. :P

Ainda sobre o concerto

Ainda sobre o concerto — bom dia —, sábado tem de novo. Vai lá ver, cidadão! É bom e de graça. E pra quem quer aprender um pouquinho, será didático. :)

PROJETO AMÉRICANTIGA DE POPULARIZAÇÃO
DA MÚSICA ERUDITA

Mosteiro da Luz
Av. Tiradentes, 676
29 de Junho de 2002 – 15:00 horas

Paralelamente ao concerto de Abertura da Temporada
Américantiga de Concertos, há o lançamento do Projeto
Américantiga de Popularização da Música Erudita. Baseado na
observação de iniciativas bem sucedidas nesta área, o Américantiga
Coro e Orquestra de Câmara vem dar sua contribuição para o acesso e
familiarização com a música erudita. Isto se dará por meio de concertos
comentados, gratuitos e com orientação didática, realizados em locais
históricos da cidade de São Paulo. Estes concertos serão dirigidos ao
público em geral e as jovens participantes dos projetos sociais
conveniados ao Américantiga, como o projeto Cidade Escola Aprendiz e
A União Faz Arte.

O repertório do Américantiga — Coro e Orquestra é voltado para
a produção musical brasileira, hispano-americana e das penínsulas
ibérica e itálica no período que abrange os séculos XVI a início do XIX.

Concerto

Acho que esse espírito é culpa do concerto do AméricAntiga que eu fui ver com Zel, Marcelo e Gábis no Mosteiro de São Bento. Foi lindo. Muito bom mesmo.

E quando é assim eu saio leve, pensativo, filosófico. Eu vôo… ^_^

E Marcelo disse que quer me apresentar uma pessoa. Sei… ;) Já eu, não digo nada, só penso numa música.

Que venha se tiver de vir
Esse amor assim, assim…
(…)
Mais feito de futuro que presente,
Mais feito de futuro que presente.

E nem lembro a música inteira.

Trilha sem nome

E daí você resolve colocar a música que você tá ouvindo como trilha porque é muito linda, doce, delicada. Você não sabe que música é essa porque o infeliz que disponibilizou o MP3 não colocou o nome. Você sabe somente que quem canta é a Cecilia Bartoli, no seu recital Live in Italy, e isso basta. Entretanto, você descobre que é a Ma rendi pur contento, de Vincenzo Bellini (1801-1835) e pensa: “Claro, de quem mais? Quem mais escreveria essa melodia?”

Vale lembrar que você quer aquele CD de-ses-pe-ra-da-men-te. ;)

Saudade

E rola uma saudade. Rola sim, claro! Mas é algo hoje indefinido, uma saudade de momentos onde você não consegue ter certeza se é a pessoa que faz falta — daquela forma — ou se é o cheiro, o ato, o contexto, a condição em si. É como você puxar uma imagem da lembrança e notar, num misto de dúvida e incredulidade, que a pessoa, quando ali ao seu lado, não tem rosto. Toda a carga emocional está ali, presente na lembrança, ardente na memória, mas o elo faltante torna tudo atemporal. E você não sabe se é uma pontinha de tristeza que se pronuncia no peito, ou se puro saudosismo. E sorri.

E de repente você se pega pensando se tudo isso faz sentido. E mais: se tudo o que se estrutura e clareia agora na sua mente é pertinente, se é necessário e se deve ser dito.

Balla

Balla me liga no celular, direto da Nati, e comunica gentilmente que nossa relação está cortada se eu não tirar aquela foto horrorosa (segundo ela) dali. Acho de bom tom e prudente de minha parte acatar. ;)

Ok, lindinha, eu tiro, não precisa desse abuso, não.

Criança

Ah, eu viro criança nessas horas. :) Pulo, rio, comemoro mesmo.

Elogios

Sabe o que é ouvir, do nada, que você fez vários progressos técnicos, elogios de um dos seus melhores amigos e pessoa que você muito confia como músico, colega de área? Não, vocês não sabem.

É sublime!

Sabonetes

Liguei agora para a poderosa Diana Lee, a moça das poções. Vou pegar meus sabonetes, lalalalalalaaa… :)

E me deu uma saudade da Domi agora. vontade de pegar o primeiro ônibus pra Angra. Mas existe uma coisa chamada conta bancária que mantém meus pés onde estão, por enquanto. :P

Algo me diz

Algo me diz que cerca de 250Mb de email é um pouco demais pra uma mailbox. :P