Que dó

Agora me deu dó. LOL! Passou um vendedor aqui pela rua com uma Kombi abarrotada de planta pra vender. Quem já veio aqui em casa sabe que minha mãe tem… como direi… um apreço muito grande pelo reino vegetal. *HAHAHAHAHAHA* Em outras palavras, cada metro cúbico do jardim e adjacências é fartamente servido de espécimes fotossintetizantes. Pranta e pé-de-pau pra tudo quanto é lado, inclusive no meu quarto. Eu adoro.

O problema é que eu tinha mais variedade pra vender pra ele do que ele pra mim. :) Coitado, coitado… eu olhei pros lados, olhei pra ele, dei de ombros, ele deu aquele sorriso amarelo e foi tocar no vizinho. Vender areia no deserto seria mais fácil.

More spirituals

Mais spirituals. porquesim. Porque I hear music in the air.

Os sprirituals muitas vezes traziam passagens bíblicas, contavam pequenas histórias, passando adiante assim, oralmente, um processo de evangelização. Mas eram, acima de tudo, cantos de dor ou de alegria, cantos de pessoas que tinham pouco além de esperança e fé. Não é à toa que a igreja protestante no sul dos Estados Unidos é tão difundida.

Over My Head / Lil’ David

Over my head I hear music in the air.
There must be a God somewhere.

Lil’ David play on your harp, hallelu.

Lil’ David was a shepherd boy,
He killed Goliath and shout for joy.
Lil’ David play on your harp, hellelu.

Joshua was the son of Nun,
He never would quit till his work was done.
Lil’ David play on your harp, hallelu.

Done told you once, done told you twice,
You’ll never get to Heaven a-shootin’ dice.
Lil’ David play on your harp, hallelu.

Lil’ David done play’d on that harp, hallelu.

Over my head I hear music in the air.
There must be a God somewhere.

Swing Low, Sweet Chariot / Ride Up in the Chariot

Swing low, sweet chariot,
Comin’ for to carry me home

I looked over Jordan and what did I see,
Comin’ for to carry me home:
A band of angels comin’ after me,
Comin’ for to carry me home.

I’m sometimes up, I’m sometimes down,
Comin’ for to carry me home;
But still my soul is a-Heaven bound,
Comin’ for to carry me home.

Swing low, sweet chariot, etc.

Oh, if you get there before I do,
Comin’ for to carry me home —
Tell all my firends I’m comin’ to,
Comin’ for to carry me home.

Swing low, sweet chariot, etc.

Oh, Lord have mercy on me
And I hope I’ll join the band.

Sei lá o que me dá

Sei lá o que me dá que me faz pegar o telefone e ligar pra Domi que perambula em plena noite de segunda-feira no Rio de Janeiro. Sei lá o que me dá. Eu sei o que me dá ouvir que o tempo todo pensaram em mim assistindo Carmen. Me dá saudade. Me dá uma quentura de abraço. A gente tem que conversar, anima mia. Tem sim.

Help!

Help! I need somebody. Help! Not just anybody. Help! You know I need someone. HEEELP!

Pipou, seguinte: preciso de sugestões de onde comemorar o aniversário de Bertinho na sexta, dia 19, aqui em Sampa. E PRECISO PRA ONTEM! Tem que ser um local legal, se for com música, pra dançar então e tolerante (you know what I mean…), de preferência que não custe os olhos da cara. SUGESTÕES, pelamordedeus!

Aula de canto

Foi boa a aula de canto, viu? Esse aluno é bem iniciante, mas é aplicado. Hoje já me foi possível tirar um som mais consistente, mais homogêneo nos exercícios e é a segunda aula dele. Tem vários problemas de percepção ainda, mas ele já começa a conhecer a própria voz — não se espantem, tem muita gente que não conhece nem um pouco da própria voz —, reconhecer mudanças de emissão e o melhor, como elas ocorrem. E é curioso, fez várias perguntas. Gosto de alunos curiosos, será que é porque eu me identifico? ;) Vai ser um trabalho bem gratificante. :)

A tristeza? Ah, sabe que eu não sei? Acho que caiu pelo caminho. :P Ela é assim, gosta de ficar pelo caminho pra gente tropeçar nela.

Tristezinha fora de hora

E uma tristezinha besta, fora de hora que se insinuou agora com esse frio. Graças a deus, eu tenho uma aula de canto pra dar. Respiração, sons, didática pra pensar. E ela passa porque aqui não é sua morada. Aqui eu tô construindo alegria pra mim. Tijolo por tijolo que é pra durar.

Sangue correndo

Ah… agora eu sou um ser cujo sangue corre nas veias. Tava tudo congelado. Falando sério, eu queria morar do ladinho do Ibirapuera, já pensou que delícia? Um quintal daquele tamanho?

Correr

Se eu tenho a menor pretensão atlética hoje é melhor eu me mexer enquanto ao astro-rei ainda brilha. Tchau, viu? Fui!

Motivo pra beber

Eu tô procurando um motivo pra dar cabo de uma garrafa de vinho português. :) Tem uma Cave do Duque, tinto seco, aqui olhando pra mim. Na realidade, eu tô procurando desculpa pra beber que tá frio — eu tô gelado, termicamente falando :P.

Eu entro com o vinho, alguém tem uma desculpa? ;)

Psi-cat

Definitivamente, minha gata tem alguma coisa. Essa noite, pela quarta vez ela veio pro meu quarto. na segunda e na terceira eu nào dei bola, mas dessa vez a bichinha pulava na maçaneta da porta e miava — é, ela abre portas, mas essa maçaneta é redonda —, queria entrar a todo custo!

Enfim, deixei. ela miou, miou e foi pra cama. E eu gelando no micro. Fui dormir e ela se enfiou debaixo das cobertas, se aninhando entre a minha barriga e minhas pernas — eu sempre durmo de lado. Eu tava com frio nas costas, mas não queria me mexer. Pois ela se levantou, passou pro cima de mim e se deitou encostada nas minhas costas. Detalhe, começou a me lamber (ai, que arrepiiiiiiio!). Ok. Eu achei graça, bobagem, agora tava com as costas quentinhas, só os pés é que tavam gelados ainda… pois deu um tempinho a gata se levantou, passou por cima de mim de novo e foi se deitar sobre os meus pés. A hora que os pés ficaram quentinhos ela veio se deitar na cabeceira de novo e dormiu.

Ô gata! Tu tá lendo pensamento agora, é?

Por falar em Minas

E por falar em Minas, de casamento em aniversário o fim de semana acabou e eu nem vi. Tá todo mundo bem? :)

E recado pra Marie: experimentei do seu biscoito de polvilho e do seu pão de queijo na casa da Zel, viu? Tenho somente uma coisa a dizer: Me diga AGORA, mulher, como é que se faz aquela massa do biscoito!!! Se não paro de fritar ia comer tudo! LOL! ;)

Peça da Dri

Ó, seguinte… eu vou ver a peça da Dri essa terça, de qualquer jeito, que semana que vem eu tô em festival — cada semana é um problema, caralho! Quem quiser ir, me avisa — dou carona —, mas amigo tem que prestigiar, né? Por favor!



Adélia Prado via Gábis

E como bem disse Gábis:

“Sei que Deus mora em mim
como sua melhor casa.
Sou sua melhor paisagem,
sua retorta alquímica
e para sua alegria
seus dois olhos.
Mas esta letra é minha”.
(Adélia Prado — “Direitos humanos” em Oráculos de maio, São Paulo: Siciliano, 1999)

Graças ao Weno

Graças ao fofo do Weno que me deu duas caricaturas de presente esse blog agora tem dois novos banners. Voilà! Vai dando reload aí. :) Ficou legal, não ficou? ;)

Incômodo

Sabe o que mais me incomoda? Descobrir — não sem antes suspeitar — que o mais importante, o mais essencial só não é dito pra mim. É revoltante isso, caralho!

Sabe… eu detesto ser subestimado (e eu já disse isso). Quando você é superestimado sempre tem pra onde crescer. As pessoas sempre podem se desapontar conosco, mas SEMPRE nos resta a chance de crescer, superar, progedir, aprender. Subestimar é duvidar de alguém. Eu não quero ninguém que duvide de mim. Eu não quero que ninguém duvide de mim. É só isso que eu peço.

Quando você é subestimado ninguém te dá a chance de nada. Tudo já é taxado (tachado?), medido, catalogado, conceituado, pré-conceituado. E é muito pior quando não te falam, te “poupam”, na minha opinião. É uma piedade falsa, é um diagnóstico terminal.

Por outro lado, é muito mais fácil subestimar do que superestimar. Quando subestimamos alguém, não arcamos com o peso da decepção, com a esperança, bloqueamos nosso desejo, nos auto-defendemos e subestimamos a nós mesmos. Mas, quando superestimamos, esperamos, torcemos, sonhamos e podemos, sim, quebrar a cara. Mas quem é que vai saber? Muitas vezes nem nós sabemos e nos subestimamos. Medo. Dar o devido valor é muito difícil, então dê um crédito. E se tens um julgamento, certifique-se.

Eu tenho medo. Medo de não viver. Medo de julgar. Muito mais medo de condenar do que de errar. Quem sou eu, do alto dos meus 26 anos, pra ter tanta certeza assim dos meus parâmetros. Erro, quebro a cara, mas (uma hora) aprendo. Eu não vou subestimar ninguém, nem a mim.

Spirituals

Já falei de spirituals aqui? Acho que não.

Os nigro spirituals, ou somente spirituals surgiram de uma tradição oral que vem desde o século XVIII, nos Estados Unidos, e que surgiu com o movimento de evangelização dos negros escravos. Embora os cantos dos escravos nos campos e igrejas afro-norteamericanas do sul dos EUA tenham sido com frequëncia descritos por observadores brancos no século XVIII, nenhum esforço para transcrever suas canções parece ter sido feito até a época da Guerra Civil, nos idos de 1860.

Mas depois eu continuo. :P O que eu queria mesmo era colocar aqui o texto de um deles que me veio à cabeça quando eu abri a janela hoje, no fim da manhã, e recebi esse dia lindo de presente. Embora nem todos os spirituals tenham um astral elevado, já que são fruto da história de um povo escravizado e perseguido, há neles uma boa dose de energia, força, esperança e fé.

É a minha maneira hoje de dizer: BOM DIA! :)

  In That Great Getting Up Morning

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well!

I’m gonna tell you ’bout the comin’ of the judgment!
There a better day a-comin’!

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, oh fare thee well!

The Lord spoke to Gabriel.
Go and look behind the altar.
Take down that silver trumpet.
Blow your trumpet Gabriel!

Lord, how loud shall I blow it?
Blow it calm and easy.
Well, do not alarm my people.
Tell them to come to the judgment.

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well.

Gabriel, blow your trumpet!
Lord, how loud shall I blow it?
Loud as seven peals of thunder!
Wake the living nations!

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well.

Then you’ll see the stars a-fallin’,
You’ll see forked lightnin’,
You’ll see the Christians risin’,
You’ll see the saints a-marchin’!
You’ll see my Jesus comin’
With all His holy angels.
Take the righteous home to Glory.

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well!

Andradas

Eu não tinha nem idéia de que iria almoçar em Minas ontem, senão não teria tomado café da manhã. :) Um amigo meu aqui da rua casou-se ontem e fomos todos, pessoas que se conhecem há mais de vinte anos e que cresceram juntas, para Andradas. Chegando lá — o estômago a ponto de virar um buraco negro de tão contraído —, constatei que Andradas fica logo depois da divisa de SP com MG, ao pé da Serra da Mantiqueira.

Região bonita, viu? Com a serra recortando o horizonte e aquela cidadezinha de interior de hábitos já mineiros. Andradas é um dos cinco melhores pontos no mundo, se não me engano, para a prática de vôo livre Tinha um povo lá de motocross também que eu vi, parecia gangue. :) Enfim, um lugar legal para se conhecer, a 2h30 de São Paulo.

Comi no Restaurante da Vó e aqui vai a propaganda: Restaurante da Vó — R. Cel. Oliveira, 133. Fone: (35)3731-3172. Self-service a R$5,00, com direito a uma bisteca enorme de porco ou vaca, ou um filezão de peixe — não vou nem entrar no detalhe do doce de leite ou do de abóbora com côco. Pra quem chega na cidade é só seguir reto, uma hora passa na frente dele. Pequenininho e delicioso. E o melhor, a véia é uma figura! Acabei de me empanturrar, digo, almoçar e a velhinha veio perguntar se tava tudo bem, de onde eu era, blá, blá, blá e quase me arranjou casamento. LOL! Serio! A saber, segundo a véia, Andradas tem umas 80 mulheres para cada 20 homens. Relação de 4 pra 1. Vale a dica pra quem tá desesperado. ;P

O casamento foi ótimo, rápido e a festa uma delícia. Tem gente que, se não morasse em Curitiba, estaria correndo um certo risco… >;-) mas deixa pra lá. Se não for besta, entendeu o recado.

Enfim, um dia gostoso, simples e irremediavelmente feliz. Ó só que coisa boa!

Reminiscências

Não sou uma pessoa rancorosa. Raiva mesmo, rancor, pensando por alto não penso em ninguém. E também não vou pensar a fundo, pra quê? Já disse antes, repito agora, não gosto de ter raiva das pessoas e não o faço mesmo. Mas se ilude aquele que pensa que eu gosto de levar desaforos pra casa. Não gosto e, sempre que possível, não levo. Sou tinhoso. Se levo, anoto sem esforço algum na memória. Sim, sou chato. Lembro de todas as minhas mancadas por que não haveria de lembrar das dos outros?

E não só mancadas, pois senão estaria sendo injusto com minha própria memória. Das alegrias, das risadas, dos choros, dos detalhes, lembro de tudo. Minha memória, como já disse, é cruel, emotiva e sensorial. Cheia de gatilhos. Lembro-me a toda hora, basta uma visão, um cheiro, um som pra um um sorriso invadir meu rosto no meio do metrô, pra uma ruga deitar sobre a testa e logo depois sumir. Às vezes, lembro quando estou cantando e minha interpretação adquire outro tom. Às vezes, lembro quando estou regendo e meu gesto se transforma. Minha arte se sustenta de minha técnica, mas se alimenta de minhas vivências, que se nutrem de minha arte…

Eu não esqueço, perdôo com facilidade porque gosto, porque amo, porque me sinto bem. Poucas coisas me dão uma sensação de felicidade tão plena quanto uma amizade fortalecida, revigorada, renovada, um sentimento enobrecido e faço tudo o que posso — e às vezes o que não posso, no meu afã — para estabelecer elos, linkanias, relações, sempre mais fortes, mais verdadeiras, mais profundas. Sentimento de culpa não combina comigo e detesto vê-lo nos outros. É um fardo que ninguém tem que carregar, mas que ninguém, a meu ver, pode abandonar. Se há o fardo, há um lugar para descarregá-lo e pra lá que ele deve ir, nenhum outro.

É por isso que no meu livro nenhum capítulo pode ficar em aberto. Sua tensão inacabada, sem resolução, sua narrativa desconexa. Cada sentença tem a obrigação vital de ser veraz. Na minha história, nenhum personagem simplesmente some. Eu não esqueço de ninguém.

Quem conta um conto…

Quem conta um conto…

Quem conta um conto acrescenta um ponto,
mais um, mais um…
e outra história faz.

Se verdade havia, já não há
porque não resta nada mais.

Fica o dito pelo não dito. Em cada ponto um ruído, em cada boca uma opinião. Mas eu que fui dito, permaneço bendito ou maldito, a gosto do freguês, já que da história só me chegam fragmentos. Vozes hesitantes. E por hora assim ficamos, ok? Mas que fique claro que eu não quero nada mais do que tudo. Eu só quero a verdade. Toda. A nua e crua. Quero a origem da verdade, seu cerne, seu bojo. E quando ali eu chegar, quero arrancar seu ego. Rasgar cada fragmento abrindo caminho até seu id. Aí, quando todos os fatos despidos fizerem sentido, talvez eu possa tercer uma opinião definitiva. A minha. E será só minha, dos ouvidos e não das bocas.

Por hora ficamos assim, tudo na gaveta — a chave por aí esquecida —, tudo no mesmo balaio. Fatos, contos, pontos, sentimentos e emoções. Porque a vida assim exige. É tudo uma questão de tempo.

Conversa

Gábis, meu anjo, gratidão é uma palavra que não te merece, é pequena demais. Obrigado, viu? Você pode achar que o eco da sua voz não é tão forte, mas é profudo, claro e perene. Te amo plenamente.

Montserrat Caballé

E eu tô aqui ouvindo Marylin Horne (viciei nessa ária que coloquei no Prazeres), Montserrat Caballé, Cecilia Bartoli, Jessye Norman e tendo surtos. Cantando, tendo arrepios — é, eu tenho vários quando algo me toca desse jeito… não só desse jeito.

Sabe que é um desafio muito grande, né? Eu não sei se eu vou desenvolver uma brilhante carreira, não penso tanto nisso. Mas penso que quero chegar à idade de uma Caballé, por exemplo, e mesmo se pesar os seus cento-e-lá-vai-pedrada quilos quero estar cantando pra caralho ainda. Outro dia a vi em um recital na TV e ela tava de bengala, andando com uma certa dificuldade. Mas a voz tava ali, inteira, firme, maravilhosa. Eu quero isso!

Ironia

Hehehe… eu tenho um nome pra isso, sabe? Chama-se ironia, capisce? skunk=gambá, é foda, hein? “lives for l’amour”, ok. Agora só falta ser desencanado. Como eu queria… :P Uma hora eu aprendo.


You are Pepe Le Pew!

You are a suave skunk who lives for l’amour. You may not always get the girl (or guy), but there are always many more fish in the sea, no?

Take the What Looney Tunes Character are You? Quiz by [email protected]!

Caricatura II

Não! Olha isso! Sou eu! *HAHAHAHAHAHAHAHAHA* Ti lindo! Já viram uma criança feliz? Sou eu. Agora! :)
Vou ser obrigado a dar uma reformulada nesse layout. Pelo menos criar mais dois banners. OBA!

cello (25k image)

Quasar

Agenda Cultural

Anotem! Vale MUITO a pena ir assistir porque esse povo dança pra caralho!

Empresta-me teus Olhos
A Quasar Cia de Dança, de Goiania, apresenta sua nova criação, sob direção de Henrique Rodovalho. Teatro. R$ 15,00, R$ 10,00 (usuário matric.), R$ 7,50 ( estudantes, idosos acima de 65 anos e aposentados) e R$ 5,00 (comerciário matric.).
Nos dias: 18/07, 19/07, 20/07, 21/07 Quinta, sexta e sábado, às 21h; domingo, às 18h.
SESC Vila Mariana

Noite

Aconteceu uma coisa muito estranha essa noite. Eu tenho uma gata (na realidade, três) chamada Caiçara. Bertinho apelidou-a carinhosamente de Sutherland, graças a sua meiga estatura, gestos delicados como os de um tanque e sua voz de soprano ligeiro — ela não mia, faz “nhá!“, assim, agudinho.

Pois bem… Caiçara é uma gata extremamente carinhosa, mas incapaz de ficar parada no colo. Na realidade, incapaz de ficar *parada*, ela é um azougue! Mas essa noite, quando fui pro quarto ela veio correndo atrás e queria porque queria meu colo. Peguei, fiz carinho, denguei, fiz festa e fui colocar ela pra fora do quarto. Não, ela voltou correndo, não queria sair. Achei estranho, geralmente é que nem brinquedo de corda: você dá corda e ele sai correndo.

Fui pra minha cama, me deitei e ela, sem miar, sem nada, subiu na cama, deitou do meu lado e ali ficou. Eu fiquei olhando pra ela… ok! Quer dormir aí, dorme. E apaguei. Dormi pesado.

Acordei de leve no meio da noite. Ela tava aninhada na cabeceira da minha cama, atrás da minha cabeça, meio dormindo, meio acordada, e eu tive uma forte sensação de que ela tava ali velando o meu sono (!!!), impassível, quieta, calma, olhando pra mim. Não é típico dela. E ronronando, acho… Esse pensamento veio com um estalo, um espanto e seguido por uma sensação de paz. Então apaguei de novo.

Ela só se levantou quando raiou o dia, pelas 6h30 da manhã. Espreguiçou-se, miou e foi-se embora, lépida e fagueira novamente. Eu fiquei olhando… deitei. Mas não consigo tirar da cabeça que ela tava mais do que simplesmente ali do meu lado. Isso, ao mesmo tempo que me reconforta, me espanta. O que será que essa gata viu/sentiu em mim ou aqui ontem?

Que friozin…

Acordei lá pelas 19h, tomei banho (de alecrim), fui dar minha aula, tirei o aluno das garras de minha vó que já tinha feito café, biscoito, leitinho — nem parece que ela tem 374 anos —, voltei pra casa e fui dormir, de novo, à meia-noite. UAAAAAAAA�?! Coisa boa, viu? :) Apaguei. Fui sair da cama hoje já passava das 10h e tô aqui morgando com essa chuvinha, esse friozinho…

Não devo

Deixa eu sair de perto desse micro antes que eu faça o que eu não devo. Hoje tá difícil!

E grito enquanto é tempo: Cobertas quae sera tamen!

zzzzzzz… -_- (só o edredom salva)

Chocolate

Acordei muito cedo, fui pro ensaio, pra apresentação, cantei a linha dos baixos praticamente sozinho, tá um silêncio gritante aqui (é, gritante), tô com frio, com sono, dengoso, carente e ainda tenho que dar aula mais tarde.

Sabe do que eu preciso? É, mas isso vai ser meio difícil agora. A segunda opção, sim? Isso! Chocolate… :)

Help Desk

Eu a-do-ro um Help Desk ágil. :P Eu pergunto o caminho para um arquivo em disco no servidor, já que o arquivo de configuração de um script meu precisa dessa informação. Eles me respondem informando o caminho em disco do arquivo de configuração. (!!!)

É mais ou menos assim, eu estou com uma fruta na mão e pergunto:
— Onde está o descascador de frutas?
Eles respondem:
— As frutas estão na fruteira, em cima da mesa.

Nao é lindo? Meus zóvo…

Vício

Você sabe que andou lendo blogs demais quando vai digitar um endereço conhecido no navegador e inadvertidamente tasca um “blogspot.com” no final. :-\ Que lixo…

Momento cara-de-pau

Momento cara-de-pau (porque óleo de peroba é pra isso mesmo)

Quem vai me dar um porta-incenso? hein? hein? :) Teca disse que vai me dar incensos e eu me lembrei que não tenho um porta-incenso pro meu quarto, isso é grave — desconfio também que minha irmã não vai achar a menor graça se eu roubar o dela :P

Eu sei que é barato, cidadão, mas eu quero ganhar, sacou? ;)

Bertinho manda avisar

Momento Compromisso Social

Peguem suas agendas! Bertinho manda avisar que, muito provavelmente — ele não tem muita opção —, comemoraremos seu aniversário aqui, em terras paulistanas, no dia 19/07, sexta-feira. :)

Anotou, cidadão? Ok. Como e onde eu digo assim que souber.

Dia da pizza!

EI! Mas hoje é Dia Nacional da Pizza, é isso que eu tô lendo? =) hmmm… mas eu tenho que dar aula até as 22h hoje. Será que dá tempo de pegar uma pizza? Hein? ;)

Ah! E a Pizzaria Speranza tem renda revertida para o programa Ação Criança hoje — con certeza, não em todos os sabores.

E aqui tem mais umas tantas. Algumas devem estar com promoções. ;)

Patativa do Assaré

Tava lendo na Folha… eu não sabia que Patativa do Assaré morreu anteontem. Puxa… que pena! :( Mas o bichinho já tava com 93 anos também. Tava merecendo descansar. Que vá em paz.

Eu adoro os seus versos de cordel, então aqui vai um tiquinho a respeito dele.

Nascido no dia 5 de março de 1909, Patativa perdeu um lado da visão aos quatro anos de idade e, aos oito, ficou órfão de pai. A improvisação de versos de cordel começou aos 17 anos, quando passou a se apresentar em festas da região do Cariri, no sul do Ceará.

Além de poeta, Patativa era lavrador e aproveitava os momentos em que estava trabalhando na terra para criar. Autodidata, o poeta frequentou a escola durante quatro meses apenas.

O primeiro livro, de 1956, foi “Inspiração Nordestina”. Oito anos depois, em 1964, o cantor e compositor Luiz Gonzaga musicou “A Triste Partida”, tornando o poeta cearense conhecido nacionalmente.

A principal temática de Patativa era a seca e a terra onde vivia, mas as poesias bem-humoradas e as histórias pitorescas da vida sertaneja também estão presentes em seus poemas.

Patativa também atuou politicamente, chegando a ser perseguido durante o regime militar. Em 1984, participou da campanha das “Diretas-Já”. (Folha Online, 08/07/2002)

“Assim vão deixando
com choro e gemido
seu norte querido
um céu lindo azul

o pai de família
nos filhos pensando
o carro rodando
na estada do sul

O carro embalado
no topo da serra
olhando pra terra
seu berço seu lar

aquele nortista
partido de pena
de longe acena
adeus, Ceará”

(Trecho de A Triste partida,
de Patativa do Assaré)

Blackbird

Em homenagem a ele, ouvindo Blackbird, na voz da imbatível Sarah Vaughan.

angel (8k image) Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise

Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free

Blackbird fly, blackbird fly
Into the light of the dark black night
Blackbird fly, blackbird fly
Into the light of the dark black night
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise

Quase que eu me esqueço!

Valei-me! Quase que eu esqueço!

Bertinho, meu anjo, meu amigo querido:
PA-RA-BÉÉÉÉÉÉÉNS!!!

Ô, meu deus! Como é que eu posso dizer? Como é que eu explico que a sua amizade é uma das coisas mais maravilhosas que já aconteceram na minha vida? Como é que eu digo que você traz luz, traz música e leveza pro meu espírito? Como é que eu digo que, sem você, o mundo seria menos belo? Sem seus devaneios nossos dias não teriam a mesma graça.

É juntando toda a felicidade que eu puder pra você, mon coeur. ;-*

Como as coisas acontecem

Como as coisas acontecem de maneira engraçada…

É fato que hoje eu não estou muito normal. Tô estranho comigo mesmo, não me entendo. Tava aqui procurando nos arquivos o bolo de aniversário que o Weno desenhou, clicando displicentemente, pois hoje (já é dia 10?) é aniversário do Ber, aquele ex-deus, neo-safado. ;)

Estou saudoso, muito mais do que o normal, e minha saudade foi me levando aquém, aquém… até o dia do meu prórpio aniversário. Eu gosto MUITO de aniversários, do meu e dos outros, e vejam só, achei o que precisava: uma onda de alegria, uma onda de carinho, uma onda de… calor nessa noite fria! :) Reli tudo e todos os comentários, os votos de pessoas queridas, o texto que a Zel me mandou, cartões, mensagens, enfim…

Sei que o momento era outro, mas ele permanece. E melhor: fiquei muito feliz em perceber que o que eu dizia lá, digo ainda aqui. Agora. Mudaria um ponto, adicionaria uma vírgula, faria uma pausa no discurso. Mas ainda sou eu. Remodelado, repaginado, crescendo e tão transparente quanto a minha propriocepção me permite ser.

Eu vou vivendo. :)

Fotos roubadas

Roubei, descaradamente, duas fotos do Henry. Eu *ainda* não tenho uma máquina digital. :P

velinha (10k image)

Tava com vontade, sei lá por que, de acender uma vela,
mas não tinha nenhuma bonitinha ou especial por aqui.

noar (25k image)

Sinais, sinais… tem alguém aí?
Às vezes acho que eu deveria estar captando algo,
mas não escuto nada.
Cadê os sinais dos céus?

Desencana que eu não tô fazendo muito sentido hoje.

Correr no frio

Eu sei que eu corro o risco de duvidarem da minha sanidade — qual? —, mas correr no frio é bom! Não agüentava mais ficar todo encolhido dentro de casa. :P Deu os cinco minutos e eu me desabei pro Ibirapuera. Corri à beça! Esquentou que eu voltei até cantando.

LOL! Por falar em cantar levei até uma cantada! Faz bem pro ego. ;) Não, não foi bonita. Não, não rolava — no parque? Eu hein… :P

Aliás, não tinha uma lugar menos… insólito do que um parque nesse frio pra azarar as pessoas? Eita, povo doido.

Sinto saudades

Sinto saudades. Saudade de pessoas com as quais não consigo mais falar. Pessoas que eu não sei mais onde estão, nem como vão, mas que deixaram suas marcas indeléveis aqui nesse peito. Pessoas de muito antes. É uma saudade curiosa que pergunta: “Por onde andará fulano? Será que casou? Será que mudou?” Mas é uma saudade da memória.

Sinto saudade de algumas pessoas que não posso mais ver neste plano. É uma saudade consolidada do que já foi. É uma saudade histórica.

Sinto saudade de pessoas que não sumiram, não mudaram, não morreram. Pessoas que estão ao alcance dos dedos, mas cujos caminhos não trilho mais porque não posso. Porque é difícil e eu não sei como, embora queira a presença viva de seus rostos. São vocês cujas vozes ainda escuto. São pessoas cujas marcas ainda não se definiram no peito, são pessoas cujas presenças ainda vagueiam por esse domínio, sem ter certeza onde parar. É uma saudade que vibra, selvagem e mutante. É uma foto com um sorriso fora de contexto. É um abraço, uma conversa e um beijo guardados na estante. São caminhos, encruzilhadas, partidas e chegadas. Pessoas amadas.

Caminhos que se cruzam, caminhos que se afastam e se encontram. Como um trem encarcerado ao próprio trilho, eu, passageiro de mim mesmo a olhar em anseio pela janela, assim vai minha saudade de cidade em porto, de porto em cidade. Saudade… saudade… saudade…

Que meda

Que meda… meu horóscopo hoje diz, basicamente: “não se mexa!” :P

Impaciente?

3h15 da madruga e esse banco de dados dos infernos resolveu funcionar, até que enfim!

Eu MATO o próximo que me chamar de impaciente. :P

Marylin Horne

Bertinho vai ficar feliz — não que ele tenha escolha. :P Agora Marylin Horne também empresta sua voz de mezzo-soprano no Livro dos Prazeres com a ária Mon coeur s’ouvre a ta voix, da ópera Samson et Dalila, de Camille Saint-Saëns. Chique no úrrrtimo!

MySQL

Se alguém falar “MySQL” do meu lado… EU MORDO! Grrr…

Doravante

Doravante, declaro o Monsieur Henry meu consultor oficial para assuntos bancodedádicos.

Por consultor, entenda: o pobre coitado que vai ter que agüentar minhas dúvidas e questinamentos tecno-filosóficos. :P