Camões, aqui.

Camões, aqui. Enquanto você olha eu vou brigando com o monstro do HTML (sic). Como é que eu sumo com esse espaço enorme, saco?!

Soneto

55






empre a Razão vencida foi de Amor;
mas, porque assi o pedia o coração,
quis Amor ser vencido da Razão.
Ora que caso pode haver maior!
Novo modo de morte, e nova dor!
Estranheza de grande admiração,
que perde suas forças a afeição,
porque não perca a pena o seu rigor.

Pois nunca houve fraqueza no querer,
mas antes muito mais se esforça assim
um contrário com outro por vencer.

Mas a Razão, que a luta vence, enfim,
não creio que é razão; mas há de ser
inclinação que eu tenho contra mim.
(Luíz Vaz de Camões)

Zumbi

Eu. Profissão: zumbi.
Praticamente duas olheiras que cantam. Que sono da porra, meu deus! -_-

É, eu sei, falei que não dava pra passar aqui hoje, mas desmarcaram os ensaios que eu tinha agora de manhã — com a graça de deus.

Mantra

Mantra para a semana: não… não… não… não… não… não… não… não… e não!

Fim de semana

Ok, eu sei que isso não é hora de eu estar aqui, mas amanhã não dá. Este foi o melhor fim de semana de coco de São Paulo! Alegria, festa, conversa, encontro, reencontros. Tudo em hiiiiiigh velocity! Eu fico encantado quando conheço alguém que consegue me ler e principalmente sacar a putaria no meu olhar. ;) Mas amanhã é dia de chibata e eu tenho que colocar minha vida em dia. Logo!

Pensando bem, faltou gente no meu fim de semana. Assim, de cara, óbvio: Zel, Marcelo, Ed e… Gábis. Meu arcanjo. Mas sábado que vem tem bazar na casa da Zel e eu vou lá.

O que eu preciso mesmo — além de toda uma história de reprogramação — é dar uns beijos na boca, pra variar, que a saudade aqui tá louca! O zinco tá pelas orelhas e a pele chega a estar elétrica. Como diria Docinho, I want to jogate myself!

Fim de noite

E acabou que dei um cano federal em Balla e Matt — cadê teu blog, menino? Eles queriam porque queriam que todo mundo desabasse lá pra casa de Ballinha, mas não havia a menor condição psicomotora para tal.

Levei, do verbo despejar, Lica, Lula e Paulo — o irmão, coitado, que permanecia em pé graças à sua disciplina militar, já que articular linguagem tava difícil ;) — pra casa e tomei o caminho da roça com o dia raiando, os pássaros cantando e a cabeça pescando. Fui acordar às 14h com minha mãe me chamando pra almoçar. Reeeeecorde!

Almoço de dia dos pais, macarronada-família, criança feliz. Mas é já que eu saio pra ver o povo de novo. Depois são dois que vão pro Rio, uma que vai pra Fortaleza e eu que morro de saudade.

Eu tava bonzinho

Domi, fala aí, ontem eu tava bonzinho, vai? ;) O bode passou. E eu concordo, estou sendo bem cuidado. Por mais pessoas, inclusive.

Dancei demais

Dancei demais! Dancei até me acabar. :) ARRE, como foi bom! Só faltou mesmo uns beijos na boca, mas nem tudo é perfeito, né Lica? ;) Várias bocas a priori beijáveis, mas não que isso fosse aconselhável. Enfim… vamos aos fatos.

Eu sabia que essa história de passar na pizzaria só pra me encontrar com o povo não ia prestar. Claro que eu comi! Ô, pizza boa!

Teca estava mais que linda, estava radiante em seu poderoso vestido vermelho e seu cabelão, bem a la Jessica Rabbit — lembram do desenho? Mas eu não consegui falar isso pra ela, não. Eu só consegui dizer que ela tava é muito gostosa mesmo. ;P PARABÉNS! PARABÉNS! PARABÉNS! :-* Que eu tava que não me agüentava mais de saudade! Ainda não agüento… sobraram uns litros aqui ainda.

Lula tava uma figura com sua camisa indiana e seu sapato vermelho. O puro style! ;) E feliz, que o sorriso tava que enganchava nas zoreia e os zoinho brlhava por trás da juba. PARABÉNS! PARABÉNS PARABÉNS! :-* Lullaby, tú é uma jóia rara.

Mas tanta felicidade não era pra menos, afinal de contas a melhor mullher (sic) tava lá, toda fogosa. ;P E digo mais, a melhor coisa conhecer Liquinha — esses cachinhos tresloucados — que só de sintonia a gente já se entendeu um tanto. Mulher, não sei porque não te conheci antes! Vou demais te visitar lá na Fuxtia, pó dexá! A gente tem muito pra rir ainda.

Mensagem particular: mas é um caso de polícia mesmo, não é? A sorte — não minha ;), claro — é que eu não tô com vontade de ser preso… *HAHAHAHAHAHA*

Cartão-postal

postal.jpg

A Erika, que lê esse humilde blog, me mandou um postal do Rio. Eu simplesmente adorei! :) É tudo que eu queria fazer agora, abraçar a Lua e beber da sua luz.

Preciso voltar ao Rio de Janeiro. Minha passagem por lá foi muito breve e mal aproveitada. Mas eu volto. Ah, se volto! ;) Amigos a rever, amigos a conhecer…

Tecnologia muderna

Menino… que tequinologia mais muderna! Enxertei meus posts desgarrados no lugar certinho. Que espetáculo…

Bom dia!

Bom dia, Flor do Dia! :)
“Muito melhor” não define claramente a mudança do meu estado de ânimo de ontem pra hoje. Acho mesmo — tomara — que tudo que eu precisava era dormir que nem gente.

Mas eu só estou aqui agora porque minha irmã tá atrasada. O dia vai ser a mil por hora. Deixei Domi e Ber nas cercanias da casa da Balla — não tinha nem acordado direito ainda —, voltei, tomei banho e tô saindo pro casamento da minha prima… em Arujá! Escuta, o que esse povo tem contra fazer casamento na sua própria cidade, hein?

Enfim… vou, festejo, volto, durmo, acordo, me ajeito e me despacho pro aniversário dos amigos de coco, Teca e Lula. Hoje ninguém me segura >;-], vocês não tão me entendendo…

Dia difícil

Deixa eu falar… tô difícil hoje, viu? Coitada da Domi que eu tô um péssimo anfitrião — desculpa viu, meu anjo, desculpa mesmo. Mais de metade da tarde dirigindo no trânsito bagunçou meu coreto. Quer dizer, não é só isso mas eu não sei explicar, só sei que daqui a pouco passa. Espero.

Ah… o máximo que eu posso dizer agora é desculpa, me deixa no meu tempo e não toca no assunto.

I’m back!

I’M BACK! I’M BACK! *SMACK* *SMACK* *SMACK*
Blog, doce blog. Ai que saudade! ;)

Bom, agora eu vou rosetar com a Domi, mas depois eu resgato os posts no estrangeiro pra guardar aqui também. Ai que bom! ^_^

Eu estou feliz!

Post-enxerto do SOTP
Sabe meu último post? Cancela! Amanheceu o dia, o céu está azul, o Sol brilha no firmamento. A vida é bela, sabe como é? ;)

Domi chegou ontem à noite. Muito abraço, muito beijo, muita sintonia. Encontramos com Lula e Lica, o melhor casal de coco aqui em São Paulo — até os nomes combinam, é impressionante —, ligamos pra Balla e fomos prum bar aí, sei lá onde, porque o primo dele ia tocar. Chegando, a surpresa: toda uma galera da Música Popular no local. O primo dele é do Comboio e eu conhecia todo mundo. Música da melhor qualidade, cerveja geladíssima — uma tulipa lindíssima de… er… brinde! — e uma criança feliz. ^_^

Tomamos uma sopa no Franz Café, deixamos Lica em casa, viemos eu e Domi embora e conversamos só até as 7h30 da manhã, quando eu declarei falência geral do sistema e desfaleci. Só não bati o recorde de shutdown mais rápido do oeste porque esse é dele, ninguém tasca. E por falar em cão, estamos todos mortos de saudade da criatura.

Eu estou feliz! =)

Abstinência

Post-enxerto do SOTP
AAARGH!!! Tô em crise de abstinência blóguica. :P E escrever no blog dos outros é que nem dormir fora de casa — sozinho, que fique claro —, não é a mesma coisa. Não tem o mesmo… teor. Eu fico guardando as coisas importantes pro blog oficial, sabe? Nada como o canto da gente. Enquanto isso, vou dando uma de bruxo por aqui. ;)

Tô vendo que eu vou passar o fim de semana nessa história. Em bom piracicabês: inferrrrrno!

Invasão

Post-enxerto do SOTP
Eu, na qualidade de sem-blog, já que nós esquecemos de pagar aquela porra de novo — não bastava ser mundiça, tinha que ser caloteiro também —, vim aqui dar uma invadida básica. :P Isso só pra dizer que ontem eu liguei pra Domi e descobri que tinha uma galera no Rio, tudo na casa da Meg. Tô injuriado de ficar nessa faculdade com esse dia lindo que tá fazendo, então, vou nadar. :) Fui!

Leitura atrasada

Eu não vou conseguir ler todos os blogs que eu deixei de ler durtante o festival é nunca, pelo visto. :P

E tem coisas que nunca mudam nessa universidade. Uma delas é o bandejão que me dá um sooooono… -_-

Logum Edé nasce de Oxum e Erinlé

Segundo os búzios, meus parceiros ideais são os metá-metás que são orixás duplos, formados por dois outros orixás. Sem saber, me envolvi com um e senti plenamente que a coisa é forte. Energeticamente deve ser uma coisa muito louca. Quem dera eu tivesse sabido disso antes porque topar com um Logum Edé (ou Gongobila), que é filho justamente de Oxóssi com Oxum, não podia ser fácil mesmo, só podia dar fogo. E aí eu me queimei, né? ;)

Logum Edé nasce de Oxum e Erinlé (Oxóssi)

Um dia Oxum Ipondá conheceu o caçador Erinlé
e por ele se apaixonou perdidamente.
Mas Erinlé não quis saber de Oxum.
Oxum não desistiu e procurou um babalaô.
Ele disse que Erinlé só se sentia atraído
pelas mulheres da floresta, nunca pelas do rio.
Oxum pagou o babalaô e arquitetou um plano:
embebeu seu corpo em mel e rolou pelo chã da mata.
Agora sim, disfarçada de mulher da mata,
procurou de novo o seu amor.
Erinlé se apaixonou por ela no momento em que a viu.

Um dia, esquecendo-se das palavras do adivinho,
Ipondá convidou Erinlé para um banho no rio.
Mas as folhas do disfarce se desprenderam.
Erinlé percebeu imediatamente como tinha sido enganado
e abandonou Oxum para sempre.
Foi-se embora sem olhar para trás.

Oxum estava grávida; deu à luz Logum Edé.
Logum Edé é metade Oxum, a metade rio,
e é metade Erinlé, a metade mato.
Suas metades nunca podem se encontrar
e ele habita num tempo o rio
e noutro habita o mato.
Com a ofá, arco e flecha que herdou do pai, ele caça.
No abebé, espelho que recebeu da mãe, ele se mira.

Filho de Oxóssi com Oxum

Isso aqui ainda vai dar muito pano pra manga… é tão legal fazer as conexões! Por mais que pareça fantasia, o trabalho mental por trás disso tudo me ajuda e, claro, um pedaço de mim encara isso com credulidade.

Já disse que fui jogar búzios, coisa que eu queria fazer já há um tempo. E fiz isso, sobretudo, por uma questão de autoconhecimento. Eu não me conheço. Energeticamente, digo. Hoje não sigo nenhum credo, exceto o meu particular, o qual não saberia delinear, mas o mitologia arquetípica do candomblé me fascina.

Descobri que sou filho de Oxóssi com Oxum. Na cabeça, Oxóssi, o caçador. Contestador, segundo Mãe Dango, tem dificuldade de seguir regras ou modelos com os quais não concorda. Detesta privações e não se conforma com a miséria. É impulsivo – jura? -, mas sabe conduzir e tem problemas quando acha que está sendo mal conduzido.

Oxum preside o amor e a fertilidade, é dona do ouro e da vaidade e senhora das águas doces. Oxum tem seu espelho. Amorosa, é dona do ventre. Oxum é bela e sedutora, gosta de viver bem. Ela encanta e seu (en)canto estimula e esquenta o coração das pessoas.

Mãe Dango foi categórica: no palco sou Oxum, na regência sou Oxóssi. Isso explica tanta coisa…

Búzios e Tarô

Joguei búzios e tarô num mesmo dia. Eu sei que pra muitas pessoas isso vai soar óbvio e comum e que de algumas outras eu vou ouvir o famoso “eu te disse”, mas… cacilda, tanta coisa faz sentido!

Beijo na bunda

É isso aí… beijo na bunda e até segunda! :P

Vai ser uma semana cheia… de coisas pra pensar, provavelmente. E, como eu me propus acertar os ponteiros, é tempo de pegar tudo o que ficou pra trás e tentar colocar no lugar. Isso inclui ler o que eu passei a ignorar — não por vontade, mas por necessidade — justamente pra não saber e, assim, não participar. Várias outras coisas, mas vamos deixar o barco andar.

Como ela disse, ir fundo nas coisas (ui! >;-]) é sempre bom.

“… Sento-me no negrume da noite da Lua Nova
com meus cães na encruzilhada,
para onde convergem três caminhos,
o lugar da escolha.
Todos os caminhos levam à encruzilhada
e todos são desejáveis,
mas apenas um você pode percorrer
apenas você pode escolher.
A escolha cria finais.
E todo início vem de um final na encruzilhada.
Qual você escolherá?
Qual Caminho percorrerá?
Qual?
Embora a escolha seja sua,
eis aqui um segredo que partilho com você:
O Caminho a escolher é adentrar o vazio
O Caminho a escolher é deixar morrer
O Caminho a escolher é voar livre…”

Fazendo arte

Em tempo… fazer arte nesse festival, que é bom, nada! Eu devia ser mais cara-de-pau… bah! A quem eu quero enganar?

O Festival — dos encontros

O Festival — dos encontros

Esse festival de canto foi estranho. Digo, era pra ser apenas um festival de canto. Eu lá, cantando, estudando, ensaiando e, claro, fazendo bagunça e, se possível, fazendo… arte — afinal de contas, pra que servem os festivais?

Mas foi mais, muito mais. Foi assim a última chamada, o terceiro sinal antes do show, uma convocação interna. Mais ou menos como se alguém aqui dentro dissesse: “Ei, sabe aquele monte de nó que você tá carregando desde o começo do ano? E desde antes? E antes ainda? Então, você vai começar a desatá-los.”

Será? E essa minha dicotomia cético-espiritual, como é que fica? Eu sei que disse que quero saber, mas como é que eu vou saber quando souber? Com que olhos eu vou enxergar.

Ouvi muita coisa nesse festival, de comentários técnicos — com esses eu sei lidar, sejam eles elogios ou críticas, foi pra isso que fui —, passando por impressões espirituais — motivos de apreensão, curiosidade e dúvida — e considerações estéticas, mais conhecidas como proto-cantadas — como bem disse Ber, eu fui a novidade.

Controlei o ego, dominei a vaidade, mas o espírito não se aqüieta. Eu acho que na realidade, não tenho escolha. Existe algo aqui a ser descoberto. Eu sinto isso. Eu sinto falta. Eu preciso ver, mas tenho medo de onde esteja o fundo disso tudo. Um medo tênue, mas ainda sim, um medo. O conhecimento traz responsabilidades.

O que será que os búzios vão falar?

Fim dos testes atômicos

Fim dos testes atômicos

Pois é, os testes atômicos acabaram mas o layout tá meio avariado ainda — e sabe lá deus até quando porque eu tô indo pra Campinas amanhã cedo.

Dei adeus ao Greymatter e tô usando o Movable Type. Só o fato de eu ter podido importar TODOS os meus posts do Blogger e do Greymatter em uma base de dados só já é um feito e tanto. Isso aqui tá muito, mas muito mais rápido. AFE!

É óbvio que as definições do GM não funcionam aqui e que coisas como espaçamento são misteriosamente diferentes. Ou seja, a diagramação tá um lixo. Não vou nem olhar muito…

Taurino

Você acha que taurino é um ser teimoso, perfeccionista, meticuloso, curioso? Acha? Pois bem… é bem pior, viu? Adicione aí “auto-crítico”. :P

Mas o que rege essa bagunça é o fato de que eu preciso saber. Ponto. Eu preciso sentir. Eu preciso me conhecer.

E é por essas e por outras — muitas coisas acontecendo em vários níveis, desde o começo do ano — que eu vou jogar búzios amanhã. Ber vai me levar até Mãe Dango e eu tenho a sensação de que ela tá me esperando já há algum tempo.

Saudade profunda

E só agora tá caindo a ficha, internamente, de que o Gábis, meu fratello tá looonge, que eu não ou vê-lo tão cedo… ah, não quero essa realidade, não. Quero meu irmão de volta, aqui do lado. Zeeel! Traz ele de volta, vai? :(

3h da madruga

3h da madruga, toca o celular. É a Domi, atendendo ao meu chamado. 2h depois retorno, debilitado, ao meu sono de beleza. Pergunta se deu pra gente conversar tudo o que tinha pra conversar. Deu nada! Resultado: tô só os pau hoje e essa chuvinha na janela tá uma tortura, mas se eu dormir vou trocar o dia pela noite.

Semana que vem ela tá aqui e a gente dá um jeito nisso. É muita coisa.

Coincidências

O Festival — dos presentes

Ganhei um quartzo rosa e um acróstico num papel de semelhantes. É a segunda vez que essa mensagem me chega esse ano e de pessoas diferentes que entraram ambas inesperadamente na minha vida. Sinais por todos os lados.

Ganhaste o dom
Único em si…
Instantes de pureza
Leve e solta ao vento e nas
Horas que não se cessam.
E agora? O que fazer com isso?
Rume em direção ao Sol
Mergulhe na escuridão
E nunca mais olhes para trás.

Lar, doce lar

Ah… lar, doce lar…

“Pensou que eu não vinha mais, pensou
Cansou de esperar por mim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é o meu lugar
Eu vim”

É cambada… tô de volta ao samba. O Festival de Canto acabou, mas foi muito bom, em vários sentidos. Vocais, amistosos, espirituais, sentimentais e profissionais. E pensar que eu quase não fui…

Mas é muita coisa pra um post só e eu tô um bagaço. Uma horda de emails pra responder, um processo verborrágico por escrever e nenhum critério. Então, não esperem uma cronologia.

Quanto aos blogs… sem chance de eu ler tudo o que rolou nesses 10 dias. É muita gente. Muita calma nessa hora. Beijo. :)

Festival de canto

Tô atrasado, caralho! :P

Resumão: Ontem fomos uma galera pra casa da serra de uma amiga nos despedir do Gábis que tá embarcando de volta pra Manaus na segunda. Fratello mio, eu te amo e ponto. Vai com Deus, volta logo. Te escrevo assim que voltar. Acho que a ficha só vai cair realmente quando eu voltar. Que medo…

Tô indo — se eu conseguir largar desse micro :P — pra um festival de canto em Piracicaba, tipo, AGORA e volto daqui a uns 10 dias, provavelmente. Devia estar lá desde ontem. Vai ser bom sumir desse universo um pouco (tô precisando, desse aí e desse aqui), cantar um muito e, se possível, aprontar um tanto. ;)

Hasta la vista, baby… Quem quiser, me liga. Fui!

Believe

E como tem gentes preocupadas comigo — mais do que parece, inclusive — eu tento aqui dizer: não se preocupem. Eu tô bem. :) É o meu jeito, é cerebral, eu sei, minucioso, talvez um tanto lento, mas é o meu jeito. C’est la vie. Ma vie.

E como não tem muito o que falar eu vou deixar a Cher falando, pra quem preferir. Mas é ela quem tá falando, não necessariamente eu. Ou sim, invertendo Caetano. ;P Às vezes, quem sabe? De qualquer forma eu gosto da música.

Believe


Cher

  (After love after love…)
No matter how hard I try
You keep pushing me aside
And I can’t break trough
There’s no talking to you
It’s so sad that you’re leaving
It takes time to believe it
But after all said and done
You’re gonna be the lonely one, ooh

Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no
Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no

What am I supposed to do
sit around and wait for you
Well I can’t do that
And there’s no turning back
i need time to move on
I need love to feel strong
‘Cos I’ve had time to think it trough
And maybe I’m too good for you, ooh

Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no
Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no

But I know that I’ll get trough this
‘Cos I know that I am strong
I don’t need you anymore, I don’t need you anymore
I don’t need you anymore, no I don’t need you anymore

Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no
Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no

Empresta-me teus olhos

Se você não foi ver Empresta-me teus olhos, então vá! :P É lindo. Ponto.

Montagem do Quasar é um ensaio sobre a visão

INÊS BOGÉA
da Folha de S.Paulo

“Empresta-me teus olhos”, pede o coreógrafo Henrique Rodovalho, perambulando em dança, seja pelas ruas inóspitas de uma grande cidade, seja por uma comunidade de idosos, simbólica e literalmente nomeada Vila Vida. O chamado fica no limite do sentimental, mas a dança é um lastro e tanto para o novo espetáculo apresentado anteontem no Sesc Vila Mariana.

Na primeira parte, vídeos registram estranheza ou indiferença, na vida urbana de Goiânia (sede do grupo), provocadas “ao vivo” por bailarinos, que também dançam, realmente ao vivo, no palco, em contraponto com os filmes. São várias cenas de uma dança forte, com movimentos arrojados, no limite dos corpos. Por exemplo: um duo de homens desafia a gravidade com seus giros e apoios. Lançam-se no espaço criando um campo de tensão, que se suaviza no encontro dos dois: seu emblema é um abraço infinito.

Nas imagens intermitentemente projetadas do vídeo-cenário, esse abraço causa incômodo e modifica o ambiente da rua.

A construção coreográfica é inovadora e marcante, nos gestos e nas sequências de passos. O princípio do “sampler” (módulo repetido), que organiza a trilha eletrônica — amplificada no limite da agressão —, serve também, nalguma medida, à dança. Falta alguma coisa na relação espacial dos corpos? Talvez. A violência da música é barata? Com certeza; e alguém dirá que é intencional.

No cenário inicial, painéis de vidro e blocos brancos empilhados, criando reflexos e/ou transparências para os corpos e servindo como telas de projeção. Na segunda parte, a projeção é feita de modo “caseiro”, com bailarinos esticando um pano branco e posicionando o projetor — ritual repetido muitas vezes, dramatizando outro teatro de redundâncias.

São depoimentos de idosos, moradores da Vila Vida; e o engajamento emocional desses homens e mulheres contrasta com a frieza dos mortos-vivos de antes. É pelos olhos deles que Rodovalho quer ver, agora, o mundo. E o mundo é visto na perspectiva realista e humana da morte. O que não elimina o risco da emotividade fácil. Traduzida em dança, leva a uma simplificação dos gestos.

O gesto final não tem nada de simples: corpos seminus, sentados de costas para a platéia, como uma dezena de Ingres, encarnando vida e morte nas formas vivas e mortas de uma obra que acaba.

Empresta-me Teus Olhos
Com: Quasar
Onde: teatro do Sesc Vila Mariana (r. Pelotas, 141, SP, tel. 0/xx/11/5080-3000)
Quanto: de R$ 5 a R$ 15
Quando: hoje, às 21h, e amanhã, às 18h

Dia dos amigos

Hoje é dia dos amigos? Que coisa…

Eu não sei o que dizer, não. Obrigado a todos e a cada um, por tudo. Por existirem e tantos, basicamente. Os mais chegados, os menos também. Contem sempre comigo, com minhas costas largas, com meus ouvidos. E se eu for me estender isso aqui vai ficar pieeeeegas… ;)

Festa de Ber

Mas vamos ao que interessa… A gente desiste de procurar lugar e decide de uma vez:

Ber manda avisar que estaremos comemorando seu aniversário HOJE (19/07), a partir das 21h, lá no Allegro que fica na R. da Consolação, 3055. F.: 3086-0538. Vão passando a mensagem aí. É só aparecer.

Funcionalismo Público

Funcionalismo público é invenção do demo, só pode ser. DUAS HORAS pra entregar uma porra de uma impugnação de declaração de renda — entregaram uma declaração em meu nome, alegando um dinheiro que eu, definitivamente, não tenho — é o fim, pra não descer o nível. Burocratas deveriam receber um salário inversamente proporcional (na n-ésima potência) ao tempo que demoram pra te atender. :P Caralho!

Ajuda!

ALGUÉM VAI ME AJUDAR A ARRANJAR UM LUGAR PRA FESTA DO BERTINHO, CARALHO?! :P Não sou um ser de profunda vida noturna e não conheço points badaláveis.

Aviso aos navegantes

Aviso aos navegantes

Esse blog está em pandarecos. O Greymatter não tá dando conta do recado e quanto mais eu mexo, mais fode. Os arquivos, por exemplo, tão uma quizumba só, não consigo reconstruí-los. Sendo assim, até eu mudar de sistema — o que eu não sei se acontece antes do fim do mês — temos apenas um pouquinho do passado.

Biscoito de polvilho

Hmmm… bisshcoitsho de phfolvilho… hummm. :) Marie, ainda bem que a massa acabou. Isso é um perigo! ;)

E uma questão de netiqueta: É falta de educação digitar de boca cheia? :P

Mon coeur s’ouvre à ta voix

AAAAAAAAH!!! ACHEI! Até que enfim… achei na hora certa. Hoje não tem spirituals, hoje tem Mon coeur…

Ah… porque eu acordei assim, porque eu fui dormir assim, simplesmente porque eu fiquei assim, sei lá… Tô romântico, me deixa!

Mon coeur s’ouvre à ta voix


�?ria de Dalila, da ópera Samson et Dalila de Camille Saint-Saëns. Libretto de Ferdinand Lemaire.

Mon coeur s’ouvre à ta voix,
comme s’ouvrent les fleurs
Aux baiser de l’aurore!
Mais, ô mon bienaimé,
pour mieux sécher mes pleurs,
Que ta voix parle encore!
Dis-moi qu’à Dalila
tu reviens pour jamais,
Redis à ma tendresse
Les serments d’autrefois,
ces serments que j’aimais!
Ah! réponds à ma tendresse!
Verse-moi, verse-moi l’ivresse!

Ainsi qu’on voit des blés
les épis onduler
Sous la brise légère,
Ainsi frémit mon coeur,
prêt à se consoler,
A ta voix qui m’est chère!
La flèche est moins rapide
à porter le trépas,
Que ne l’est ton amante
à voler dans tes bras!
Ah! réponds à ma tendresse!
Verse-moi, verse-moi l’ivresse!

Samson, je t’aime!

My heart opens to your voice,
like the flowers open
To the kisses of the dawn!
But, o my beloved,
To dry my tears the best,
Let your voice speak again!
Tell me that to Dalila
You will return forever,
Repeat to my tenderness
The oaths of other times,
the oaths that I loved!
Ah! respond to my tenderness!
Pour out to me the drunkeness!

Like one sees the wheat
the blades undulate
Under the light breeze,
So trembles my hear,
ready to be consoled,
by your voice which is dear to me!
The arrow is less quick
to carry death,
Than is your love
to fly into my arms!
Ah! resond to my tenderness!
Pour out to me the drunkeness!

Samson, I love you!

Ouça!

Eu não sei quanto a vocês, mas eu tô aqui quase chorando.*SCHUINFS* É tão lindo…

Craquelé

*sigh* meus lábios não tão mais rachados, praticamente já adquiriram uma textura craquelé. Só não sei se é por causa do frio — quem disse que eu me lembro de passar alguma coisa? — ou se é a falta de uso mesmo. ;P Preciso dar um jeito nisso, não posso ficar nessa dúvida!

Mequetrefe

Eu não a-cre-di-to que aquele mequetrefe não veio! :P Eu aqui, lindo, loiro e perfumado — fiz até a barba, olha só —, na estica, todo sorriso, todo anfitrião, pronto pra ir pegar o moço, doido pra conversar e ele me liga no celular avisando que o carro do outro quebrou? E O KIKO? Nananinanão! Não quero nem saber, avua! Não tinha asinha no pé? Anda, vem já pra cá! :P

E agora tô eu aqui, pobre e desconsolado — melodraaama —, sem ninguém pra falar bobagem, procurando algum lugar no GuiaSP onde a gente possa comemorar seu aniversário. Sim, porque eu boto a minha mão no fogo como Bertinho tá achando que é fácil encontrar um lugar onde, numa sexta-feira, caibam pelo menos umas 15 pessoas juntas nesta cidade. Vai vendo… :P

A Tela e a Cela

Acabei de chegar do teatro. Fui assistir A Tela e a Cela, o trabalho de encerramento do curso de teatro que a Dri tá participando. Gostei, viu? Gostei mesmo. Achei o paralelo traçado entre a dominação do período da ditadura militar e a exercida pelo “emburrecimento” e a massificação nos sistemas de comunicação bem pertinente.

Agora, o melhor mesmo foi ver a alegria no rosto dela no fim do espetáculo. :) Eu sei bem qual é a sensação e entendo direitinho. É um trabalho do cão preparar uma apresentação, subir no palco, enfrentar o público. Tem que querer muito. Por isso mesmo eu faço questão de ir lá, cumprimentar, abraçar, beijar. Gostei! Parabéns, Dri!

Terça que vem é a última apresentação e, como eu não vou estar aqui, torço desde já: MERDA! :)