Bertinho

Bertinho tá mandando sinais de fumaça pros quatro cantos. Meu querido, não sei! Não sei mesmo, isso nunca aconteceu comigo, não. Mas vem pra cá que a gente dá um jeito. E se não der eu te protejo — isso, claro, no caso de você estar querendo ser protegido. ;)

E sai da sala dessa orientadora que eu quero falar com você, caspita!

Internal joke

Em homenagem ao Sam, meu colega cariuóca, lá vai uma piada de músico — piada interna é a melhor coisa. ;)

Se o seu filho quiser ser músico e não conseguir, faça o seguinte:
     Dê dois pauzinhos pra ele e manda ele ser baterista.
Se mesmo assim ele não conseguir:
     Tire um pauzinho e manda ele ser maestro! ;-D

(agora pra acabar de vez com a minha reputação)
Se mesmo assim ele ainda não conseguir:
     Tira o outro pauzinho e manda ele ser tenor. ;P

Regência

Ok, eu rejo. Mas eu já expliquei pra vocês o que, afinal de contas, é a regência? Não? Pois bem, regência é a terceirização da música idealizada. ;-)

Ou você pensou que a música sai dos braços do maestro?

Feliz

Dá pra ver que eu tô feliz ou precisa de legenda? ;P Mas também não pergunta por que pois eu não sei. Tô feliz. Ponto. Tô leve… bora aproveitar.

E por falar em aproveitar: povo paulistano, qual é a programação para esse fim de semana? Let’s go ’cause I want to jogate myself! Qualquer paixão me diverte. :)

Por que eu canto?

Pergunta simples: por que eu canto?
Resposta óbvia: porque eu gosto!

Mas por que canto a qualquer hora, em qualquer lugar? Por que cargas d’água a voz por vezes me escapa à vontade e parte como que por vida própria? Canto por estar feliz. Ou não.

Sei que escrevo bem, mas não o suficiente. A palavra não basta — pra mim —, ela me é racional demais! E então vem o som, com suas grandes asas. Eu me transporto com sua onipresença, eu me sublimo. Dentro da sua subjetividade eu me redimo e cresço. Eu sou imenso! Infinitamente eu mesmo. É esse o meu feitiço. Com esse encanto consigo fazer aflorar meus sentimentos mais sutis, intocados, inestruturados pelo molde das palavras. Portanto, mais puros.

Ah… e quanto de mim há para ser mostrado! Cada nota, cada sopro imbuído de minha presença. Isso sou eu! É meu e é no cantar que sou completo.

Canto por reverência à música e por amor a mim. Mas canto para você. Sou teu. Não canto para qualquer um, pois é quando dou meu melhor presente, aquele que é a verdadeira parte de mim mesmo. Ouça! Estou dizendo o óbvio que minhas palavras tornam banal! É este o ar que respiro!

Presta atenção: estou cantando que te amo.

Ora vejam

E ora, vejam só! Tenho aula de canto logo mais e vou cantar uma serenata da ópera Don Pasquale, de Donizetti. Romântico, não? Ai, ai…

Feliz aniversário

Zel, Marcelo, ou melhor MarZelo:

Feliz aniversário de… primeira trepada? Ok, que seja! :) Que seja o primeiro de muitos. De muitas. De mundos.

Irmãozão, teu post me dá ainda mais saudade. E uma vontade imensa de sair voando.

Irmãzona, teu post me faz suspirar. Ouço violinos tocando. Vejo flores.

Crueldade

Fiquei sabendo que o Osama Bin Laden tá fazendo testes de armas químicas em filhotinhos de cachorro.

Ok… quem me conhece sabe que eu não simpatizo nem um pouco com a política norte-americana, acho o Bush uma besta — e um perigo — que ameaça o bem-estar global, etc, etc, etc.

Também é sabido que eu abomino fanatismo — seja ele religioso, político, social ou sexual — e que, portanto, o Osama é outra besta. Ele só não tem tantos recursos quanto a besta americana.

Isso é sério. A posse e a capacidade de desenvolver armas químicas e, pior, a disposição de usá-las declarada abertamente é motivo de preopcupação. A hora em que um começar, quero só ver quem é que vai parar.

Mas nesse exato momento eu só consigo pensar nos cachorrinhos que não têm nada com essa política podre. Sou a favor da vida! Equilíbrio é a chave, já disse. Crueldade dessa ordem me inspira sentimentos nada nobres. E o destino foi sábio quando não me deu poder suficiente para tal, pois senão, nesse exato momento, teria gente morrendo de um câncer supurante no meio do olho do cu, pela simples força do meu pensamento!!!

Cara, eu tô é muito puto…

Deserto de Atacama

Sabe o Deserto de Atacama? É, aquele que é o mais seco do mundo, que não chove desde sei lá quando? Pois é, se mudou aqui pra Campinas. Eu tô me sentindo uma uva-passa, um damasco-seco. “Enxuto” pra mim, tá adquirindo um novo significado. :P

Se alguém conhecer algum curso rápido de xamanismo por correspondência, eu quero o fascículo sobre dança da chuva, ok?

Bazar da Zel adiado

A Zel tá um tiquinho atarantada, viu gente? Coisa pouca, bobagem. :P Ela só teve que adiar o bazar de novo. Doravante, o bazar na casa da Zel fica marcado para o próximo sábado, dia 31/08.

Dragão

Por falar em fogo, não bastasse meu signo no horóscopo chinês ser dragão — cujo elemento fixo é madeira — meu elemento, pelo ano do meu nascimento, não é fogo? Que coisa… depois eu explico mais.

Tesão-fofura

E já que eu me rendi — já passa das 18h —, deixa eu falar: hoje eu tô estranho. Não mal, tô bem, muito bem, por sinal, já que o fim de semana foi ótimo! Vi gente querida, gente amada, gente que eu conheci há pouco tempo, mas já adoro. Revi pessoas, falei com os amigos.

É que… eu tô dicotômico — tá engraçado isso. Tô com um tesão irrefreado que não é brincadeira. A palavra é lust, vai ver. Tô com um demônio aqui dentro que tá fogo! Tô soltando fogo pelas ventas!

Ao mesmo tempo parece que eu acabei de sair do mundo das fofuras — é a Dri que fala isso? —, beijando, abraçando todo mundo, como se não visse ninguém há séculos.

E tudo isso tranqüilo… Como é que pode isso? Alguém me explica? Aliás, vem aqui que eu não tô ouvindo direito. Hein? Não, fala mais perto, aqui no meu ouvido. Como? Não… eu não mordo… muito… >;-)

Ok, nariz

Ok, nariz, eu sei que abusei de ti, que dormi pouco, que bebi. Mas eu já fiz exercícios — ar puro, lembra? —, já estudei horrores hoje, cantei mais que Cauby em Conceição. Então, dá um tempo! Rinite agora, não! :P

Por hoje é só

Muito bem… por hoje é só p-p-pessoal!

E se eu tiver o mínimo de juízo eu não passo nem perto daqui até quarta-feira. Não fiz nada vezes nada, não estudei uma semicolcheia esse fim de semana. :P Ô, dó!

Masp — Paris 1900

E fomos eu, Lica, Lula e Domi ao MASP, ver a exposição Paris 1900 — A História da França na virada do século XIX ao XX, formada por peças do acervo e do Petit Palais, da França. Muito legal, algumas peças impressionantes.

Mas teve um ponto onde eu literalmente estanquei, como se o mundo tivesse parado ao meu redor: Ofélia (1895), de Paul Albert Steck.

Como é de costume, o psicopata aqui começou a cantar no meio do museu — pelo menos foi baixinho. O quadro mexeu comigo de tal forma… aquela água, aquela fluidez, aquelas flores… Ofélia afundando na sua loucura… cantando… é lindo… é de cortar o coração, meu deus! Aquilo é a música de Berlioz, só que em cores! A organização do museu tinha que colocar as duas mídias lado a lado. Pois o faço aqui! E vocês me digam se eu tenho razão.

Ouça!

La Mort d’Ophélie
(Hector Berlioz)

Auprès d’un torrent Ophélie
Cueillait, tout en suivant le brod.
Dans sa douce et tendre folie,
Des pervenches, des boutons d’or,
Des iris aux couleurs d’opale,
Et de ces fleurs d’un rose pâle
Qu’on appelle des doigts de mort. Ah!

Puis, élevant sur ses mains blanches
Les riants trésors du matin,
Elle les suspendait aux branches,
Aux branches d’un saule voisin.
Mais trop faible le rameau plie,
Se brise, et la pauvre Ophélie
Tombe, sa guirlande à la main.

Quelques instants sa robe enflée
La tint encore sur le courant,
Et, comme une voile gonflée,
Elle flottait toujours chantant,
Chantant quelque vieille ballade,
Chantant ainsi qu’une naïade,
Née au milieu de ce torrent.

Mais cette étrange mélodie
Passa, rapide comme un son.
Par les flots la robe alourdie
Bientôt dans l’abîme profond
Entraîna la pauvre insensée,
Laissant à peine commencée
Sa mélodieuse chanson. Ah!
       Ernest Legouvé (d’après Shakespeare)

The Death of Ophelia

Beside a stream, Ophelia,
following the bank, gathered,
in her gentle, tender madness,
periwinkles, buttercups,
opal-tinted irises,
and those pale pink blossoms
called dead men’s fingers. Ah!

Then, in her white hands lifting
the morning’s laughing treasures,
she hung them on the branches,
the branches of a nearby willow.
But the branch was too frail, it bent
and broke, and poor Ophelia
fell, still holfing her garland in her hand.

For a while her wide-spread fress
bore her upon the surface,
and like a swelling sail
she floated, singing still,
singing some ancient ballad,
singing like a water-nymph
born in that very stream.

But this strange song
ended brief as a passing sound.
Her dress, made heavy with water,
soon dragged the poor, mad girl
into the depths,
leaving her melodious song
hardly begun. Ah!

Conheci a Déia

Menino! Dei de cara com o Nor em plena Paulista. De cara mesmo, na base da trombada, praticamente — só assim também. :P E conheci a Déia — até que enfim — que tem um sorriso muito do simpático e uma carinha linda. :) Prazer, viu?

Odeio e-mails como midi

Declaro para os devidos fins que eu ODEIO — do verbo execrar-com-todas-as-forças-desta-esfera-e-das-outras — e-mails com aqueles malditos arquivos midi que, ao tocar, jogam as suas configurações de volume lá nos píncaros. Ô COISA MEDONHA!

Aproveitando o ensejo, como geek e admin do meu umbigo que sou, comunico que abomino correntes — aquela praga! Começou com “Funciona, é verdade”, eu apago; Por favor, leia até o fi…”, eu apago; “Eu também não acredit…”, que coisa, nem eu! :P

Resumo da Ópera

Mas deixa eu dar uma ou duas palavrinhas sobre a Madama Butterfly de ontem. Bem resumão.

A soprano, Eliana Cooelho, no papel de Butterfly: A mulher tem o poder. Muito boa cantando, muito boa no palco. Arrasou!

A mezzo-soprano (nome?): Fantástica também. Muito boa.

O tenor (quem?): Na boa? Uma bosta. Uma estátua bébada no palco. Não deu conta de cantar aquilo. Voz quebrada, teve que oitavar. Não devia estar muito bem, não.

A orquestra: Parece que não sabe fazer pianos, encobria e atropelava os cantores. Faltou regência pra ópera.

A direção: Vamos combinar? Carla Camurati não sabe dirigir ópera. O que foi aquela história de projetar ondas, tempestades, galáxias e constelações (!!!) na casa japonesa do cenário enquanto a orquestra tá tocando? Pra quê?

O que eu achei? Achei que vale — é que eu sou cricri mesmo. Mas o drama da música não precisa dessas firulas. Não dá efeito, quebra o clima, porra!

Gábis

Ontem — anteontem? — falei com Gábis e quase morri de saudade. A distância impossibilita o abraço físico, mas o aconchego que a voz do meu fratello me traz é indescritível.

Gábis notou que eu não tenho escrito muita coisa, assim, contundente. Não tenho mesmo. Sei lá, a cabeça tem voado por outros assuntos. Alguns eu não tenho vontade de escrever ou discorrer, outros estão muito verdes para vestirem suas palavras ainda.

O fato é que eu não tô nem um pouco com vontade de ser profundo aqui, ultimamente.

Madruga

E quando eu dei por mim — e acordei de fato — eu era o único ali restante. A bexiga por explodir, os neurônios em pandarecos de tanto sono, um ar gelado de manhã a fustigar-me o rosto e um Sol a me dizer bom dia com insistência enquanto eu jurava que quem deveria estar ali era a Lua.

Olho pros lados. O cenário conhecido, porém, anacrônico. Saída estratégica para a direita. Andando automaticamente — eu odeio esperar ônibus nesse estado, ninguém merece isso — eu só pensava: I want to jogate myself in the bed! Era o único pensamento estruturado.

Sei que Domi me falou alguma coisa no ouvido, mas eu só lembro o tom. Ouvir, ouvir, eu não ouvi não. Tô meio zureta ainda.

Trilha nova

ACHEI! É Blackbird, dos Beatles. Mas cantada pela insuperável Sarah Vaughan. :)

Só que eu não vou explicar é porra nenhuma. Tá aí. É o momento. Quem quiser explicações que venha antes lê-las na luz dos meus olhos que minha voz está para outros cânticos.

Trânsito

Acho que eu tô pegando isso da Domi. Eu não entendo qual é o intuito de se pegar trânsito numa manhã de sábado ensolarado. Entendo menos ainda o prazer de se enfiar a mão na buzina como se isso resolvesse alguma coisa. Que estresse, credo!

Cidadão, com essa mão aí, toca uma bronha. Relaxa… :P

Notícias do front

Notícias do front. Dei minha aula já — bem legal, por sinal — e estou aqui paparicando os babies da Zel. Refiz a ligação telefônica que a Didi detonou. Em quinze minutos o Pixel já roubou meu celular, escondeu e jogou os tênis da mãe dele pra fora do armário. Didi já foi morder a escovinha do vaso sanitário, já correu atrás de mim, derrubou três quadros, uma pilha de livros e tudo que havia no box do banheiro. Eles não são uns fofos? ;) Ô, bebês….

O que é mãnch?

O que é mãnch?
O último a dormir
O primeiro a acordar
Sem despertador
Em hiiiiiigh velocity!
Zeeeeero ressaca!
O puro pintor
O melhor pingente de presente
A melhor companhia de coco (muito link pra pouca palavra)
A melhor cantoria
A melhor despedida :-*
I want to jogate myself!!! >;-)
ONRRON! ONRRON! ONRRON!

Já deu!

Ok! Essa trilha já deu no meu saco! Já passou da hora, perdeu a validade, tá pronta pra ir embora. Nada contra a música que é divina, mas é bom dar uma reciclada, né? :) Coloco o poema aqui e tiro ele dali. Sai do presente, vira memória.

Ma rendi pur contento

Ma rendi pur contento
della mia bella il core,
e ti perdono, amore,
se lieto il mio non è.

Gli affanni suoi pavento
più degli affanni miei,
perché più vivo in lei
di quel ch’io vivo in me.
(Pietro Metastasio 1698-1782)

O problema é que ele me ilustra demais da conta. Melhor, ilustra uma faceta minha que eu tô tentando equilibrar: viver mais nas outras pessoas do que em mim mesmo; ser muito mais caça do que caçador. Não dá pé. Não quero mais.

Finanças

Ok… eu tenho fé, eu creio piamente — eu rogo — que um dia eu vou dar um jeito nesse meu karma que eu chamo de finanças.

Ô tristeza… tem hora que dá um desgosto, uma desesperança…

Saudade da época em que eu tinha a minha modesta mesadinha e só, sem faturas, aluguel, contas e o escambau.

Pintura

E por falar em desenvoltura, o que era eu, Lica e Lula ontem, pintando a parede daquele apartamento de laranja? Cada um crente que o outro sabia o que tava fazendo. *HAHAHAHAHAHA* E daí eu descobri que eu, músico e ex-matemático-computeiro, sabia mais de pintura do que um publicitário-desenhista e que uma arquiteta — pelo menos de escada eu tava ganhando. :) A gente vê que foi uma farra só. O puro pintor!

Lica — aquela peste! — ainda ficou frescando comigo, dizendo pra eu tirar umas fotos de pintor pra G Magazine. Pode? Tu não presta, mulher! tunãopintacomomeupinto! ;P ONRRON!

O balde

“Faxineira estrangula morador de uma vila na zona sul de São Paulo”

É essa a manchete dos jornais de amanhã se eu me aventurar pela cozinha tão cedo. Eu, com toda essa desenvoltura e graça, acabei de tropeçar num balde d’agua até o topo. No meio da cozinha. Foi lindo. Parecia um tsunami. Ela parecia o Godzilla olhando pra mim. Que medo.

Imagens

Eu não tenho a menor dificuldade em imaginar. Na verdade, minha imaginação é fértil até as tampas. Na USP uma amiga minha costumava dizer que, quando ela me ouvia narrando alguma coisa, a impressão era que ela estivesse assistindo a um desenho animado. A imagens vêm e vão da minha cabeça o tempo todo.

Eu estava lendo um exemplar da CULT No. 19 na aula esta semana — bonito, não? — e gostei de dois poemas que eu vi lá, na seção de inéditos, sei lá como se chamava. São de autoria de José Guilherme Rodrigues Ferreira.

Casanhã me envolveu fácil. Me deu vontade de acordar preguiçosamente, num quarto claro com varanda e grandes janelas com cortinas brancas ao vento, em uma manhã ensolarada, sem despertador e acompanhado. Solidão me pareceu um haikai.

Solidão

restaurante
chinês
em Roma

o prato
branco
um coliseu
na toalha
vermelha

Casanhã
        para Ana de Turim

na casanhã
nasce
o acaso

o mundo nos espia
pela mesma
janela

tsunami
de pano e gente
montanha
de edredom
pijama
de flanela

Tanabata Matsuri

Ah… eu perdi o Tanabata Matsuri — o Festival das Estrelas — desse ano. :( Ano passado (foi isso?) eu pendurei um pedido nos tanzakus com a Zel, lá na Liberdade. E não é que foi atendido? Bem, não exatamente do jeito que eu esperava, mas foi. :) Esse ano eu queria assistir ao festival. Bom… vai pro ano que vem.

Quem tá lendo isso aqui deve estar pensando: “é doido!” Sou não. Eu já tive — e tenho — muitos amigos e vizinhos nipônicos. E pra quem não sabe minha pré-escola foi todinha numa escolinha japonesa. Eu cantava em japonês e tudo. ;)

Camisinhas coloridas

*HAHAHAHAHAHAHAHA* Esqueci de dizer! Ganhei algumas camisinhas coloridas — e mais outras tantas. LOL! É sério! Tem verde, vermelha, amarela, laranja e rosa — essa é da Zel, mulherzinha. ;P Ia scannear, mas fiquei com preguiça.

Mas agora há um dilema: já pensou você cheio de amor pra dar e a(o) outra(o) vem e dá de cara com um pau… laranja?! Sei não, acho que eu ia ter uma crise de riso. :)

Definitivamente, em um primeiro approach, acho que eu vou na tradicional mesmo. Se bem que tem umas com formatos e texturas diferentes… bem interessante esse negócio. >;-) Bora testar, né? Tô curioso!

Madama Butterfly


Isso é bom DEMAIS! Posso falar que eu ganhei uma senha para assistir ao ensaio geral de Madama Butterfly, de Giacomo Puccini, no Theatro Mvnicipal? =) Visualizem uma criança feliz, saltitante, com um sorriso imenso. Multipliquem por dez. Achou!

No meu caso, pode ser melhor até assistir ao ensaio geral do que a uma récita. Quero ver o trabalho de perto! Embora, normalmente, em ensaio geral não se pára. Executa-se do começo ao fim.

Agora, Madama Butterfly é ópera para se assistir com o rolo de papel na mão! Pra chorar até gastar.

Zel, meu orgulho

“Todo mundo quer ter com quem compartilhar a vida, os problemas, assim como as alegrias e os sonhos. A dinâmica de ser uma dupla, um par, se estabelece com o tempo, e não é tarefa tão simples. Há a vontade de compartilhar, mas é como um músculo que nunca usamos: não sabemos nem por onde começar! Não sabemos como fazer pra compartilhar o que passa no nosso coração, principalmente aqueles que como eu (e como o próprio Marcelo) sempre se sentiram sozinhos no mundo, sempre foram independentes ao extremo. Essa solidão não é estar só, sem companhia; falo de sentir-se isolado daqueles que o cercam, sentir que não há quem o entenda. E diante desse fato, aprendemos a viver isolados, guardando tudo bem guardadinho pra nós mesmos. E quando achamos um par, já não sabemos mais como agir em dupla, é preciso treinar, aprender, descobrir.

O grande desafio de dividir a vida com alguém não é só amar a vida toda, ter bom sexo ou ter afinidades. Isso tudo é importante, mas de nada vale se não soubermos e quisermos compartilhar, agir como dois e não mais como um só. E pra que isso aconteça, é preciso confiança, amor, afinidade e vontade. É preciso querer dividir. E é isso que significa o SIM, quando resolvemos nos casar (não falo da cerimônia): SIM, eu quero dividir minha vida com você; SIM, eu quero ser seu par. É preciso entender o que significa esse SIM, é preciso aprender a se comunicar dentro de uma nova realidade, é preciso se comunicar de fato, dividir e querer receber o que lhe é oferecido.”

Duas palavras para um amor: meu orgulho! Aliás, meus orgulhos, que agora serão dois-em-um.

Sol e piscina

Eu juro! Eu juro que pretendia estudar na hora do almoço, ler umas peças, ir à biblioteca, mas… olhei pela janela da sala de aula — local de onde meu espírito já havia alçado vôo faz teeempo —, senti saudade das férias, fiquei com inveja da cor do macaco do bucho preto, daí cancelei estudo, desisti do almoço e fui nadar, nadar, nadar, nadar e torrar, torrar, torrar, torrar na piscina da Educação Física.

Eita vida besta! ;) Tô aqui, feliz da vida, esperando o horário da aula.

Bazar da Zel

Só um aviso: o blog da Zel já era um classificado em potencial. Agora, ela resolveu abrir um bazar também, lá na casa dela. Daqui a pouco ela vira muambeira. :P

Eu vou, claro, que amigo é pra bater cartão mesmo. Mas se eu fosse você, iria também, viu? O que aquela louca tem de tranqueira não tá escrito no gibi — que, aliás, ela também deve estar vendendo. ;)

Links

Hmmm… tô pensando em colocar os links numa janela popup. Assim limpa o layout e eu posso colocar uns textos, umas imagens, umas cousas… E colocar também alguns links musicais, artísticos também, né? Afinal, que espécie de músico sou eu? :P

O que vocês acham?

Cia de dança

Tanta gente dizendo que eu emagreci, que eu tô sumindo — exagero! —, e etc. Gostaria de saber por que a balança insiste em dizer ligeiramente o contrário. Balanças são criaturas insidiosas. :P MORTE ÀS BALANÇAS!

Agora, ridículo mesmo é receber um email com aviso para uma audição da Cia Cisne Negro de Dança. *HAHAHAHAHA* Sem noção! Eu? Com esse físico longilíneo? É ruim, hein?! :P Só podia mesmo ser para o balé “O Quebra Nozes”. As de quem, eu não sei. As minhas é que não vão ser.

De cortar o coração

Certas coisas me cortam o coração. Sair do bandejão e dar de cara com uma ninhada de cãezinhos abandonados é uma delas. :( Se eu morasse realmente em Campinas acho que já tinha recolhindo alguns vários. Judiação, viu?

Tô novo

Tô novo! :) Nada que nove maravilhosas horas de sono não resolvam, certo?

Tô um caco

Eu tô morto, acabado, destroçado, desossado, ensopado, aniquilado, arrebentado, completamente leso, zonzo e bobo. Sono é meu sobrenome.

Acho que nem se a pessoa mais gostosa do planeta aparecesse agora na minha cama eu dava conta… Ok, vamos combinar (by Domi) que agora eu forcei. Essa foi uma mentira das mais deslavadas! Mas… se é pra aparecer, aparece logo que eu tô em shutdown já…

Estrelinha

Você nem pra me contar antes, né? Ok… Só de birra tá publicado. Lalalalalalaaa… ;P Como se já não fosse notícia. Acho que só eu não tinha visto.

Matei os links

Matei os links dos blogs declaradamente mortos — o do meu eu-rmp, inclusive, que já tava fedendo. MOOOOORRAM! Isso é um momento de pura revolta, não sei o que fazer com essa barra de links. :P É óbvio que eu não tô lendo tudo isso aí. Mas enfim… idéias, idéias, idéias… algumas — por deus! — não estão aqui pra serem executadas, mas apenas degustadas, infelizmente. >;-)

Que curioso…

Que curioso… 42 — o número do último soneto — é a resposta para todas as perguntas do universo. Hein? Não, isso foi um surto geek.

Bombons de contentamento

42





mor, que o gesto humano n’alma escreve,
vivas faíscas me mostrou um dia,
donde um puro cristal se derretia
por entre vivas rosas e alva neve.
A vista, que em si mesma não se atreve,
por se certificar do que ali via,
foi convertida em fonte, que fazia
a dor ao sofrimento doce e leve.

Jura Amor que brandura de vontade
causa o primeiro efeito; o pensamento
endoudece, se cuida que é verdade.

Olhai como Amor gera num momento,
de lágrimas de honesta piedade
lágrimas de imortal contentamento.
(Luíz Vaz de Camões)

Esse, não! Esse é pra Meg, aquela linda flor, que adoçou minha boca com bombons de cupuaçu e bacuri. Eu eu nem conheço ela… ainda! Lindinha, aquela ligação no celular da Domi tava medonha, mas me fez muito feliz saber que você queria falar comigo. :)

Domi falou que era pra eu te ligar, mas o fim de semana foi tão corrido e eu cheguei tão tarde em casa — fora o fato de ter esquecido de pegar o número do telefone — que eu acabei esquecendo. Desculpe. Mas eu tô aqui, feliz da vida, dando cabo dos bombons. Hmmm… Por enquanto, meu presente é esse aqui.

Novo Engenho

3





usque Amor novas artes, novo engenho,
para matar me, e novas esquivanças;
que não pode tirar me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.

Que dias há que n’alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
(Luíz Vaz de Camões)