Pois é, tenore io son.

Pois é, tenore io son! :P

Não tinha comentado nada ainda porque tava me acostumando com a história, mas no festival, em julho, o professor olhou pra minha cara e disse: “Se você for barítono eu sou um contralto!” E eu com aquela cara de “ai, caralho, de novo essa história?”

Mas o fato é que em dois toques, dois exercícios a voz veio de um jeito mais brilhante, mais fácil, mais cômodo e mais… tenor! Agora toca trocar repertório (de novo!), toca mudar de referêncial (de novo!) e toca berrar (mais!) até morrer. Tenor berra. Ah, berra! Eu não sei pra quem sempre cantou como tenor, mas pra mim que tava acostumado com a região de barítono parece que a cabeça vai explodir a qualquer momento. É muita resistência pra ganhar em cima do repertório.

É engraçado isso. Aí que a gente vê que cantor é, sim senhor, um atleta por excelência! O desgaste físico pelo qual se passa no canto lírico pode ser comparado ao de um esportista. Se eu não dormir decentemente a voz não sai, o corpo não sustenta.

Taí, me fodi. :P Não posso mais fazer cara feia se me chamarem de tenor e também não posso reclamar se me chamarem de atleta. ;)

Ninguém merece ser tenor

Já disse — não aqui, acho — e repito: ninguém merece ser tenor nessa vida! Muito menos eu!!! Mas, já que é a minha sina, vamos lá, né? O que se há de fazer?

Tive aula de canto por duas semanas nesta aqui, já que semana passada não rolou. E eu não entendo: ontem nada rolava, a voz saia apertada, sem foco, entubava. Hoje eu não almoço, nado feito um condenado, tomo um lanche minutos antes de descobrir que iria repor a aula, canto com as pernas tremendo de cansadas e a voz sai livre, leve e solta. Com foco, com brilho, um espetáculo! Quem é que entende? Eu não! :P

Horas ao fone

Hoooras ao telefone com Domi essa noite. Tô com um soninho… -_-

Mas falamos de tudo um pouco: amigos, amores, pessoas e boas noticias, sobretudo. Ô, coisa boa! :)

Notícia boa

Uma notícia boa pra sexta-feira! =) Uma possibilidade que pode ser ótima! Um caminho que talvez se abra — te segura, ansiedade…

Eu não vou adiantar nada aqui enquanto não estiver certo, mas você que é meu amigo de fé, meu irmão camarada pode ir acendendo uma vela, queimando um incenso, rezando uma prece, fazendo um ebó. Qualquer bom pensamento tá valendo! ;)

Tão legal…

Eu acho tão legal, mas TÃO legal quando pedem a tua ajuda pra narração de uma peça como Pedro e o Lobo, de Prokofiev, deixam o xerox pra VOCÊ pagar e ainda por cima tiram xerox só de frente, e não frente e verso. :-\ HUMPF! Ô, folga!

Acho bom rolar um cachê nessa história. Aliás, acho bom, vírgula! Vai ter que rolar! Qualé? :P

Murphy garante

Murphy garante: se você quer um quente e lindo dia de sol, carregue um baita agasalho e um guarda-chuva. Adivinha o que eu fiz? ;) Campinas resplandece e eu vou é me acabar na piscina na hora de almoço! :)

E as calorias gastas hoje, cão, são as tuas. Presente de aniversário, sabe como é? ;)

Aniversário do Dengo

Eita! E antes de dormir eu não posso deixar de dizer, em alto e bom tom, claro:

FELIZ ANIVERS�?�?�?�?�?RIO!!!

Chuchu, pra você tudo aquilo que eu já disse, ontem e hoje. Tu bem sabe. Guarde bem aí com você.

E não se esqueça, Dengo: carpe aniversariem!

No verbena

PS: Só pra constar, hein? Eu não cheguei nem perto de verbena esse fim de semana. ;P

Romeu e Julieta

“For never was a story of more woe
Than this of Juliet and her Romeo”

Eu tinha que ir ver Romeu e Julieta no SESI hoje, né? Agora fico aqui com essa cara de bobo. :P Com vontade de ficar abraçado e suspirando. Mas não tem problema, não. Eu nunca achei que fosse agradacer ao cotidiano da segunda-feira, mas é isso mesmo. Amanhã é outro dia cheio de coisas pra se fazer. E sexta… bem… sexta-feira eu penso nisso. ;)

Mas a peça foi muito boa, vale a pena. É um trabalho dentro da linha Teatro Popular do SESI, visando um público em formação, mas é um trabalho muito bem feito. Gostei muito do efeito do cenário, da movimentação, e os atores estão muito bem. Com especial menção à Ama (Silvia Poggetti) e ao Mercucio (Fabiano Augusto) que estão ótimos! Mas esses são os personagens cômicos. O par romântico (Edu Reyes e Ana Fuser) está muito bem.

Sheakespeare é muito foda. São dois adolescentes, mas o texto, a poética necessita de muita maturidade, senão soa bobo. É mole não. A carga dramática tá ali e teria funcionado muito bem, não fosse uma platéia de retardados que consegue rir numa cena de sacrifício! O que há com esse povo? É uma cena onde todo um ideal de amor é apresentado, sublimado, e o povo ri! Não é vida real, claro. É teatro! Mas não é o teatro uma expressão da alma humana?

Meu tipo

Pena que não faz muito o meu tipo. Novo demais. Mignon demais. Mas era um amor de pessoa. ;) Enfim… hora de colocar meus pezinhos no chão.

Diálogos

E a noite rendeu coisas do tipo:

(Eu na pista de dança depois de olhares cruzados perto do bar)
R: (me chamando pelo ombro) Você tá fugindo de mim?
Eu: Hein? Não… eu tô só dançando. (mentira, eu não tava planejando ficar com alguém tão novinho)
R: Ah, pareceu…
Eu: (dança, dança, dança loucamente…)
R: (chegando meio por trás, meio de lado) Posso?
Eu: (!!!) Er… ãh… é… (caralho, fodeu!) P-pode!
Eu: (ah, desgraçado! pescoço não! nuca, nem pensar! orelha… ok, foi você quem pediu!)
(beija, beija, beija…)

(…)

R: Meu, não tô acreditando nesse teu beijo!
Eu: Onrron! Inclusive, você nunca deve ter treinado. :P
R: (risada) Ok…
(beija, beija, beija…)

(…)

R: Er… tá todo mundo olhando…
Eu: Quem?
(beija, beija, beija…)

(…)

R: Quantos anos você tem?
Eu: Adivinha.
R: Ah… não sei, uns 21?
Eu: Ha! Não, tenho 26.
R: Não parece.
Eu: E você, como deixaram entrar?
R. Ei! Eu tenho dezoito. :)
Eu: Hmmm… certo. (ai, senhor… até que tá bem sabidinho)
(beija, bejia, beija…)

(…)

R: Cara! Você tá me deixando meio taradinho.
Eu: (*hahahahaha* eu mereço…) Meio??? Você tá tããão aquietadinho… :P
R: (risada) Tá bom, tá bom…

(…)

R: Não tô acreditando como tá bom, nem imaginava. Não dá pra parar de olhar pra esse sorriso, pra esse olhar…
Eu: (isso! boa, me deixa sem graça mesmo, seu safado!)
R: Desculpa. É que eu sou meio carente.
Eu: (o-oh… não bom) Cuidado fofo, não é muito bom, tiro isso por mim.
R: Eu sei.
(beija, beija, beija…)

(…)

R: Você vai me dar teu telefone?
Eu: Claro, por que não?

(…)

Eu: Ó, não espera muito de mim não, tá?
R: Tudo bem. Foi bom.
Eu: Foi, muito. É que eu me preocupo. Você é muito fofo. Dorme bem, tá?
R: Você também. Beijo.
Eu: Beijo. Tchau.

Ressaca

Ressaca de beijo. Existe isso? Sim porque eu certamente beijei muito mais do que as duas cervejas que eu tomei. :P

Outra coisa curiosa: por que você é muito mais cobiçado quando você tá acompanhado, hein? Será que você libera mas feromônios por causa disso? É um tal de olhar (libidinoso!) pra cá, “oi!” pra lá, passaram até a mão na minha bunda! Até duas lésbicas que obviamente não estavam interessadas me abordaram, do nada. Uma com um “oi gatinho!” e a outra com o mãozão no meu peito! *HAHAHAHAHAHA* Que loucura!

How to jogate myself?

Então… ontem, né? Aquela história do jogate e tal…

Olha, essa história de jogate myself não tá dando muito certo! Eu tô tentando, fui lá, tal e coisa, coisa e tal, mas ele jogated himself em cima de mim, antes!!! *HAHAHAHAHAHAHAHHA*

Meu deus, eu vou ser preso! Deve haver algum artigo, parágrafo ou inciso no código penal para quase pedófilos como eu! ;) Socorro!

Que frio

Meu! Que frio é esse? Que coisa insana! Vai ser tão legal sair de casa sem carro nesse frio… :P Mas eu vou! Não quero nem saber, I gonna jogate myself!

Tempo doido

Eu que bebo e São Pedro que fica doido. :P Que tempo é esse?! Ontem tava um bafo de quente. Antes tava frio. Antes quente. Que inferno!

Mas a parte boa disso é chegar em casa e ser surpreendido por uma mãe carinhosa com um prato enorme de sopa de alho poró. Ah, que delícia! :)

Aliás, eu já devia ter colocado essa receita no Panela.

Legal

Legal. Muito bonita essa história, tal e coisa, coisa e tal, mas eu tô mesmo é precisando gastar energia. O resto eu penso depois. :P

Carência?

Sabe que eu tenho pensado muito no que eu quero? Melhor, penso por que eu quero e é claro que eu não chego a respostas objetivas, mas não são elas que eu busco. Na realidade, acho que é um exercício, já explico.

Tenho o péssimo costume de viajar nas possibilidades e analisar demais os rumos tomados. Portanto, tento a todo custo não pensar no que não foi, fugir da armadilha do “poderia ter sido”, sabe com é? O passado não tem possibilidades, não tem encruzilhadas. Você já passou por elas e, portanto, nada mais poderia ter sido, o que era pra ser já foi. O que ainda poderá ser não faz parte do passado e sim do futuro. Ok, parece óbvio, mas é mais ou menos como comparar saudosismo com saudade. Esta é leve, aquele é superestimado.

Isso porque sou idealista — e teimoso — e acho que tudo tem jeito nessa vida e, às vezes, simplesmente não tem ou não me é dado tal poder. Faço o que posso, mas se não é suficiente, o que se há de fazer? O negócio é dar o melhor que se tem.

Tava pensando em várias coisas antes de começar essa enxurrada: trabalho, estudo, amor… tava pensando em mim, basicamente. Tava pensando na fibra de que sou feito. E percebo que o problema não é eu me jogar de cabeça nas coisas. Eu sou assim! Não sou de fazer reservas, é uma necessidade, eu tenho que ser inteiro. O problema é me jogar cegamente. A minha luta então é aprender a enxergar. Olhar o fundo do lago antes de mergulhar.

Não sei ser só. Preciso da troca. Preciso pegar alguém pela mão e levar. E preciso que alguém por vezes me pegue pela mão e me leve. Por que não? Não espero sempre ser o fio condutor das possibilidades. Não quero sempre ser o moto, o motivo, o impulso.

Isso se reflete na música: rejo e canto, conduzo e sou conduzido. Mas aqui eu vejo. Aqui eu não mergulho de olhos fechados. Digo sim e digo não. Aqui alio lucidez à minha loucura. É esse o segredo: mesmo quando não estou no controle, ainda assim estou no controle de mim.

O que eu sinto hoje não pode ser chamado simplesmente de carência, pois tem outro teor. O que sinto é que transbordo. Tem muito de mim aqui dentro, o que faz falta é um pouco de você. E quando você chegar, e quando você quiser, aí sim, eu vou semear teu solo e você vai florescer no meu.

Didn’t jogate

Ok, I didn’t jogate myself ontem. Ao invés disso, fiquei enchendo a lata, rindo e fazendo graça com amigos queridos. Fiz massagens — mais ou menos, né, que eu já tava bem calibradinho —, troquei energia… É, tá valendo. ;) Quando vi, não havia mais condições de dançar o tanto que eu gostaria.

E é isso aí, zero ressaca! Lenvantei a mil, inclusive. :)

Mas mesmo assim eu sinto que devia ter ido me jogar. Eu quero! É muita energia acumulada, muita energia pra trocar. Lá não tinha condições, não. Quem sabe hoje? >;-]

Lindo!

E hoje eu tô me sentindo lindo! Não tem nada a ver com ser lindo. É que hoje eu simplesmente tô me sentindo maravilhoso. ;)

Friday

Rapaz! Eu quase publiquei (de novo) a letra de uma música aqui, agorinha mesmo. Mas o Sam foi mais rápido. ;)

É isso mesmo: I don’t care if monday’s blue…

Corra e olhe o céu

BOOOOOOOOOOOM DIAAAAAAAAAAAAA!!! ^_^

Corra e olhe o céu
(Cartola/Dalmo Castello)

Linda, te sinto mais bela
Te fico na espera, me sinto tão só
Mas o tempo que passa em dor maior
Bem maior
Linda, no que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria

Corra e lhe o céu
Que o sol vem trazer bom dia
Ah, corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer bom dia

Vou sozinho

Eu tô vendo que desse jeito eu vou é sozinho! :-\ Uma tem que trabalhar cedo, a outra tá ficando gripada, o outro disse que não agüenta… Que coisa! I gonna jogate myself que eu tenho que dar cabo dessa energia acumulada.

Na falta de sexo a gente nada, corre, dança… fazer o que, não é mesmo? :P

To jogate

E aí?! Quem tá com vontade de se jogar amanhã à noite? :) Eu achei a fórmula da semana passada diumtudo — boa e ba-ra-ta — e quero repetir. Dançar até cair. Vambora? ;)

Bom dia!

E antes que eu me esqueça, bom dia! aAbram suas janelas e deixem o Sol entrar. ;) Afinal de contas, O sol nascerá (A sorrir) — a melhor maneira de coco de acordar.

“A sorrir eu pretendo levar a vida
Pois chorando eu vi a mocidade perdida
Finda a tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar.”

Sonhos estranhos

Sonhos estranhos esta noite. Não sonhos ruins, mas que deixaram uma sensação incômoda. Sensações esquecidas. Pessoas, mais precisamente uma pessoa, em quem eu não penso faz tempo. Que não lê esse blog — se é que sabe o que é um blog — e com quem eu não tenho convivido, sequer conversado, mas que sempre me pareceu dizer aquelas certas coisas, com os olhos, quando as pausas inundavam as palavras e ninguém se atrevia a dizê-las. Loucura? Talvez. Mas por que esse resgate onírico agora?

ex-mau humor

Adendum. Eu não sei como acontece. Não sei como é pode um sol eclipsado encontrar uma estrela meio apagada e um atiçar o brilho do outro.

Eu só sei que acontece. Ainda bem que acontece. A gente merece. :)

Incenso

*Sigh* E como não há nada que eu possa fazer agora, acendo meu incenso de vetiver — estimulante, boa sorte e ruiqueza, tá dizendo —, ouço Ney Matogrosso cantar Cartola — o melhor presente! — e vou dormir que ninguém merece me ver com o ovo atravessado. Nem eu! :P

Amanhã eu continuo com o meu passo-atrás-do-outro que agora empaquei.

Aula ótima, vida cão

E é exatamente porque eu tive uma aula ótima hoje, cantei bem, fiz Música que eu tô exorcisando as coisas ruins.

Essa vida de estudante às vezes cansa, dá no saco, apurrinha. Tô meio cansado, sabe, de ver a conta bancária vermelha, de ver a cagada que eu fiz no cartão de crédito — ah, mas eu aprendo… nunca mais! —, de ver o trabalho ser desmerecido quando se trata de grana, de ver como tem gente que acha que músico vive de brisa!

Pouca gente tem noção do quanto se camela, do quanto se rala pra ser competente. Pouca gente sabe o quanto se estuda, se sua pra fazer música de qualidade. HA! Pouquíssima gente é capaz de identificar competência e baseia seu julgamento por trabalhos medíocres.

Isso cansa! Não vim ao mundo pra pouco e não é pouco que eu vou fazer. Então, realidade, vê se não atrapalha! Caralho!

Aulas canceladas

Tô ficando louco, só pode ser. Ou tem aluno querendo morrer! Duas aulas seguidas, em duas semanas seguidas, canceladas em cima da hora? Não, cidadão, cancelar a aula uma hora antes não pode ser classificado como “antecedência”. Bebeu? Parece que não mora em São Paulo! E o meu planejamento não tem culpa da ausência do teu, por mais interessado que você seja, por mais louváveis que sejam os seus progressos. Você tem que trabalhar? Pois é, eu também! :P E isso se chama profissionalismo. O primeiro a levar o meu trabalho a sério sou eu mesmo, aprenda. E é por isso mesmo que eu cobro. Infelizmente tem gente que só presta atenção nesse argumento.

Gula, de novo

Rapash! Hmmm… Shabe o pecado da gula? É. Hmmm… Então… tem deshconto pra reinchidentesh?

Não?! Fodeu! ;)

Vermelho-vivo

Hoje tô vestido em vermelho-vivo e azul celeste.

Azul-celeste pro espírito e vermelho-vivo… bem… chega aqui que eu te mostro. >;-]

Dicumforça

*HAHAHAHAHAHAHAHA*

Eu tô aqui, matando aula — ah, tá muito chata! — e rindo à toa. :)

Eu já conhecia aquela foto-propaganda francesa de lubrificante íntimo e, recentemente, o Carpe publicou no blog também, acho. Muito boa.

Mas essa aqui tá um show! LOL! Coisa do Merso. Isso é que eu chamo de publicidade dicumforça! :)


Só falta agora a J&J fazer jus à propaganda e vender o KY nessas caixinhas. ;P

Fotos incestuosas

Se tu veio parar até aqui pelo Google procurando por “fotos incenstuosas”, sinto dizer que se fodeu. :P

Tá, eu sei que escrevi “fotos” e escrevi “incestuosas” também, mas eu tava falando das fotos de uma festa. E NÃO, a putaria não chegou a esse nível — não que eu tenha visto. Eram coisas de amigos-irmãos. :P Povo doido…

VI. GOOD-BYE

VI. GOOD-BYE

Oh see how thick the goldcup flowers
Are lying in field and lane,
With dandelions to tell the hours
That never are told again.

Oh may I squire you round the meads
And pick you posies gay?
‘Twill do no harm to take my arm.
‘You may, young man, you may.’

Ah, spring was sent for lass and lad,
‘Tis now the blood runs gold,
And man and maid had best be glad
Before the world is old.

What flowers today may flower tomorrow,
But never as good as new.
—Suppose I wound my arm right round—
‘Tis true, young man, ’tis true.’

Some lads there are, ’tis shame to say,
That only court to thieve,
And once they bear the bloom away
‘Tis little enough they leave.

Then keep your heart for men like me
and safe from trustless chaps.
My love is true and all for you.
‘Perhaps, young man, perhaps.’

Oh, look in my eyes, then, can you doubt?
—Why, ’tis a mile from town.
How green the grass is all about!
We might as well sit down.

—Ah, life, what is it but a flower?
Why must true lovers sigh?
Be kind, have pitty, my own, my pretty,
‘Good-bye, young man, good-bye.’
            (‘Shropshire Lad’ No. V)

V. THE SIGH THAT HEAVES THE GRASSES

V. THE SIGH THAT HEAVES THE GRASSES

The sigh that heaves the grasses
Whence thou wilt never rise
Is of the air that passes
And knows not if it sighs.

The diamond tears adorning
Thy low mound on the lea,
Those are the tears of morning,
That weeps, but not for thee.
            (‘Last Poems’ No. XXVII)

IV. IN THE MORNING

IV. IN THE MORNING

In the morning, in the morning,
In the happy field of hay,
Oh they looked at one another
By the light of day.

In the blue and silver morning
On the haycock as they lay,
Oh they looked at one another
And they looked away.
            (‘Last Poems’ No. XXIII)

II. ALONG THE FIELD

II. ALONG THE FIELD

Along the field as we came by
A year ago, my love and I,
The aspen over stile and stone
Was talking to itself alone.

‘Oh who are these that kiss and pass?
A country lover and his lass;
Two lovers looking to be wed;
And time shall put them both to bed,
But she shall lie with earth above,
And he beside another love.’

And sure enough beneath the tree
There walks another love with me,
And overhead the aspen heaves
Its rainysounding silver leaves;

And I spell nothing in their stir,
But now perhaps they speak to her,
And plain for her to understand
They talk about a time at hand
When I shall sleep with clover clad,
And she beside another lad.
            (‘Shropshire Lad’ No. XXVI)

Along the field

Eu acho engraçado como as coisas que eu estou fazendo, cantando, ensaiando, às vezes combinam com o meu estado de espírito. Melhor, com o meu momento de vida. Esse semestre eu estou preparando um ciclo de canções de Vaughan Williams que só não é mais difícil porque não dava mesmo. Mas não ligo, é aí que reside a graça.

ALONG THE FIELD — Eight Housman Songs for Voice and Violin é formado, como diz o título, por oito canções para voz e volino, somente. A ausência de um piano, de uma base harmônica, torna a afinação uma questão beeem delicada. Eis a dificuldade. Até aí, tudo bem. O problema é que as peças são todas atonais, ou misturam um desenho tonal ou modal — pré-tonal — com um acompanhamento atonal que gera dissonâncias muito preciosas. É maravilhoso pois possibilita um trabalho de timbre, tanto da voz, quanto do violino, que transforma o texto, muda completamente o espírito (mood) do que está sendo dito.

Ok, mas isso não seria nada, não fosse a poesia. É ela quem dá o toque. A música é feita sobre poemas ingleses de Alfred Edward Housman (1859-1936) que tratam de temas amorosos mas com uma forma impecavelmente clássica, a despeito do período literário do autor. Mais especificamente, narram algumas situações onde o amor simplesmente passa e acontece, vem e deixa de ser. Não é portanto uma idealização do amor, mas uma contatação de sua existência e de seu fluxo.

Aí é que a música dá o toque, pois as dissonâncias, as conduções melódicas aparentemente perdidas, passam uma sensação de algo fora do tempo, longínquo. E, embora o sistema musical não seja clássico, ele soa distante, antigo, contribuindo com o caráter leve da poesia.

Eu venho pensando muito nisso. No amor. Tenho ideais, sonho bastante, mas sei que nem sempre ele é certo, ou perfeito, ou eterno. Amor se trabalha, se descobre, se inflama, arrefece, permance ou se trasmuta. Só sei que é o amor, bom, e que não vivo sem ele.

E quando ele acontece de forma infinita, simplesmente inunda o campo das possibilidades. :)

Tédio

Ai, socorro… Um surto de tééééédio…

Quem foi que apertou a tecla slow motion?

Sobremesa

HU-DERERÊ!!! HU-DERERÊ!!!

Tem alguém que se esbaldou na sobremesa esse fim de semana.
Lalalalalaaa… E não fui e-eu! ;)

Tá felizinho, né, meu querido? Ô, coisa boa! *HAHAHAHAAHA*

Presentes

Não falei dos presentes. Presentes que eu escolhi, em agradecimento à hospitalidade dos corações de vocês, seus três bruxos.

Domi: Já sabe, escolhi o livro do Rimbaud, com tradução do Augusto de Campos por causa daquele poema, mesmo sem saber.

Larousse: Escolhi pelo título porque vamos combinar que José — Fazendeiro do Ar — Novos Poemas, de Carlos Drummond de Andrade, é a sua cara!

Allan: Escolhi O Livro dos Vampiros: a enciclopédia dos mortos-vivos porque sei que você gosta do tema.

Agora vocês façam o favor virem buscar. :P

Domi

E Domi, minha maior alegria foi ouvir tua risada. Aí, sim, eu pude dormir, Batata. ;)

E tudo o que eu posso fazer, eu sei, é muito, mesmo que pareça pouco; é pouco, mesmo pareça muito. Mas é tudo. É toda a minha humana divindade, se você precisar.

O DEUS MAL INFORMADO

No caminho onde pisou um deus
há tanto tempo que o tempo não lembra
resta o sonho dos pés
                    sem peso
                    sem desenho.

Quem passe ali, na fração de segundo,
em deus se erige, insciente, deus faminto,
saudoso de existência.

Vai seguindo em demanda de seu rastro,
é um tremor radioso, uma opulência
de impossíveis, casulos do possível.

Mas a estrada se parte, se milparte,
a seta não aponta
destino algum, e o traço ausente
ao homem torna homem, novamente.
(Carlos Drummond de Andrade)

Domingo

E o domingo foi assim, em flashes, basicamente:

Muito sono pela manhã. Dormi mooooooito!

Perdi o teatro. :-\ Ok, fiquei muito puto — eu tenho esse direito —, mas já passou. Shit happens. E nóis segura a onda porque amigo é pra isso mesmo. Amigo acude outro. Sempre. Mas vocês tão me devendo o teatrão. :P

Tour pelo centro de São Paulo. Teca, Fê e Lemu, vocês são as piores pessoas pra indicar caminho que eu já vi! :P Um horror! *HAAHAHAAHA*

Mega-almoço no Nutrisom. Que comida boa, senhor! Que delícia! Que felicidade!

Crepúsculo às margens do lago do Ibrapuera jogando dica. Coisa de doido. Pensando bem… é, não podia ser de outra forma, deixa pra lá.

Jantar cancelado.

Planejando marmotas avec Lula. *hihihihihi* Eu sou mau. >:-]

Um sundae enooooooorme! :)

O PIOR filme de coco dos últimos tempos. Mas fazia tempo que eu não ria tanto, com tanta bobagem em Tudo para ficar com ele. É ótimo!

Meu autismo se manifestando: eu cantando pelas escadas rolantes do shopping. O autismo deles: os dois dançando pelos corredores. A gente pode, tá? :P

Abraços na casa de MarZelo

Uma criança dormindo pouco, mas feliz. Já pensando nos aprontos do fim de semana que vem. >;-)

O melhor presente

O melhor presente DE coco DE São Paulo! Lullaby, tu é a melhor pessoa! Muito, muito, muito obrigado! Não precisava, é verdade, MAS EU AMEI o CD do Ney Matogrosso cantando Cartola! :)))

Eita! Mas é mais um sorriso auricular! ;)

Aaaaa sooooorriiiiiiiiiiiiiir
Eu pretendo levaaaaaaar a viiiiidaaaaaaa…

Perdi o prumo

Ai… perdi até o prumo. LOL! tinha um monte de coisinhas pra falar, deixa eu me ordenar.

Sonho premonitório

Sacanagem?! Sacanagem é, em 3h de sono, sonhar que você está não sei onde, conversando não sei o que com uma deidade nunca antes vista aqui na terra — eu pelo menos ainda não vi —, a própria síntese da perfeição estética, a verdadeira personificação do tesão (!!!), algo que até a tentativa de definição subestima e, justo quando a criatura olímpica tá saindo, vira, te olha no olho, manda um beijo, dá uma piscadinha safada, um sorriso divino e diz que já volta você acorda em fogo com o despertador berrando na tua orelha!!!

ARGH!!! NÃO! NÃO! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!

Despertador dos infernos! Como é que tu me faz uma coisa dessas? Eu tinha que tá lá pra quando aquele manjar voltasse! Meus zóvo!!! :P

Ô meu pai, tende piedade! Porque é que eu não sonho com números pra sonhar com um de telefone? Se me for dado ainda ter sonhos premonitórios, oxalá, meu pai, que esse seja o primeiro e que tenha continuação! AFE!!!

Marie, socorro! Me diz que isso é um bom presságio. ;) Me diz alguma coisa!

Planos?

E os meus planos de acordar cedo, dar uma caminhada, estudar um pouco, arrumar umas coias… eles nunca existiram, tá? ;P