Muito bem… é hoje ou nunca porque amanhã não vai dar tempo. Vamos ao feriado que passou e não parou. Engraçado… a ordem dos eventos desse feriado está meio embaralhada na minha cabeça. E eu nem uso drogas.
Quinta
Após ajudar a Zel na casa nova e ir pro bar ela me deixou em casa e eu vim pro quarto, liguei o micro, olhei emails… e bateu uma carência profunda (e um certo excesso de hormônios na corrente sanguínea). Que remédio? Ah, sim! Mais uma aparição da assombração paterna. Ô diacho!!! A casa inteira dorme, meu quarto está fechado e de repente surge das trevas do corredor o cidadão. Sem bater, é claro. Pára tudo que eu tô maluco!!! A porta do meu quarto range quando é aberta. Mas quando ele abre, NÃO RANGE, caralho!!! Como é que pode uma coisa dessas? Só pode ser assombração. :P Ele lembrou de algo muitíssimo importante que tinha que pegar no meu quarto, ás 2 quase 3h da manhã. Um bilhete da super-sena. :-\ Eu posso com isso? Por que não dorme??? Sem falar no susto que eu levei, porra!
Sexta
Passei o dia entre uma coisa e outra. No fim da tarde fui andar com minha mãe — momento fitness. De noite levei um dispensão. Aquela coisa… eu cheio de amor pra dar e a pessoa me dá um *puta* beijo e vai-se embora. Aliás, me manda embora que ela ia sair. Isso, definitivamente, não se faz. Foi aquela paudurescência o resto da noite. No meio da madrugada, toca o celular — esqueci essa porra ligada —, eu atendo e a pessoa assim, audivelmente fora do seu estado normal:
P: Então… o que você tá fazendo?
Eu: Dormindo, por quê?
P: E você… não vai sair mais então?
Eu: E o seu encontro?
P: Não deu certo?
Eu: Ah, tá. Que pena.
Vai te catar, caramba! Eu tô disponível, mas não tô em promoção. :P
Sábado
Hopi Hari!!! Ir ao parque de diversões em dia de orgulho gay é muito mais divertido do que em dia normal. Acertei em cheio levando minha irmã, ela se divertiu à beça! Só que, quando chegamos em casa ela soltou um “Tô com saudades do Ju” que estraçalhou meu coração. Se eu pudesse chorar por ela, o sertão viraria mar.
Eu na rede, o ICQ toca. É a pessoa perguntando por mim. Me chamando, enfim, me atiçando. E o trouxa vai. E beija e amassa e ela volta pro micro (???) Diz que queria me ver, mas não fica ali comigo? Eu não entendo isso! E a pessoa não entende que eu preciso do olho no olho, corpo *e* mente presentes enquanto durar o momento, nem que seja uma série de beijos. Nem que seja só pra ficar olhando. Eu gosto disso. Conversa de pé-de-ouvido. Mas entende que eu tô indo embora, que eu tô passado e deixa escapar um leve “foi mal”.
Domingo
Gastei uma hora do meu precioso dia escrevendo um email que a pessoa ainda não leu. Me chama pra sair, mas eu não posso. Tenho que estudar, mas tá difícil. Ô como tá! Se a pessoa soubesse como tá difícil pensar…