Revanche

Em compensação eu tô aqui me refastelando no ravioli que a MINHA VÓ fez, tá? Dois pratos, pra começar — foda-se a gula, se bobear ainda chuto a bunda do chifrudo, quem liga pro inferno?

Eu acho bom mesmo vinho — Bolla Valpolicella, tinto, seco, nhé! — ter propriedades digestivas.

Inveja

Ele fica me mostrando aquelas fotos HEDIONDAS de Fernando de Noronha… eu vou dar na cara dele! :P Pessoas que vão para lugares assim deveriam ser proibidas de trazerem provas.

Aliás, cada foto… afe!

Pelos poderes de Greyskull!

Eu não acredito que ressucitaram o He-Man — sem o famoso corte Channel, claro.

“A Folhinha assistiu com exclusividade ao primeiro episódio da nova versão desse desenho animado, que é da época dos seus pais…”

Que história é essa de “da época dos seus pais”? Não fode! Não tenho filhos e minha sobrinha nem tem idade para ler jornal. :P Oras… mas como será que ficou o Gorpo, hein? Eu a-do-ra-va o atrapalhado! ;)

Santa Clara clareou

Tentei clalear as cores do blog mas não teve acordo, cada emenda pior que o soneto — ugh! Vamos ver se esse fundo branco me convence… até o dia em que eu me anime pra mudar esse layout — ótimas idéias, péssima execução.

Entocado

Quer saber? Vou sair, não. Queria (muito), sim, mas não vou gastar o que não tenho. Um pouco (mais) de juízo financeiro (humpf!) há de me fazer bem — tá me ouvindo, barbudo? Então ajuda, porra!

Presente

O Mandamento da Deusa
(Doreen Valiente)

Eu, que sou a beleza do verde sobre a Terra, da Lua branca entre as estrelas, do mistério das águas e do desejo no coração dos homens, falo à tua alma: desperta e vem a mim, pois, sou Eu a alma da própria natureza, que dá vida ao universo.

De mim nasceram todas as coisas e a mim, tudo retorna.

Ante meu rosto, venerado pelos Deuses e pelos homens, deixa tua essência se fundir em êxtase ao infinito. Para me servires, abra teu coração à alegria, pois, vê: todo ato de amor e prazer é um ritual para mim.

Cultive em tua alma a beleza e a força, o poder e a compreensão, a honra e a humildade, a alegria e o respeito.

E a ti, que buscas me conhecer, eu digo: tua busca e teu anseio de nada te servirão sem o conhecimento do mistério de que se aquilo o que procuras não encontrares dentro de ti mesmo, jamais o encontrarás fora de ti. Pois, vê, sempre estive contigo – desde o começo – e sou aquilo o que se alcança além do desejo.

Presente de alguém muito querida e de uma sabedoria que ainda não compreendo muito bem — mas eu chego lá. Tenho buscado um caminho que é só meu. Dou meus passos trôpegos, recebendo amparo aqui, ali e certamente de um acolá que desconheço. Não tenho a menor idéia de onde vou chegar. “Deus”? “Deusa”? Deuses? Gostaria de poder dar nomes, caras, rostos, poder atribuir função, origem, significado. Mas se não consigo traçar nem mesmo a minha origem, como posso querer delinear o indeterminado?

Então, caminho para dentro de mim mesmo em busca da minha semente. Com sorte, um pouco fará (e será) sentido, quiçá explicado. Tudo a seu tempo. Mas é impressionante, quanto mais me adentro e expando a dimensão de que sou feito, mais para fora de mim parece que me projeto.

Psi

Eu queria saber de onde vem o sentir, o captar do sentimento alheio. É a freqüência? Somos todos atenas, a maioria das pessoas com um dial desgovernado? E o convívio nos torna simpáticos, empáticos, na realidade, à freqüência do outro? Por vezes olho para alguma pessoa querida e simplesmente sei que algo está errado. Mas posso perfeitamente atribuir o feito a uma ruga na testa, um olhar caído, um suspiro, fisionomista e detalhista que sou. Ou à voz, que quase sempre me diz tudo. Em alguns casos mais raros sinto através de tudo isso, mas porque conheço a pessoa muito além também, participo de sua vida.

Essa semana uma pessoa com quem cruzo no meu dia a dia na universidade, mas de quem eu simplesmente não sei uma vírgula além do nome, me chamou a atenção, por mais de uma vez. Era como se ele gritasse. Ou não, era como uma corda tensa, uma freqüência dissonante que meus ouvidos não puderam ignorar. O que sei? Nada. Quando eu nado, geralmente ele está lá passando treinamento para outros nadadores. Já olhei atentamente para ele? Já, como para várias outras pessoas, uma das minhas manias. Mas nem por isso sonhei que conversava longamente com elas, ele cozinhando, eu almoçando e depois lavando a louça, como foi o caso — o que falávamos, não lembro. Nem por isso as outras pessoas me pareceram… energeticamente erradas. Procurei por rugas, olhares baixos e suspiros. Nada. Nada na fisionomia que pudesse dar base ao me sentir.

Fiquei preocupado. O que eu devia ver e não via? Por que eu estava captando isso? Por que ele estava — se é que ele estava — transmitindo? Será que ele me ouvia perguntando sem palavras: “Ei! Qual é o seu problema?” E por que agora essa empatia? Por que ali? Por que com ele?

Voltei para casa com uma curiosidade apreensiva, com uma sensação incômoda de que era esperado que eu tivesse feito alguma coisa. Mas o quê? Definitivamente, preciso de um manual ou de sinais com legenda.

Chove chuva…

E por falar em chuva, eu tava todo, todo aqui planejando pedalar de manhã. Nem de manhã, nem de tarde e muito menos à noite que o Pedrão literalmente afogou meus planos. :P

Transamorescendência

É engraçado como as coisas aconteceram pra mim. Durante anos eu fui uma pessoa amorosamente muito fechada. Sempre fui muito carinhoso, desde criança, mas durante um bom período que abrange desde o fim da minha adolescência até um certo ponto de 2001 eu não me apaioxnei, não me envolvi, não exercitei o meu amor, além do fraternal. A minha capacidade amorosa foi deixada de lado, por mim, nem sei como.

Em 2002 me apaixonei como, acho eu, nunca antes. Por uma pessoa normal — virginiana ;) —, cheia dos seus probleminhas e, naquele momento, absolutamente encantadora. Foi forte, intenso, verdadeiro, tudo isso pra mim, mas insustentável. Por motivos agora irrelevantes essa pessoa não me bancava — nem poderia, acho eu, se nem eu mesmo era capaz, tamanha a feiura com que pintei meu íntimo. Olhando hoje, consigo ver que se eu não tivesse passado por isso e pela dor decorrente, talvez eu jamais tivesse conseguido escavar em mim tudo o que escavei, tudo o que me prendia, tudo o que eu estupidamente considerava indigno. Enfim, tudo o que minava meu amor-próprio, minha auto-estima e me impedia de entrar em contato comigo mesmo e não com o reflexo que eu via no espelho, tornando, portanto, minha busca tão vã.

Fico pensando na força que foi necessária para romper tamanha couraça que eu havia erguido durante e através de tanto tempo e creio que essa força partiu de mim, desde o começo, como uma pressão embrionária que, não cabendo mais em seu ovo, rompe a casca, transcende o útero e nasce, dolorosamente, erguendo seu choro à luz do dia. Doeu, e a dor sempre dói mais em quem a sente. Doeu tanto que durante muito tempo era a dor a única coisa visível na minha frente.

Mas o que o tempo levanta soçobra ao sabor desse mesmo senhor. E se não fosse você — que uma hora ou outra vai ler isso aqui — a me gerar tamanho impulso, eu poderia muito bem estar ainda dentro de um ovo, embrionário, estacionário, perdido em mim mesmo. Faltou agradecer. Talvez o devesse às mãos do destino, mas não foi o destino aquele a quem amei, não foi esse velho e frio senhor que detonou em mim a chama que consumiu a velha Fênix, não foi ele o obstáculo que inspirou mudanças. Cruzando nossos caminhos, deu-me a chance de crescer. E eu, desajeitadamente como todo novo (ser) amante, a agarrei.

Então, agradeço a você, como destino manifesto, por ter entrado em minha vida e me feito alquebrar, por mais que não quisesse — eu sei disso muito bem. Trago comigo lições valiosas que nem você (nem ninguém!) sabe que me ensinou. Guardo-as em uma gaveta especial. E só posso desejar o mesmo para quem, de certa forma, já amei mais do que a mim mesmo e me fez, assim, ver o quão mais poderia me amar.

É isso — nessa reflexão que só um dia chuvoso poderia promover —, faltava agradecer: obrigado (do fundo do meu coração), gato.

Friday, I’m in love

Juro! Não sei como vivi até hoje sem o Mail Washer. Ele mudou minha vida! Por causa do Mail Washer recobrei minha auto-estima, estou mais confiante, mais produtivo, melhorei meu desempenho sexual, não tive mais insônia, sinto-me mais jovem e dinâmico!

Mail Washer, eu te amo! :P

Grrr…

Eu MATO o feladaputa que tá colocando o meu e-mail em campanhas humanitárias!

Já não basta meus caros colegas músicos me enviarem, TODOS ELES, o maldito abaixo-assinado em prol da extinção da OMB? A causa é muito mais do que justa, mas é muita burrice mandar um abaixo-assinado trocentas vezes para uma pessoa que só pode assinar uma. Todo mundo manda pra todo mundo e aquilo não vai chegar a 200 é nunca! Ô, gente lesa! :P

Refazenda

E já tô eu aqui falando do meu jardim novamente. Porque eu acho que é assim mesmo, tem que cuidar. Se não pessoalmente – isso há de mudar! –, pelo menos mentalmente. É tudo uma questão de atitude. E assim que eu sair do buraco, vou novamente pro Rio.

Foi lá que eu deixei de procurar em vão o amor para melhor (me) exercitá-lo. Quem sabe qualquer hora dessas não dou de cara o dito cujo? Aquele, maiúsculo, com o qual a gente sonha. Eu creio piamente que sim. :)

Feli-Cidade

Eu fico vendo as meninas falando de cozinha, bolo, papo madrugada adentro e me dá uma saudaaaaade…

Pensar que foi em Angra onde eu me preparei e que foi no Rio que eu comecei a me encontrar como nunca antes dá à memória uma doçura maravilhosa.

E como explicar que uma amizade tão nova já seja tão linda, tão sincrônica? Não explico, simplesmente agradeço à mão caprichosa do destino o cuidado no traço dos caminhos. Que se tornem sempre alamedas floridas com gramados macios pra gente se deitar.

Da loucura hormonal humana

Vamos supor que você, leitor, comece a trocar e-mails com alguém da internet que nunca viu. Vamos supor também que comece a rolar uma curiosidade, um interesse e você queira saber como essa pessoa é. Normal, não? Pois bem, eu gosto de saber com quem falo e como essa pessoa é. Principalmente quando ainda não rolou um olho-no-olho — lamento muito, mas há, sim, uma questão estética.

O que eu faço? Mando uma foto minha, de preferência de ou com o rosto — que eu saiba é pela fisionomia que a gente normalmente reconhece as pessoas — porque também quero que essa pessoa saiba como sou.

Então por que eu recebo fotos de uma (polpuda) bunda como resposta?! O que devo pensar? Que o cidadão é feio como a peste e só vale a bunda? Que meda!

Fumaça

Há algo de podre no reino dos blogs! E se alguém quiser salvação que vá pedir pro tal do Hamlet. Eu? Tô fora! Há meses guardei minha capa e posso perfeitamente passar sem esse estresse.

Eu nunca pensei que ficaria feliz em não saber de detalhes – aqui isolado no meu mundinho universitário, passei sem eles. Mas, mantendo a coerência com o que venho dizendo, se eu não posso julgar com meus próprios olhos, prefiro então nem me meter. Por quê? Porque não preciso disso, não preciso me irritar, não preciso bater, não preciso exercitar a minha ira. Citando uma amiga, a minha capacidade de destruição é tão imensa quanto a minha capacidade de construção, e eu tenho escolhido esta. A única maneira – que eu por enquanto vejo – de ser melhor com tudo e com todos à minha volta é sendo melhor comigo mesmo. E só, não precisa mais, o resto é decorrência e o que precisa de ajuste, enrosca – como um rabo, presta atenção.

Se tem uma coisa que eu preciso é ser eu mesmo. E modéstia à parte, eu tô fazendo isso muito bem. Rio de quem fala mal de mim e anoto, pois falar mal e criticar são coisas bem diferentes – eu supero, mas nunca esqueço. Recebo as críticas que vêm pra mim. Das duas uma, ou isso me faz crescer, uma hora ou outra, ou me faz ver o quanto estou crescido. Aliada à minha ansiedade há perseverança e, pasmem, muita paciência. Eu aprendo.

É piada?

*sigh*

No final de 2001 furtam minha carteira. Ok. No começo de 2002 fazem crediários em meu nome. Ok. Em meados de 2002 fazem uma declaração do IRPF no meu nome. Mas, hein? No final de 2002 fazem novos crediários no meu nome (e compram um celular). Meus zóvo! Agora a Telesp Celular quer me acionar juridicamente??? Pfff! Tenta… vamos lá, tenta! Eu tô doido pra arranjar uma briga e processar alguém.

Ensaio cancelado

Sem ensaio agora à noite? Barbudo, essa foi providencial. Valeu! Eu vou é pra casa, quero minha cama. Tchau, olheiras!

Extravio

Acorda. Levanta. Come. Lava o rosto. Acorda, cabra! Anda! Malha. Banho. Estuda. Canta. Berra. Desencanta. Ensaia. Nada. Treina. Chuveiro. Ensaia. Canta. Come. Estuda. Senta. Escreve. Levanta. Analisa. Lê. Responde. Oi! Avança. Tropeça. Não cansa (nem pense). Pára. Procura…

Cadê? Meu deus, cadê? Eu tinha um punhado de tempo aqui no bolso, certeza! Onde é que foi parar?

As Horas

Ok, fiquei simplesmente embasbacado com esse filme. Lindo! E triste. As três damas são, realmente, um espetáculo — Nicole Kidman provou que é mais do que a ex-senhora Tom Cruise. O que é aquela cena do quarto? A cena do rio?

Mas, principalmente — e o que me diz respeito —, o que é aquela trilha sonora? Bravo, Philip Glass!

Preciso: ler o livro, ver o filme de novo, ter essa trilha, me jogar no rio… não, essa eu passo.

Na boa, Chicago é bom, adorei, mas eu daria o oscar pra The Hours.

Blog-off

E sem leitura de blogs essa semana que eu tenho é muita nota pra ler e coisa pra pensar. Vão escrevendo aí que depois eu leio.

Sarna pra me coçar

Eu tô arranjando confusão pra minha cabeça, não tô? É, tô. Então, que fique claro que eu tô arranjando, mas que vou desarranjar ao menor sinal de perigo pra qualquer outro além de mim. Já que eu não posso ser o super-homem de ninguém, também não vou ser o vilão do coração alheio. Tenho vocação, não.

Toma que o filho é teu, por e-mail

O Sindicato Único de Prostitutas,
Meretrizes e Cafetinas – SINDIPROSTI
– esclarece à opinião pública que apesar das afirmações da maioria dos
manifestantes no mundo inteiro, o cidadão George W. Bush
não é filho de nenhuma de nossas associadas.

Eu sempre achei que ele e seu amiguinho eram filhos da chocadeira. Se bobear, da mesma.

Volare

Vontade de voar hoje, de tão leve que eu tô. Bem, feliz, bonito, gostoso, tranqüilo, sem ressaca e brilhante. Hoje eu sou pura luz! Vem! Me dá a tua mão, vem brincar comigo que hoje o mundo é nosso. Vem que eu sou teu maior amigo. Vem que eu sou teu melhor amor.

Noite dos Mascarados
(Chico Buarque/1966)

Ele: Quem é você?
Ela: Adivinhe, se gosta de mim

Os dois: Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim:

Ele: Quem é você, diga logo
Ela: Que eu quero saber o seu jogo
Ele: Que eu quero morrer no seu bloco
Ela: Que eu quero me arder no seu fogo
Ele: Eu sou seresteiro
Poeta e cantor

Ela: O meu tempo inteiro
Só zombo do amor
Ele: Eu tenho um pandeiro
Ela: Só quero um violão
Ele: Eu nado em dinheiro
Ela: Não tenho um tostão
Fui porta-estandarte
Não sei mais dançar
Ele: Eu, modéstia à parte
Nasci pra sambar
Ela: Eu sou tão menina
Ele: Meu tempo passou
Ela: Eu sou Colombina
Ele: Eu sou Pierrot

Os dois: Mas é carnaval
Não me diga mais quem é você
Amanhã, tudo volta ao normal
Deixe a festa acabar
Deixe o barco correr
Deixe o dia raiar
Que hoje eu sou
Da maneira que você me quer
O que você pedir
Eu lhe dou
Seja você quem for
Seja o que Deus quiser
Seja você quem for
Seja o que Deus quiser

Antenado

Pra vocês verem como são as coisas. Eu estava ouvindo a trilha de Dancer In The Dark justamente quando estava vendo que ele mencionava a Quasar Companhia de Dança, momentos depois de pensar por onde andam meus colegas da Unicamp que dançavam lá.

Saudade de ver aquele povo flutuando no palco. Taí algo que eu nasci só pra bater palma.

Da cor do pecado

Eu tô com uma cor linda, dá licença. E a pele tá um pêssego, do jeito que o diabo gosta. Delícia! ;)

Divina comédia

(eu devia chamar de porno-chanchada, mas o pudor (pfff!) me impede…)

8h da manhã, isso lá é hora de chegar em casa numa sexta-feira? Eu vou dizer só uma coisa: entre beijar uma boca já fora do catálogo e me trancar pra fora do apartamento, no corredor do flat — maldita fechadura eletrônica! — como vim ao mundo — é, é, é, pelado, pelado, nu com a mão no bolso, já diria o Ultrage a Rigor — foi um pulo tão ligeiro que eu ainda tô computando o feito (e rindo). Quem te viu, quem te vê… (que o diga o segurança e os meus anos de Tablado)

PS: Nunca mais eu procuro a porta do banheiro sem estar devidamente acordado e de olhos abertos.

Docinho, tua despedida não podia ter tido maior efeito. Tim! Tim!
E tchau que eu tô com sono.

Subliminar

Ab(d)omina(ve)l.
Qualquer semelhança não é mera coincidência. :P

Frescura

Ah, legal! O Laboratório de Informática do ilustre Instituto de Artes da Unicamp resolveu agora bloquear as portas de comunicação do Messenger — a.k.a meu telefone gratuito com Sampa City. Jóia!

Vem cá, por que não bloqueiam o bate-papo do administrador da rede — ele pode, né? — ao invés de ficar com esse cu doce? Inferrrno!

Pra não dizer que não disse

Sinceramente? Sem assunto hoje. Então a gente caça um horóscopo quiroguético da vida só pra conferir se estou fazendo a minha lição de casa. Estou.

Touro: A sabedoria não se ganha automaticamente, ela decorre da experiência, do atrevimento de acertar e também errar, mais a vontade de consertar todos os erros cometidos. Sabedoria é a expressão excelente do amor.

Memory

Ah… aquela Festa do Pirulito… a melhor festa de aniversário que eu já tive! :) (mesmo tendo tomado cachaça feito água de côco. IEEEEEEEEIII!!!).

Aniversário

E não é que tem uma moça muito linda fazendo aniverário hoje? Vinte anos, né moleca?

PARABÉNS, LINDINHA!!! :-* Meu beijo eu dou depois, tá? >;-)

Exílio

E lá se foi a minha senha de acesso ao Uol. É ruim que eu vou ficar pagando 50 paus para aquele bando de sengessugas só por causa do Speedy. No cu, papagaio! :P

Queridos assinantes do Uol, será que ninguém estaria interessado em, sob um ato de extremo desprendimento e caridade, me fornecer uma senha genérica? Sim? Não? Aquele e-mail extra? Troco por um acesso ao meu servidor speedy e seus programinhas e mp3s. Ó só, negocião! ;)

Maldito conteúdo fechado!

Transformer

A-ha! A musculação já começa a surtir seus efeitos hipertróficos e enrijecedores: calos!

Horóscopo

In addition to your sizable fan club, you have people working overtime behind the scenes on your behalf. So rather than feeling compelled to add your voice at this juncture, let them do their thing to promote your candidacy, advance your cause, etc. They’re doing as fine a job as you could do yourself.

Duas perguntas. Primeira: que história de sizable é essa? Segunda: além do departamento de marketing pessoal – que anda meio displicente –, dá pra incluir uma secretária no pacote? Obrigado.

Fosfosol

Eu ando um desastre, uma lástima! Devia vestir uma camiseta com os dizeres “Cuidado, veículo sem condutor”. Olha só:

— Esqueci – do verbo passou reto – de responder uma meia-duzia de e-mails que agora ficaram lá em SP. Eu sempre respondo e-mails.
— Tinha que trazer, há umas duas semanas, uma flauta contralto que está perdida em uma gaveta lá de casa. Dessa vez esqueci a soprano também.
— Esqueci chave, carteira e celular na casa dele ontem. Coitado do meu colega que foi acordado no meio da noite pra me abrir a porta.
— Não bastasse estar sem lenço e sem documento, acordar cedo pra sair de casa com o colega, chegando na Unicamp descubro que esqueci minha pasta e agenda – ou seja, TODO o meu material – em casa. Eu tenho ensaio até as 8h da noite. Toca voltar, andando, pra buscar a maldita. É o meu jogging, sabe?

Em suma, bom dia segunda-feira! A senhora sua mãe vai bem? Inferrrno…

Tamanho desatino só é justificável perante uma grande paixão, certo? Ok, cadê? (olhos fechados e biquinho no rosto)

Canhoto

Descobri, talvez, por que não sirvo para a carreira de Direito. Sou e sempre fui muito argumentativo, tenho um raciocínio lógico, sei muito bem defender meu ponto de vista com os trunfos que o contexto me apresenta. As leis, assim como os preceitos éticos e morais (questionáveis ou não), servem como base, mas não como corrente.

O problema mesmo está em julgar pelos olhos de outrem. Odeio, não consigo, não lido bem com a possiblidade de cometer uma injustiça. Fico me imaginando no banco de um júri ou com a peruca de juiz e peço a deus que não me dê tal dilema. E isso não tem nada a ver com a MINHA análise dos fatos que eu sei muito bem como enfiar um dedo no meio da cara e cuspir meia dúzia de (minhas) verdades, se preciso for — tem uma quantidade imensa de bondade aqui dentro, mas zero vocação para a santidade ou martírio. Contudo, dar forma às minhas opiniões e veredicto baseados na vivência alheia me desce como algo vil, reles, ordinário.

Acho que devo e digo o que penso. Por vezes, falo até mais do que posso. Mas tomo o cuidado de manter meus ouvidos atentos e meus olhos abertos à toda fonte de informação — ortodoxa ou não. Cuido também de filtrar o que não é meu, que a realidade é algo que se molda a cada ponto-e-vírgula dentro de um conto. Lealdade é algo que não se compra ou ganha, conquista-se com o exercício do convívio e não se perde por acaso — e a minha, descobri, é preciosa demais.

Se eu tiver que bater o martelo — como já bati várias vezes — que seja com o peso da minha mão, já que ela é a única que eu posso, também, estender. Julgo, sim, mas sempre com a minha consciência à prova, pois o dia em que eu não puder mais deitá-la no travesseiro sem que doa, é melhor mesmo que eu cale a boca.

Do fundo do e-mail

Faxina no e-mail dá nisso. É velha, mas ainda acho que vai entrar pra mitologia.

GÊNESE

1. No princípio, Deus criou o Bit e o Byte. E deles criou a palavra. E nada mais existia. E Deus separou o Um do Zero; e viu que era bom. E Deus disse: “Que existam os dados, e que estejam em seus devidos lugares “, e criou os disquetes, os discos rígidos e os discos compactos.

2. E Deus disse: “Que apareçam os computadores, e sejam lugar para os disquetes, e para os discos rígidos e para os discos compactos”. Então Deus chamou os computadores de “hardware”. E não havia ainda software. Mas Deus criou os programas; e disse-lhes: “Vão, multipliquem-se e encham a memória”. E Deus disse: “Vou criar o Programador, e ele ira governar os programas e informação”. E Deus criou o Programador, e meteu-o no CPD; e Deus mostrou a estrutura do DOS e disse: “Podes usar todos os diretórios e subdiretórios mas NUNCA UTILIZE O WINDOWS”.

3. E Deus disse: “Não é bom para o Programador estar só”. Ele fez a criatura que iria olhar para o Programador e admirá-lo, e amar as coisas que ele faz. E Deus chamou-a “Usuário”. E foram deixados sob o DOS e era bom.

4. Mas BILL era mais esperto que as outras criaturas de Deus. E BILL disse para o Usuário: “Foi mesmo assim que Deus disse, que não podias rodar nenhum programa? Como podes falar de algo que nunca experimentaste? No preciso momento em que rodares o WINDOWS, tornar-te-a igual a Deus. E poderás criar tudo o que quiseres com um simples toque no mouse”. Então o Usuário instalou o WINDOWS, e disse ao Programador que era bom.

5. O Programador começou a procurar novos ‘drivers’. E Deus perguntou-lhe: “Que procuras?” E o Programador respondeu: “Estou a procura de novos ‘drivers’ que não encontro no DOS”. E Deus disse: “Quem disse que precisavas de novos ‘drivers’? Rodaste o WINDOWS?”

6. E Deus disse ao BILL: “Serás odiado por todas as criaturas. E o Utilizador estará sempre zangado contigo. E venderas o WINDOWS para sempre”.

7. E disse ao Usuário: “O WINDOWS ira desapontar-te e comer toda a tua memória; e terás que usar programas reles, e irás adormecer em cima dos manuais”.

8. E disse ao Programador: “Todos os teus programas terão erros e irás corrigi-los até ao fim dos teus dias”.

9. E Deus expulsou-os do CPD, trancou a porta e colocou uma placa na porta:
GENERAL PROTECTION FAULT.

Profético, não?

Inérciargh!

Ah, chega! Preciso sair. Eu não agüento ficar dentro desse quarto o fim de semana inteiro, não! Preciso andar, trocar de ar. Quem fica parado é poste e eu passei longe da estatura para tal cargo. :P Fui!

Piada minimalista

Toc, toc!
Quem é?
Toc, toc!
Quem é?
Toc, toc!
Quem é?
Toc, toc!
Quem é?
Toc, toc!
Quem é?
Philip Glass.

Fantasia

“E se, de repente
A gente não sentisse
A dor que a gente finge
E sente
Se, de repente
A gente distraísse
O ferro do suplício
Ao som de uma canção
Então, eu te convidaria
Pra uma fantasia
Do meu violão…”
(Chico Buarque, Fantasia)

É que na verdade eu estou sempre cantando mais, atrás do grande amor da minha vida. Noite e dia, noite e dia… Que eu sou romântico, isso nunca neguei.

Botomorfose

“Na praia de dentro tem areia
Na praia de fora tem o mar
Um bôto casado com sereia
Navega num rio pelo mar…”
(Tom Jobim e Jararaca, Bôto)

E lá vou falar de sedução de novo. Tá em voga, sabe? ;) Sempre neguei que fosse uma pessoa sedutora até começar a perceber como a sedução se manifestava em mim. Mas sou dois, homem e menino, cada um lançando mão do outro como forma de defesa… ou ataque. Difícil é saber quando um ou outro estão fazendo isso ou aquilo. Mesclo momentos de timidez e safadeza sem muita esperteza pois, às vezes, sinto que deveria ter ousado ao invés de ficar calado, ou esbarrado ao invés de ser tão centrado.

Interessante isso. De vez em quando percebo que estou chamando a atenção e tenho vontade de brincar. Visto-me de gato, olho de soslaio, metido e sinuoso como todo bom felino… e nada faço. A brincadeira não tem porquê. Outras coro, fico sem jeito, rio, perco a fala e (me) acerto(am) o bote quase sem querer. Mas quem se defende, o homem ou o menino? E quem ataca, o menino ou o homem? Nem eu sei! Só sei que dou as cartas quando beijo.

Donde se deduz que da estratégia eu entendo é pouco. De gato, preciso virar boto. Aí sim, cuidado! Se eu achar a fórmula do nadador cor-de-rosa te pego de jeito, tasco um beijo molhado e te deixo… deixo não que sou safado, não malvado.

Pecado nada original

Rapaz, se eu tiver que pagar meus pecados com juros acho que vou acabar como atentende dos serviços da BCP ou da Telefonica: falar por meio de gerúndios para o resto da minha vida — três gerúndios em uma única frase curta, vai pro guinness! — e ter a ascendência feminina xingada por umas sete gerações.

Fala sério, como é que alguém pode dizer calmamente que o serviço vem apresentando problemas desde 19 de fevereiro e que “vamos estar encaminhando” sua reclamação para “estarmos melhorando” nossos serviços?!

Hoje é dia! Cadê meu nariz de palhaço? Só rindo mesmo. Heh!

É mole?

Acho o fim da picada eu ter que ficar rastreando bugs no sistema de redirecionamento deste dominío cantoresco, pelo qual eu paguei e gostaria de ver funcionando. Será que aquelas amebas — sim, é já que eu perco a compostura — não conseguem elaborar mentalmente a possibilidade de um problema de balanceamento de tráfico e/ou incoerência de serviço entre servidores, porra?

Vou eu agora ter que ensinar o “Pai Nosso” aos vigários? Qualé?! :P

Coloquial

— E você faz o que em Campinas?
— Estudo Canto e Regência.
— E isso tem futuro?
— …

Hmmm… bad move! Péééssimo dia pra fazer um comentário desses nesse tom, olhos verdes. Cutucou bem o nervo que tá mais sensível! Mas tudo bem, ser referido como “sonho de consumo” até que não é de todo mau — menino, não me olha assim no meio da rua que eu fico sem jeito! Se você não tivesse entrado naquele ônibus tão de repente — o terceiro, né? — a gente até trocava uns telefones. Assim, sem compromisso… ;)