Preguiça

Zero vontade de sair de casa hoje…
(e tô carente, não gosto de sair assim)

Die, wretched spammer! Oh, die miserably!

Ok, pequeno spammer, você furou o meu bloqueio e passou a manhã entupindo o meu cantinho com os seus quase 330 comentários inúteis. Mas eu apaguei tudo e cortei o teu barato em nem 5 minutos. Então, morra! :P

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Hm… Tem algo errado aqui. Joguei 330 comentários no lixo, mas os índices na base de dados, em uma manhã, deram um pulo de… 1800? Caralho, como assim?!!!

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“IP 66.119.34.39 banned because comment rate exceeded 8 comments in 200 seconds”. Tá vendo, é um bombardeio! Estamos em guerra! É o fim do blogomundo!

Eu, meliante

E lá fui eu parar de novo na cadeia do Orkut.
Nem funcionar aquele troço funciona! Abuso.

Saddam não tinha armas proibidas

“Relatório de uma comissão independente apresentado ao Senado dos EUA concluiu que o Iraque não tinha armas de destruição em massa quando foi invadido pelas forças americanas, em março de 2003”, deu na Folha. “Havia risco real de Saddam passar armas ou materiais a redes terroristas”, disse Bush, a besta do apocalipse — termo apropriado, não?

Ah, vá! Jura?! Do mesmo jeito que os EUA patrocinaram um sem número de ditaduras mundo afora, certo? Eu não sei o que me irrita mais, a paranóia e a arrogância norte-americanas, ou sua memória convenientemente curta. Aliás, tem sempre que ter um bandido, um monstro grande e ameaçador pra justificar; a culpa é e sempre foi do comunismo, do Vietnam, do terrorismo. Qual é o nome que os psicólogos dão pra isso mesmo?

Outback

Alguém me mantenha longe daquele lugar pelo próximo milênio, pelamordedeus!

E longe daquela batata frita apimentada com queijo derretido por cima, e longe daquela costelinha, e longe daquela caneca congelada gigante de chopp (a segunda nem conta, era brinde da casa).

Olá, quilos! Vocês por aqui?

Dois pés no chão. Um pé atrás?

Eu tô cansando, confesso, de ter que lidar com o medo alheio, com o receio, a meia mão estendida, o semi sorriso, a quase amizade, o nem sempre fato de que “eu te amo, mas no entanto, e quase obséquio, prefiro o canto escuro à luz de nossa presença”. Virtualmente não há vida, apenas dívida, possibilidades não divididas.

Qual é o problema, afinal de contas? Eu não sei. O que eu aprendi a duras penas foi que o mundo não depende de mim. E sendo assim, minha obrigação de resolver a vida dos outros é nula; vamos combinar que já me basta a minha. É triste porém ver no outro uma parcela encantadora e inalcançável, escondida, encoberta, enclausurada. Eu sofro, o suficiente pra me fazer querer que fosse diferente.

Só que querer bem nem sempre me basta. Às vezes me falta a livre e bem feita conjugação do verbo ser e estar. E estando, ser verdadeiramente o amor, o amigo, a pessoa em si disposta a dar a vida e o espaço para que haja mais, sempre mais, a ser compartilhado. Sem que no entanto haja falta ou roubo do que nos é privado. O justo equilíbrio do que não precisa ser defendido nem atacado. E sem medo.

Mas se você escolhe o meio termo desconfiado eu fico sendo metade, um meio eu que com o meio seu não chega a ser inteiro; não chega de longe a ser verdade.

Les Arts Florissants

Vou falar o quê? E como? Vou dizer que foi indescritível a caracterização de Jeffrey Thompson da Pitonisa em David et Jonathas (H.490). Ou talvez que Paul Agnew transmitiu diabolicamente toda a perfídia de Joabel. Melhor, que Cyril Auvity (David) quase me arrancou lágrimas dos olhos e que Maud Gnidaz (Jonathas) foi angelical nas suas ornamentações. Ainda assim não disse nada, tampouco citei todos que mereciam. Talvez seja suficiente dizer que a tragédia bíblica finamente musicada de Marc-Antoine Charpentier (o grande homenageado pelos 300 anos de sua morte) teve a execução sublime que merecia nesta última sexta-feira, na Sala São Paulo. Mas há mais, muito mais e muitos outros.

A maioria das pessoas talvez sequer conheça esses nomes, eu mesmo conheço poucos, mas Les Arts Florissants, com seu coro, orquestra e solistas, é hoje o ensemble de música barroca que talvez goze de maior prestígio no cenário internacional. E William Christie, seu idealizador, regente e diretor musical, um dos mais renomados especialistas em música barroca, especialmente a francesa.

O brilhantismo da direção musical quase mágica de Christie ficou ainda mais em evidência no segundo concerto, com o Grand Office des Morts [composto pela Messe pour les Trépasses à 8 (H.2), Prose des Morts — “Dies Irae” (H.12), Motet pour les Trépasses à 8 — Plainte des Ames du Purgatoire (H.311) e De Profundis (H.156)] e com o Te Deum (H.146), também de Charpentier. A fusão das vozes, solistas e coro, a ornamentação segura, e as dinâmicas — sem nenhum pudor técnico aqui — absolutamente emocionantes arrancaram o público das cadeiras. Arrancaram não, enlevaram, e apenas para que fossem todos arrebatados pelo bis; este, o Requiem inicial da Messe da Requiem de André Campra, também francês.

Tal esmero e excelência parecem impossíveis, mas há quem prove o contrário!

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Um grande e comovido agradecimento faz-se necessário àquelas pessoas de alma iluminada chamadas “convidados” que simplesmente não vão aos concertos, sem aviso prévio, e relegam àqueles ditos menos abastados, vulgo estudantes, a oportuninade de repousar o traseiro numa fila G da platéia por meros R$10,00 — obrigado, Cultura Artística! Amo vocês, de todo o coração! :D

Winter flashback

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
(Vinícius)

Há um quê de libriano nesse tempo de primavera, nes pas?
Com um ascendente em áries, talvez. Ou sagitário.
A lua… ah, a lua. Cheia!

Não me ame agora

Não me ame agora, é cedo
O tempo cobra o seu descanso
Deixe que o desejo vença o medo
E o beijo semeie um puro encanto

Veja como brilha o dia! É linda
A dança das horas nos teus dedos
E a noite que inspira nosso ensejo
Afirma docemente: é cedo ainda!

Mas quando os olhos semicerrados
Quiserem abandonar o sonho e o sopro
Das bocas abertas se tornar parado

Me ame então com força e todo o corpo
Que o instante derramado ante o gozo
É o mesmo de se sentir apaixonado

Livning la vida loca

O número de pessoas que me chama de Ricky Martin aumenta a cada dia; internet tem dessas doidices. Se eu já pintei o cabelo de laranja — é demais! —, pintar de loiro não vai ser nada. Me aguardem! Nada segura um ser rebolativo.

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E por falar em rebolices, com vocês, Alcione, na melô do dark room: “…Quem é você / Que entra em mim desse jeito / Sem se importar / Se ao menos eu lhe dou esse direito / Quem é você / Que me confunde quando me possui / Quem é você que no seu corpo me transporta / Pra lugares onde eu nunca fui…”. Oferecimento, ABC Bailão, que, aliás, não tem dark room e onde não se pode tirar a camisa; lugar de respeito, então só vale uns beijos. Opa!

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Eu devo ser um dos únicos filhos dessa terra que fala pra mãe se encontrar com ele num bar de lésbicas — onde o único ser hétero, homem, mulher ou barata, provavelmente era ela — e argumenta (do lado da mãe) com as amigas sapas, sobre a inviabilidade de ensapatar a própria e linda irmã. Ser bem resolvido tem suas (muitas) vantagens, algumas pessoas deveriam tentar. A mãe? Veja bem, ela já cantou samba de roda aos batuques da filha, a insapatável, na mesa desse mesmo bar, o da Dida. Praticamente prata da casa, precisa ver.

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Assistimos The Mikado neste sábado, no Theatro São Pedro. É uma opereta cômica de Gilbert & Sullivan, os pais dos musicais da Broadway. Os risos descontrolados não estavam na partitura, creio, mas improvisamos mesmo assim. Culpa do pessoal do Núcleo Universitário de Ópera que deu um show a parte; palmas, vivas, e choros descontrolados ao Koko (Glaucivan Gurgel) e Pooh-Bah (Amadeu Góis).

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Eu preciso ir ver o Les Arts Florissants na Sala São Paulo esse fim de semana! Preciso, tá entendendo? Eu vou morrer se eu não for. De catapora! E cantando alto, muito alto! Pior que Violetta Valéry na Traviata — ninguém merece…

Nossa Senhora da Minha Carteirinha de Estudante Aparecida, rogai por mim!

Sexkut, o mico!

Cara, e eu nem sabia que antes isso era lenda! Pra mim sempre tinha sido um projeto de serviço mesmo, não sabia que começou apenas como uma piada do povo do Cocadaboa. Genial! :D Ah, mas eu preferia mais como pega-trouxa… >;)

Cheguei atrasado. Quando entrei eles já tinham disponibilizado cadastro (que deu pau, mas tudo bem) e começado a levar a brincadeira a sério. Mas eu teria caído do mesmo jeito. E vamos combinar, nem precisava que aquele Orkut e Multiply já são putaria que chegue! É só questão de querer brincar ou não; como sempre, aliás.

Love on the rocks

E daí que a gente encontra sabedoria até em pára-choque, por que não em comentário? Encontrei algures: “Se você não encontrar sua metade da laranja, não desanime. Procure sua metado do limão, adicione açúcar, vodka e gelo… e seja feliz!”

Quando você pára, pensa, se recolhe, reflete, questiona, se revolta, pondera e chega à (assustadora) conclusão de que, ora, as coisas não fazem mesmo o menor sentido, talvez seja esse o espírito. Mas quem sou eu pra dizer alguma coisa?

De ser mesmo eu sou aquele que tá é livre e desimpedido; pode ser que seja a hora de um pouco de inovação e originalidade. Mas no meu tempo, que na pressa eu me perco no compasso, e de descompasso só quero aquele da taquicardia.

She’s got Bette Davis Eyes

http://www.milomanara.it

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never know how much i love you
never know how much i care
when you put your arms around me
i get a fever that’s so hard to bear

you give me fever when you kiss me
fever when you hold me tight
fever in the morning
fever all through the night

Alalaô 2, a revanche

Eu não sabia que Campinas ficava no Senegal. Putz!
Bora lá tomar banho, ficar lindo e cheirosinho que suor, só a dois. Com fé!

Pérolas dos porcos

Eu tenho que confessar uma coisa: eu sou chato. Eu fico nervoso quando alguém me escreve e a porcaria do e-mail não tem uma vírgula pra pontuar o pensamento. Parece que a pessoa começou a falar e não parou nunca mais, até ficar roxa, sem respirar. É feio demais! A gente tem que ficar adivinhando se fulano quis dizer isso ou aquilo. E digo mais, eu tenho preguiça com quem não sabe se expressar. Veja, não tenho nada contra as gírias, a linguagem coloquial ou palavrões, muito pelo contrário, uso e abuso deles. O meu problema é com a expressão do pensamento em si. E antes que alguém diga que eu sou preconceituoso, elitista e o cacete, vale lembrar que eu me refiro a uma parcela elitizada da população, que está na universidade ou colégio pago, com acesso à internet, etc.

Mas não tem nada pior que aquela coisa escrota que se vê por aí. Aqui, no caso, direto do famigerado Orkut: “NhummmmMMMm!! hauhauhauah!!! aaii se mi pegoooooo nheimmmmm!! lalalala.. e um montaummmm di coisaAAAaa! Ecathhhhh! neim goxtuu mtuu di leee nom!!! ahuhaua huehauhauheu!!! nuimm.. teimmmmmmmMmMM! nhuiIMMMmmM?” — eu editei, tirei bem umas trinta exclamações que tavam sobrando, confesso. Rapaz, que ódio me dá ver alguém escrevendo assim. Se eu fosse professor de português reprovaria todo mundo! E por favor, não me venham dizer que esse lixo é linguagem coloquial porque eu não vejo NINGUÉM falando assim; não conheço nenhum adolescente que fale assim.

Não sei, tenho a impressão de que a internet criou dois movimentos antagônicos: um que estimula a linguagem, e a gente vê muita gente exercitando as palavras, desenvolvendo o pensamento, e outro que gera ruído meramente. Ok, agora você pode dizer que eu sou nojento, pedante, preconceituoso, huiuehuehuauhaeuha, ae nummmm goxtuuu di vc porque eu não ligo. E vê se aprende a escrever primeiro, pelo menos estruturar minimamente um pensamento, pra variar.

Sei não, acho que não era bem isso que Mário de Andrade tinha em mente.

Iogurte vencido

E por falar em Orkut (e correlatos múltiplos), de onde vem tanta gente, hein? Arre, mais de 200 “amigos” — bem entre aspas, sim, porque eu costumo conversar ao menos um pouquinho com os meus — é um tantinho demais, né não? Eu olho pra aquilo e me sinto um personagem de seriado bem adolescente-americano-pop; dá uma vontade de dar umas tesouradas…

É, rapaz, a reforma aqui vai de vento em popa! Resta saber onde vai dar.

Sexkut

É o quê?! Sei, um Orkut voltado ao sexo. Ou um Orkut menos hipócrita, eu diria.

O mais legal é receber um convite como usuário inicial; tipo assim, festa de inauguração. E o melhor mesmo é o cadastro — ah, mas é claro que eu vou me cadastrar, já ouviu falar que a curiosidade matou o gato? E tá lá, pra selecionar o que você já fez: paguei por sexo, troca de casais, dogging (tenho até medo de perguntar o que é isso), casa de swing, house of pain (jesus, socorro!) e NENHUMA. Relacionamentos, né? Ok, eu clico em “NENHUMA”, mas quem disse que ele aceita?

A gente vê que se depender de fama, fodeu, literalmente. :P

Vila do adeus

Histórias que não contam mais
Quando o barco perde a praia
Quando tudo diz adeus
O céu desmaia, a luz do dia não raia
Pois se apaga a luz do céu
A dor se espraia feito pé de samambaia
E antes que a noite caia
Apaga a lua
E a saudade então flutua
Como bólido luzente
Dentro dela a gente vai

Histórias que já não voltam mais
Quando os lenços cortam os laços
Num definitivo adeus
Nenhum abraço, nenhum sol nos olhos baços
Nem um traço, nem um véu
Apenas o silêncio e o som de Deus
(Roberto Mendes – Marcos Portugal)

O sonho que você contou pra mim, maninha, é meu drama.

Autopsicografia

Se Saturno não passar logo não vai sobrar nada pra contar a história. Nem um suspiro, nem um desejo, apenas um fiapo, uma chama fria, sem alegria, sem tristeza ou (des)amor… sem nada. Pior, periga eu nem me importar.

Eu olho dois posts abaixo e acho tudo aquilo absolutamente ridículo. Será que vou achar a mesma coisa quando estiver dois posts acima? O poeta é um fingidor, já dizia Fernando Pessoa. Eu começo a achar que o poeta na verdade é egoísta.

Santa cilada, Batman!

Vocês já prestaram atenção na foto do Maluf (cuspe! cuspe! cuspe!) nos outdoors? Pois. Ele não tá a cara do Curinga? Deve ser um sinal… Socorro!

Tied up to the ground

Se pelo menos eu soubesse explicar…
Tudo culpa da lua fora de curso.

Eu sigo acreditando — tenho que acreditar — que minhas escolhas não são desparatadas. Confio que, se é necessário abrir mão de ti, então que seja para criar espaço. Assim como o solo esgotado clama pelo arado para se tornar fértil novamente, enterro meu coração na terra do meu peito para ver brotar o amor em suas muitas e multifacetadas pétalas.

E o tempo abrirá os caminhos se eu souber deixar as grades do jardim abertas.

Alalaô!

O céu doendo na vista de tão azul e eu aqui suspirando por uma nuvem.

Tenho vocação pra beduíno não, Pedrão, muito menos pra uva-passa. Bota água nesse esquema! Um tambor, uma dança da chuva, acuda!

Rapaz, eu vou me mudar pra praia, quer saber?

Irmãos Metralha

Demorou, mas eu fui preso. O maravilhoso e automatizado sistema de detecção de gentalha do Orkut — provavelmente aleatório — decidiu que eu sou um pulha, um ignóbil, um trombadinha. Ou algum bacaca chorão não foi com a minha cara.

O melhor nem é isso. Tem lá a mensagem de que você provavelmente andou fazendo coisas feias que, aliás, você não fez, e um e-mail redentor… que devolve exatamente a mesma mensagem: senta e espera, fofo; nós somos um sistema automático que não-funciona automaticamente.

É o fim da burocracia! Você pega um monte de gente que não faz nada e subsitui por um sistema tabajara muito mais avançado que faz nada de forma muito mais eficiente. Eu espero que os nossos burocratas não estejam vendo isso.

Abuso!

Onze reais por um milkshake, ingressos pro cinema esgotados e nenhum dos rostos lindos em volta pro meu bico não é o que eu costumo considerar um fim de feriado em grande estilo. Mas tá, sempre há os amigos a salvar ligeiro a noite.

Eu nem queria ir pro cinema mesmo, tenho que acordar cedo amanhã. :P

Em tempo

Dificilmente há de haver alguém mais besta do que este cidadão aqui apaixonado.

Amores possíveis

É um filme, não? Nunca assisti. Mas gostaria de saber se, apesar do título, ele diferencia a possibilidade do amor da do relacionamento. Vejam só vocês, eu demorei à beça pra compreender a diferença entre amores e paixões — e não me peçam para explicá-la, meu latim não é tão bom assim —, mas a verdade é que essa percepção é sempre tardia, em tempo real tudo sempre se mistura.

Mas quando falamos de relacionamento a coisa muda de figura. Uma única vez eu me apaixonei à distância e, digamos, “namorei” assim. Não interessa aqui se tudo era fruto de carência, uma projeção minha de algo que eu queria que fosse em algo que nunca foi, alguém que nunca foi. O fato é que eu me apaixonei perdidamente, apostei todas as minhas fichas e sonhei sem freio algum, pra logo depois naufragar miseravelmente. Não me arrependo. O que eu senti só eu sei, foi comigo o negócio. O outro desapareceu que nem fumaça; ele só existiu aqui em mim, em sentimento, e quando este se foi, não houve partícula de realidade que o sustentasse.

Ao contrário, pessoas que amei ou por quem me apaixonei e cujo amor/paixão eu tive a imensa felicidade de vivenciar, ali, na minha frente, estas me tiveram sempre por inteiro, sendo eles recíprocos ou não, e volta e meia me visitam, pois deixaram marcas, me trazem lembranças. É algo que pode ser que exista apenas em mim, mas que é vivo! Teve um porquê; é um sonho que eu vivi, não sonhei apenas e que sobrepuja a mágoa. Desta forma, penso que “amores” de boate são mais sinceros em sua fugacidade do que muitos não entregues, não vividos, quiçá nem sonhados.

Hoje, se me perguntarem se eu banco um namoro à distância, ou via internet, direi que não — não nego um certo medo inconsciente e, mesmo assim, acho que não começaria uma namoro dessa forma. Porque pra chamar de relacionamento eu preciso de um grau de comunicação e entrega que palavras simplesmente não possuem. Por melhor que seja o diálogo, não abro mão dele de jeito algum, meu corpo clama por aquelas frases sem palavras, aquelas pequenas porém autênticas idiossincrasias que o léxico até por vezes tenta mascarar; pois é a ti que eu quero.

Creio no amor como sentimento e no relacionamento como prática; necessito de ambos. Tanto o amor quanto a paixão, quando sem exercício, sem entrega, são qual um vaso de mui lindas flores que alguém esqueceu sem água sob a janela.

Desejo (logo existo)

Em corpos deito meus versos
Semeio dias de eterno gozo
E ardo em cânticos de glória
Morte, dramas e alegrias febris

Falar? Às vezes falo de amores
De tão doces e tenras horas
Que este meu corpo não ignora
A ausência do teu corpo em mim

E se não digo justo que te amo
Mas chamo teu belo rosto — embora
Silente beije ainda tua memória
Pense assim que fui feliz —

Rasgo teu sabido nome todavia
Mando em boa hora teu gosto. Ora
Dou-te alegremente por morto
Acato apenas um teu sonho gris

Olimpídas… hein, já acabou?

Quer dizer que o encerramento dos sei-lá-quantésimos jogos olímpicos foi semana passada? Foi mal aí! Tá, eu sei, ando meio desligado. Sinceramente? Encerramento é que nem fim de festa. E tem mais, acho que depois do Misha, em Moscou, 1980, nenhum encerramento teve a mesma graça; eu tinha 4 anos. Alguém aí gravou?

E por falar em Olimpíadas, que palhaçada é essa da seleção feminina de futebol ter simplesmente sido esquecida da publicação que a CBF lançou sobre seus 90 anos? Lancamento, inclusive, feito no almoço comemorativo oferecido às meninas. Pior, como assim a seleção deixa de existir até as próximas Olimpíadas, na China? Ah, entendi, a seleção feminina não goza do mesmo alto prestígio que a masculina. Compreendo. Curioso, elas trouxeram medalhas de prata. E eles? Ah é, eles não foram… que chato! Pois por mim a CBF podia pegar o tal almoço de comemoração, junto com o livro, capa dura, de preferência, e enfiar vocês sabem muito bem onde!

Líricas Portuguesas

Quantas vezes chorou no teu regaço
a minha infância, terra onde pisei:
aqueles versos de água onde os direi,
cansado como vou do teu cansaço?

Virá abril de novo, até a tua
memória se fartar das mesmas flores
numa última órbita em que fores
carregada de cinza como a lua.

Se a terra bebe as dores que me são dadas,
desfeito é já no vosso próprio frio
meu coração, visões abandonadas.

Deixem chover as lágrimas que eu crio:
menos que chuva e lama nas estradas
és tu, poesia, meu amargo rio.
(Soneto da chuva, Carlos de Oliveira)

Não conhecia esse poeta português, mas gostei bastante. Talvez por falar de chuva e lágrimas, duas coisas que eu vinha querendo nos últimos dias. Não consegui nem uma, nem outra. Mas ei, é uma questão de tempo, uma hora chove; sempre chove.

Vai, cobra! Pega! Arranca! Mata!

Sessão da tarde é aquela coisa — a TNT, então, é aquela coisa ao cubo —, filme trash velho. O que passou na TV agora eu não vi nem o nome, só o tema: cobras. Poderia ser algo do tipo “Cobrofobia”. Ou, “O ataque das cobras assassinas”. Ou melhor ainda, “Escamas da morte”. Que pena, ninguém morreu. Porque eu sou assim, se o filme é bom torço pros mocinhos, se é trash torço pros monstros.

Ah, fala sério, onde já se viu uma cascavel dar uma voadora do chão até o pescoço de um homem adulto em pé? É uma cobra olímpica? Ou arrombar uma gaiola? É, arrombar, fazer um rombo na grade. Não, melhor, perseguir a filha do mocinho que, claro, ganhou seu cachê pelos gritos histéricos que deu — não é à toa que a cobra ficou enfurecida. E o moleque? Ô, moleque pentelho! Menino birrento! Por que não morreu? Não, tinha o coitado do padrasto que levar tanta mordida que ficou até parecendo uma peneira. E também não morreu! Como é que pode? As coitadinhas das cobras no maior esforço e não têm nem a sua atuação dramática reconhecida.

Eu acho que a Academia tinha que criar um prêmio Oscar só pros monstros. Não é? Olha só, que tudo: “And the Oscar goes to… Godzilla!”. O problema seria enfiar o danado dentro do teatro. Os mortos-vivos poderiam ganhar um prêmio especial, pelo conjunto da obra, junto com os tomates assassinos. Mas enfim, as cobras, coitadinhas, acabaram todas ensacadas. Vida de monstro não é fácil!

Bumerangue

Poderia bem ser este o nome, mas não, é vaivolta.com. Um sistema porreta que o malungo Henry projetou — não, eu também não sei de onde ele tira tempo. Como se não bastasse tirar foto, caçar tirinhas legais, fazer uma programação visual do caralho, o cabra, ou melhor, o Cabral, ainda faz programa. Digo, é programador.

Funciona assim, e de graça. Você entra no site, se cadastra, e começa a cadastrar os seus amiguinhos que volta e meia pedem livros, CDs, gibis, dinheiro, suas amadas coisinhas emprestadas, mas que via de regra esquecem de devolver. Aproveita e cadastra as suas coisinhas também. Daí, quando algum dos amigos pegar alguma das coisinhas emprestadas você vai lá e registra o empréstimo, coloca um prazo e voilà, o sistema avisa você e/ou o amigo relapso que aquela dedicatória no livro do Caio Fernando Abreu não é pra ele. Falta ainda uma rotina que expeça um mandato de busca na Polícia Federal, mas nem tudo é perfeito.

Eu, que costumo guardar (e lembrar) todas essas coisas de memória vou começar a usar o sisteminha antes que eu bata esta minha cabeça e seja tarde demais.

Barra, pence e alinhavo

Rapaz, como é que eu não pensei nisso antes? Ficou ótimo, perfeito! Tudo funcionando redondo, nem um risco no layout… é melhor eu falar mais baixo.

Mas enfim, não agüentei. Se eu não arrumasse logo, ia arranjar uma catapora.

Movable Type 3.1 (ou, eu não vou aprender nunca)

Até que enfim o povo lá do Movable Type resolveu soltar um pacote corrigindo a quantidade absurda de bugs que a versão 3.0 trouxe. Já não era sem tempo, principalmente, no meu caso, porque o MT se dizia “internacionalizado”, adotou uma codificação de caracteres universal (utf-8), mas lançou tudo sem testar direito o funcionamento com caracteres acentuados. Foi aí que eu me lasquei.

Depois de quase um ano tendo que aturar caracteres alinígenas pipocando aqui e nos comentários parece que desse mal não sofro mais. Mas — por que, inferno, tem que ter um “mas”? — em compensação, os scripts de upgrade não funcionaram a contento — viram, crianças, é pra isso que serve backup! —, eu tive que instalar do zero e fazer o upgrade à unha. Pra completar, eles mexeram de novo nas regras do analisador sintático (a bagaça que pega o texto que a gente digita e transforma na página que você vê) e lá se foi a formatação dos meus posts pro espaço. Eu vou tentar, juro, fingir que não eu não tô vendo essa bagunça.

Pra você que não entendeu: tá ruim, mas tá bom.

Declamar é preciso

Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
(Soneto do amor total, Vinicius)

Porque amargo, só café ou chocolate; eu não.

Poucas e boas

Olha, pra ser bem, mas bem sincero mesmo…
Ah, nem tô no pique! Outra hora, quem sabe.

Novalgina (como é amarga essa porra!)

Olá dipirona sódica. Adeus febre. Olá bolinhas no alto da minha garganta. Quem são vocês? Digam lá, o que há de bom aí na minha rinofaringe. Já conheceram as amígdalas? Ainda não, né? Melhor assim. Ah, se fosse eu acho que ficaria longe da laringe. Sei lá, não me parece um lugar legal pra vocês, bolinhas de família.

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E não é que o vôlei masculino levou ouro? Tá bom, tá bom, eu sei, é a melhor Olimpíada da história do Brasil (sic). É pra eu sorrir? Cadê a câmera? Xis!

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“Minha felicidade é maior que o ódio”, declarou o maratonista brasileiro — eu mesmo a gente vê que ia dizer meia dúzia de putaqueparius — Vanderlei Cordeiro de Lima, que levou bronze (e não ouro) na maratona porque um lesado de um ex-padre irlandês simplesmente o agarrou no meio da pista. Nas costas, um cartaz com os dizeres: “Israel cumprirá a profecia, diz a Bíblia”.

Que profecia, doido? Onde é que diz na Bíblia que o Brasil não levará o ouro? Só se for do lado do versículo que diz que ex-padre levará chute no saco. Ah se sou eu!

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Eu tô um doce, né não?

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Eu não sei se é a lua cheia ou se foi a febre que por aqui passou — ui, tinha esquecido que ela dá uns calafrios —, mas eu tô naquele estado “não me toque”. Melhor, “toque, mas com jeitinho, e não diga que eu não avisei!”; eu tô um perigo!

Boys don’t cry

Isso não quer dizer, corpitcho, que só porque eu não consigo render lágrimas — e era tudo que eu mais precisava — você tenha de me vir com uma sinusite e uma febre (meio fajuta) de 38,7ºC assim do nada. Pra compensar, uma boa caganeira já daria um belo processo somático; já lavaria a alma, com o perdão da escatologia.

Até pra adoecer eu sou tinhoso. Não, eu não me orgulho disso.

Assim na Terra como no Céu

Che farò senza Euridice?
Dove andrò senza il mio ben?
Euridice! Euridice!
Oh Dio! Rispondi!
Io son pure il tuo fedel
Euridice! Euridice!
Ah, non m’avanza
Più soccorso più speranza,
Né dal mondo, né dal ciel!
(Orfeo ed Euridice, Gluck)

O que me dói mais não é a perda em si que é doída, sim, mas que é inevitável, cedo ou tarde; Coala teve uma vida tranqüila e foi muito amada. O que me deixa puto é a violência, o fato de um desgraçado ter causado sofrimento a um bichinho inocente e debaixo do meu nariz; isso não me desce e não vai me descer jamais! Se uma pessoa desse naipe não se arrepende de ter feito essa barbaridade, se age como se um animal de estimação fosse uma posse, um bem material e, portanto, outros animais que não os dele são um estorvo que pode ser eliminado, se ele assim julgar — sei lá, é doentio demais pra eu conceber —, de onde é que se tira perdão? Onde é que a gente pode, com pureza d’alma, encontrar alívio? Isso pra não falar no coitado do pastor alemão neurastênico que vive naquele quintal de proporções diminutas — e depois são os gatos que destroem o jardim! Eu realmente não sei. Não desejo o mal, não acredito no olho por olho, dente por dente, mas… me conformar?

Eu vou à justiça. Vou fazer barulho porque é o que eu posso fazer — falta só o laudo do laboratório para corroborar tudo. E pode ser que não dê em nada, mas vai servir pra transformar a vida daquele casal num inferno — dá pra perceber que eu me contradigo? — e, talvez, isso traga alguma consciência ou civilidade aos seus atos. Minha gata não vai voltar e isso é algo que eu entendo já há muito tempo, faz parte da vida. E eu acredito, ou quero acreditar, que os céus cuidam de cobrar seu preço, mas talvez meu espírito não seja assim tão enlevado afinal; eu vou fazer a minha parte, como manda o figurino e a lei garante.

Requiem para uma princesa envenenada

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Coala (1993 — 24/09/2004)

De seu trono acolchoado ela desvelava o mundo sem maldade. A almofada amarela em meu quarto ainda sustenta o peso diminuto de seu corpo. Depois de onze anos de convívio, Coala era a matriarca felina da casa, a que tinha regalias e porte de princesa, a que escolhia o colo — coisa rara, por sinal. Sempre com um gatês aristocrático e absolutamente impecável ela conversava, ou do topo da escada, ou de cima da cama, ou do chão mesmo, ou quando queria cafuné, com quem estivesse por perto. Avessa à bagunça, exigente com a comida e absolutamente carinhosa, Coala tinha o hábito de acordar no meio da noite e pedir que eu abrisse a porta do quarto, miando baixinho mas insistentemente. Sempre, no meio do caminho, me olhando com aqueles olhões azuis de mestiça de siamesa, como quem diz “você vem?”. Não ia, e ela seguia preguiçosamente casa adentro. Adorava entrar no quarto da frente pela uvaieira do jardim, por onde também subia no telhado da garagem do vizinho ao lado para tomar sol. Comia sua ração grão por grão, elegantemente. Era muito recatada aquela gata.

Agora, resta o sonho do peso das suas patas pela casa, um traço de calor, o eco de um miado, um sopro ronronante que ouço com os olhos fechados sem conseguir chorar; Coala foi covardemente envenenada. Nossa princesa se foi e nos deixa a todos com um buraco aqui no peito, cheio de uma saudade doída. Tão triste quanto a ausência de despedida. Ainda a procuro, enganado, pelo canto dos olhos. Mas é São Francisco quem há de olhar pela minha pequena. Descansa em paz, meu amor.

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Eu tenho um ódio gelado dentro de mim, um metal pesado escorrendo pelas veias. A única coisa que desde terça-feira me impede de fazer uma besteira muito grande é um sangue frio que agora me assusta. Acho que nunca senti tanta raiva por um ser humano quanto a que eu venho sentindo hoje.

Enquanto o laudo do laboratório não vem eu rezo aos céus que esse ódio diminua. Mas por mim, apenas, que ele me envenena e eu não quero que a lembrança me sirva de mortalha. Quero poder lembrar da minha gata com carinho. Para o resto, para a corja abjeta, para aqueles filhos da puta que tiraram a minha gata de mim, há as leis, e é bom, é muito bom, para o bem deles, que elas dêem conta.

Decifra-te ou vai-te embora!

Nestes tempos de Mercúrio retrógrado, além de sobressaltos indigestos no cotidiano, é posssível revisitar antigos segredos. Aqueles que o impedem de ser mais desenvolto ou mais profundo, que travam a leveza. Este é um bom motivo para animá-lo hoje: desvendar mistérios pessoais! (Barbara Abramo)

Ah, pois sim! Como se nos últimos dois anos eu não estivesse fazendo outra coisa senão isso. Muito bem, horoscopozinho do meu coração, você resolveu me trazer Saturno de volta e agora me vem com essa como se fosse uma novidade ultra moderna, mas eu tô aqui na lida, ó, faz tempo! Então puxa uma cadeira, pega uma xícara de café; vamos brincar de jogo da verdade — você agüenta?

O pai que todo hacker quer (para os outros)

— Pai, você instalou algum programa no micro?
— Não, por quê?
— Tá estranho, não quer dar logoff, shutdown, restart… Também não rodou nenhum programa que tenha recebido por e-mail?
— Não.
Eis que eu o pego conversando ao telefone com o meu irmão, provavelmente:
— …e o cara do banco disse que é um Cavalo de Tróia, que o anti-vírus não pega e que eles acabaram de descobrir. Quando eu entro na página do banco abre uma janela pedindo os meus dados… — aí, eu surtei:
Pai!!! Você não me disse que não tinha instalado nada?!
— Mas eu não instalei!
— E como é que esse trojan veio parar aqui?
— Ué? Não sei! É por isso que eu nunca salvo arquivo que vem por e-mail, eu abro direto, pra nem salvar no disco! — não acredito que ele disse isso!
Como é que é?!!!
— É! — com a cara mais certa que um leonino é capaz de fazer.
— Dai-me paciência… Muito bem, e o que são esses arquivos aqui na tua área?
— Ah, mas isso não é arquivo! São fotos! — indignadíssimo! — Taí, ó: “photos”.
— !!! — eu mereço; não sei por que, mas deve ser um pecado imenso!

Justiça seja feita: como pai de amigo ele é ótimo! Nenhum amigo meu reclama. Alguém quer um pai emprestado? Diversão garantida e o meu sossego de volta!

Põe o dedo aqui!

Quem quer bater em Campinas, reger meia dúzia de musiquinhas e voltar?!!!
Ninguém? Tá bom, eu vou! Mas que conste dos autos: hoje é sábado, o dia tá lindo, tá sol e eu vou de preto! Isso tem que valer como atenuante no dia do juízo final! :P

Talvez

Porque há dias que eu não sei se existem. Dias de fermata que apesar de lindos não inspiram amores, não refletem saudades nem temores. E como os dias há também as noites de um silêncio atemporal e sua lua que observa o mundo com desinteresse, estrelas distantes, mentes que eu não sei, sonhos que não são meus.

É nesses momentos que eu me sinto estranho, como se quando alguém me perguntasse “tudo bem?” eu abrisse a boca em seco, sem saber o que dizer; nem tristeza, nem alegria. Como está você? Estou. Há as horas e seus ditames. Há a vida e os desejos. Há quereres… sempre os há. Mas há um grande espaço nascido entre o sim e o não. Um talvez aqui que nunca antes existiu, agora vejo. Há um ser que olha pra si e não vê semelhança nem diferença com o mundo. E há um mundo em mim, dimensionalmente paralelo e cheio de escolhas ainda não feitas.

Uma tela limpa. Um papel em branco. Uma quase partitura. Meu canto. Escrevo.

São Vaporetto

Se fosse pra canonizar alguém eu canonizava logo o inventor do vaporizador. Não aquele de limpar — se bem que também seria uma boa —, mas aquele que fica cuspindo vaporzinho no quarto, sabe? Ô, invenção santa! Coisa mais abençoada!

E já que estamos em clima de eleição, meu candidato é São Vaporetto! Porque falta pouco pra eu começar a ter pesadelos com o Deserto do Atacama ou acordar me achando uma uva-passa. Não dá pra ser cantor com esse clima, credo! (Cof!)

Momento irmão coruja deslumbrado

Posso falar que a caçulinha tá na mídia, na propaganda do Itaú, em campanha nacional, horário nobre, rede Grobo, essas coisas? Meu orgulho! :)

Agora só falta eu assistir TV.

Guilhotina

[histérico, louco, insano, gargalhando, virando os olhos, muitos raios e trovões]
MORRA, SPAMMER!!! EXPLODA, MALDITO! VAI PRO INFERNO, DESGRAÇADO!
PRO DIABO QUE TE CARREGUE, FILHO DE UMA ÉGUA! CRETINO! CACHORRO!

[ufa! passou… ai, ai, que bom, que alívio, anjos cantando, o céu se abrindo, etc.]

É a salvação! Ó, o alívio, a vingança, o desprezo, o fim dos spammers malditos!

Se você também usa o Movable Type, eu recomendo fortemente o MT-Blacklist. Instale! Satisfação garantida ou seus spams de volta. Bem que o plugin podia explodir o monitor na cara infeliz dos spammers, mas nem tudo é perfeito! >:)