Horóscopo

Sua capacidade de ver com detalhe o que escapa aos olhos de muita gente lhe renderá louros hoje! É porque você sabe analisar as entrelinhas quando quer que poderá antever o desenvolvimento de projetos comuns. Enquanto o clima de pega-pega continua no Brasil, você segue suave. (Folha)

Meu horóscopo anda bancando o irônico, tá todo engraçadinho.
Ou então sou eu que ando vendo trocadilhos infames pelos cantos.

Ah, a inveja…

Eu me entrego, cedo ou tarde — mas é benigno: não agüeeeeento mais entrar em blogs de amigos e vê-los falar da feijoada e do bolo de chocolate de sábado.

Então é assim, eu só quero que vocês saibam que eu tô uma feijoada e um bolo de chocolate mais magro que vocês! Blé! :P (Colou? Não, né? Bom, eu tentei.)

Vou começar a campanha Pró-Fondue Inverno 2005. Só preciso achar o inverno.

But Thou didst not leave His soul in hell

Bella voce! — disse o maestro.
Ponto pra mim e pra minha barba de Pavarotti — só a barba por enquanto.

Foi a via crucis mais apropriada que um Messias já viu. Tanto que eu, que cheguei atrasado (e desesperado, obviamente), cheguei primeiro, antes do maestro, do outro solista e 90% da orquestra, todos pra lá de atrasados. Eu digo o seguinte: o CEU São Mateus deveria se chamar CEU Se Meteu, lá onde Judas perdeu o juízo.

Pra eu pagar a minha língua, foi o público mais educado que eu já vi — pra constrastar com o do CEU Parque São Carlos. Donde se deduz que educação não depende de credo, cor, raça, classe social, longitude ou latitude e atrai seus afins.

Mas o ponto alto mesmo foi o bebê no colo da mãe que estava bem de frente pro maestro e imitava, feliz da vida (mas sem dar um pio), os gestos da regência.

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Podem me chamar de Rosa-dos-Ventos. Acompanhem meu sábado: 7h30 – arcordar, banho, café da manhã, sair; 9h00 – Tendal da Lapa (quase Lapa de baixo), ensaio, um sanduíche e aula; 15h00 – Granja Julieta (Santo Amaro), aula; 16h20 – casa, tomar banho, vestir o terno, tomar um suco, comer uma maçã, vocalises; 17h20 – sair (de carro, veja bem); 18h50 – CEU São Mateus (1h30 depois, entendeu?); 22h00 – Vila Mariana, dois chopps, um aniversário e a segunda refeição decente do dia; 23h40 – Horto Florestal; 0h20 – Lar, doce lar, duas aspirinas, cama e uma ameaça de morte a quem ousasse me acordar.

Já os amigos comiam feijoada. Mas músico é que tem vida boa — claro, e levar a vida na flauta é uma expressão que só me inspira uma interpretação, sem vaselina.

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Meu domingo alegre vai ser. Sabe o que eu vou fazer hoje? Nada que exija compromisso, estudo ou empenho. Talvez sair e dançar como se hoje ainda fosse sábado. Decreto meu dia de férias! Vou comprar uma flor bem bonita pra mim e colocar no criado mudo, ou na minha mesa — como uma vela acesa, à guisa de oração. Porque além de tudo eu mereço e quero também ganhar flores nesta vida.

Sim, eu ainda acredito. Mas ter fé no milagre só não basta, é preciso corpo e alma.

Eu, zumbi

Nota mental: Não ler na cama quando quiser acordar cedo no dia seguinte.

“Meu amor, abre a porta pra noite passar…”

Sim, é Chico também. E Tom. E eles dizem que é preciso gritar e correr, socorrer o luar. Imagina, os vizinhos não vão gostar. Imagina, (…) a gente se perder…

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Preciso é perder o hábito de escrever de madrugada — amanhã, quem sabe.

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Moço, de quem é esse casulo aqui? É meu? Mas sabe o que é, eu não gosto de ficar apertado aí dentro não, não faz bem. Não, eu sou um perigo pra mim mesmo se me deixam sozinho com o meu cérebro! Se deixar o casulo tem que levar o cérebro. Melhor não, tira isso daqui. E pensando bem, eu lá tenho cara de lagarta?

(Ok, sem piadinhas sobre eu já ter virado borboleta! Ha… Ha.. Ha…)

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Tem umas horas do dia piores que outras, não tem? Aquelas horas quando já é noite, não se pode mais estudar música e fazer barulho, mas ainda não é hora de dormir (ou pelo menos não há sono pra isso). É a maldita hora do telefone. Parece que uma passagem secreta se abre na sua cabeça e o pensamento escorre sem esforço exatamente pra onde não deve. Sorte de quem não perde uma novela.

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Eu tenho amigos que não sei como me agüentam.
E não precisam explicar não. Ter vocês aí já é um bálsamo!

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Eu tenho a impressão de que nunca mais as árias do Messias vão se apagar da minha cabeça. Agora, pra quem não sabe, na época do Barroco a afinação dos instrumentos não era a mesma de hoje. E muitas vezes se faz música barroca com os instrumentos afinados cerca de meio tom abaixo da afinação padrão de hoje, principalmente quando se usa instrumentos antigos. Eu gosto, pelo menos (e não deve ser à toa) as linhas de tenor não ficam tão berradas ou passeando por regiões incômodas de passagem de registros vocais — lembrando que a técnica vocal também era outra naquela época. Pena que não vai ser o caso dessa vez.

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Façam como eu: saiam daqui agora e vão ler um livro, é mais útil.

Todo o (meu) sentimento

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu
(Cristóvão Bastos e Chico Buarque)

Tem coisas e momentos que por mais palavras que empreguemos, menos se traduzem — e falar é um fardo. Mas sempre podemos contar com Chico Buarque pra fazê-lo. No mais, é isso aí mesmo: sentimento, sem mais o que dizer.

Um segundo

Levantei. Porque me pareceu de repente que eu estava mais que nu, em carne viva, me senti tão desprotegido que tive medo além do que podia suportar. No segundo em que me ergui da cadeira, da mesa, do cardápio, das pessoas tão barulhentas à minha volta, do mundo e de ti, quis chorar. Só isso, não sei mais, se sei, não sei. E quis sair, quis morrer, quis correr até o tempo parar de me seguir e me deixar em paz com o meu desespero sem palavras, sem jeito. Eu quis não estar ali, como em um pesadelo em que se tenta acordar e não consegue, uma dor que nos atravessa, como eu senti teus olhos me atravessarem — um enfarte. E morri.

Horóscopo

Assim como acontece com seus irmãos de tribo, os capricornianos, você se prejudica com o trânsito de Saturno em Câncer. Ali, onde era para construir, estabilizar e tornar seguro, você encontra cada vez mais terreno minado. Até julho, a saída é redobrar o esforço para se fazer entender. (Folha)

Não brinca! Jura?! Tão inusitado… Parece fácil, né?
Agora me explica: julho?! Tem certeza? Ok.

Gratias et preces tibi, Domine, laudis offerimus

Obrigado, ó senhor, por me dar meio Messias (de Haendel) pra estudar em menos de uma semana, mais uma ária antiga de seis páginas e um repertório de ópera, mais um movimento de sinfonia, entre outras coisas — não, eu não estou sendo irônico, embora quisesse muito estar. Obrigado por ocupar um raciocínio ativo e furibundo que só faz dar desassossego aos meus moribundos sentimentos. Amém!

Pensamentos ovais

Os ovos, proeza arquitetônica da natureza: uma casca fina com um formato arredondado que lhe dá leveza e incrível resistência a toda sorte de choques. Um ovo protege seu mundo interior até que ele não lhe caiba mais — também pode ser visto como um mundo sem entrada, apenas com saída, que só pode ser quebrado de dentro pra fora e com vontade, senão não há nascimento, apenas omelete.

Um ovo nos protege de tudo o que há no mundo, menos de nós mesmos.

Amarelo

Essa foi minha cor favorita na infância, até onde consigo me lembrar. Minha escova de dentes era sempre a amarela. Minha caneca, amarela. Amarelo também era um carrinho meu do Playmobil. Tudo o que era brinquedo ou apetrecho que eu e meus irmãos tivéssemos, o meu era o amarelo. Ainda gosto muito dessa cor, eu que sou nascido no dia do Sol.

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Ontem tava passando filme na TV, aquela coisa sessão da tarde. Um golpe baixo, um chute no estômago: o moleque tá perdido no meio de uma floresta aí do Canadá com seu cão labrador que se chama, claro, Amarelo. Em suma, o moleque tá todo fodido, estropiado, o mundo procurando o fedelho, mas o Amarelo tá lá junto com ele, caçando, brigando com gato selvagem, guiando, lambendo o rosto, essas coisas. Quando aparece o resgate os dois tão montados em cima de um tronco tombado enorme que atravessa um canyon, tentando atravessar pro outro lado. E o que acontece? O cachorro despenca desfiladeiro abaixo enquanto o menino é içado até o helicóptero e sai mancando e choroso do rio na cena seguinte, sozinho, perdido, etc. O olho fica cheio d’água, claro, o que se repete várias cenas (do menino procurando pelo cachorro) pra frente, muita trilha sonora triste depois, quando o Amarelo reencontra o caminho de casa e me aparece tão estropiado quanto o menino estava, na cena final.

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Tive um sonho esses dias. Eu encontrava um gatinho amarelo lindo, filhote, abandonado, dengoso e carente. Mas o gatinho tinha um capacete enfiado na cabeça, que ficava pequena enquanto o resto do corpo crescia — não perguntem, era um sonho. O capacete tinha umas aberturas pros olhos do gatinho, e eu me perguntava quem seria capaz de uma crueldade daquelas enquanto tirava aquela coisa da cabeça dele sem muita dificuldade e o gatinho tinha mais uma vez sua cabecinha livre — e miava. Mas daí eu me lembrava que não podia levar o gatinho pra casa e me resgava por dentro por ter que deixar o gatinho amarelo pra trás. Pronto, acabou.

Não entenderam o sonho? Pois eu entendi, mas não pretendo explicar.

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Amarelo. Acho que estou amarelo.

O que dirão as divindades em suas linhas tortas?

Comecei a ler Deuses Americanos, do Neil Gaiman. E já percebi que não havia momento pior (ou melhor, depende) pra começá-lo. Logo nas primeiras páginas a menção de uma tempestade me incomodou — não de hoje sinto nuvens pesadas e invisíveis pelos céus, e sei que elas vêm, quiçá cheia de trovões, quiçá pra lavar o que há de nós em mim. Mas então o livro me diz: “Aquilo não foi a primeira coisa que ele lhe disse. A primeira coisa foi “eu amo você”, porque é uma coisa boa de dizer quando se é sincero, e Shadow era.” — e isso doeu. Fechei o livro e fiquei a observar as estações do Metrô que passavam cheias de rostos anônimos, enquanto pensava na minha dor, em sombras e declarações — rumo a lugar nenhum?

Entre necessidades, medos e carências, concordo em coração com o livro: é uma coisa boa de dizer quando se é sincero, até quando me calo sem muito conseguir.

Um touro dentro do aquário

Quem tem padrinho amigos não morre pagão, certo?
Ou quem tem amigos fica apertado na foto?
Não, quem não tem mais um amigo não enquadra direito — acertei?
Ó, céus! E quem esquece a gillette, fica barbudo?

Ah, sei lá, amo vocês.

“Se alguém perguntar por mim…”

Diz aí que a Telefônica fez o favor de cortar minha conexão. Como conseguem eu não sei, mas enfim, tanta incompetência pra mim é um mistério e eu não ando com a menor disposição pra embates gerundianos sem fim. E como linha discada é que nem trafegar por São Paulo no lombo de uma mula, sejam pacientes. Até.

(sic)

Daí, a menina ali do lado vem e escreve isto:

E há, portanto, as dores e as dores.
Dores estéreis e as praticamente necessárias. Há a nesga fugidia de pele entre o jeans e o casaco, o cheiro acre emanando das calçadas sujas, a palavra na hora certa, a imagem bloqueada. Há o sulco esperando ser aberto na pele (e, sim, que brote o sangue), há o sorriso depois do aprendizado. Há a curva branca do seio e há a faca. Há aquilo que sou e aquilo que penso ser, a minha vida só com a noite e o balcão e a caneta e o copo e a minha vida sem nada disso nunca. Há o silêncio intransponível e o cúmplice, os dedos estranhos e a sensação conhecida, há o gozo e o grito e talvez um punhado de outras possibilidades à espreita. Há a ânsia, as expectativas, a reflexão e o jogo. Ainda.
Há, eu digo, caminhos e caminhos.

E eu digo que precisava de algumas palavras. Encontrei.
No mais, quero a verdade ativa e irrefutável do silêncio a dois.

Fernando Pessoa estava quase certo

Eu continuo achando que tudo vale a pena, mas só quando juntas as almas — e não os corpos — não são pequenas. E isso significa muita coisa, faz toda a diferença.

Cry me a river

Eu não sei quem eu odeio mais: o maldito filho da puta que começou com essa história de que homem não chora ou o meu inconsciente por ter acreditado.

Eu queria ser um rio, mas me sobra voz e me falta água.

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Danette é a melhor invenção desse planeta e ai-de-quem disser o contrário!

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Podem ser os astros, o clima, o dia, mas eu achei essa Parada bem menos colorida.

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…Mesmo sendo errados os amantes
Seus amores serão bons

Já que pra variar eu amo demais, posso odiar o Chico Buarque?
Por que são bonitas, não importa, são bonitas as canções?

Alguém total

Vem me abraçar vem
Vem reparar bem
Quem é que abraçou quem
Pois vou lhe abraçar também
Quem dá um abraço
Não sabe se deu
Ou se devolveu
Ou se perdeu
Quando o abraço sai de alguém
E não volta
Não envolveu
Anunciou
Renunciou
Dissolveu
Vem me abraçar vem
Vem reparar bem
Quem é que abraçou quem
Pois vou lhe abraçar também
Quem quer um pedaço
Um pouco de alguém
Abraçando tem
E ainda mais
Se o abraço for além de um minuto
Aí é fatal
Envolveu
Você tem
Um alguém total
(Dante Ozzetti e Luiz Tati)

Isso é a cara do Tatit.

Tempo da Delicadeza, de Consiglia Latorre. Ex-professora de Canto no curso de Música Popular da Unicamp, dona de uma voz levíssima de soprano, veio delicada e literalmente mostrar que o mundo da MPB fina não é só das mulheres de vozeirão. Repertório sublime, arranjos perfeitos e participações pra lá de especiais, inclusive de queridos — meu amigo e colega, no violino e na rabeca, junto à Oficina de Cordas, pra começar. Segundo trabalho do selo SESC SP. Comprem.

+

Canta, Consiglia. Canta pra mim esta noite.

O mundo e suas bestas-feras©

Deu na Folha, dia desses:

No início das comemorações do orgulho GLBT, o vereador Carlos Apolinário (PDT) apresentou ontem um projeto de lei para instituir o Dia do Orgulho Heterossexual em São Paulo. Pela proposta do vereador, todo 3º domingo de dezembro seria o dia oficial da luta pelo “orgulho de ser homem e o orgulho de ser mulher”.

Alguém explica pra esse retardado que nem todo mundo — aliás, uma percela bem pequena, acho eu — quer realmente trocar de sexo, por favor? Eu ando meio sem paciência pra argumentar com imbecis.

Na justificativa do projeto, Apolinário questiona: “Será que os homossexuais entendem como direito à liberdade dois bigodudos entrarem em um restaurante e ficarem se beijando sem respeitar os demais clientes daquele estabelecimento?”

Na verdade, sim, é isso mesmo (também). Ah, Deus, por favor, me coloca com meu amor no mesmo restaurante que ele, vai? Não precisa ser muito, nem por muito tempo, eu só quero que ele VEJA! Deixa, vai? :D

Mas eu gostei mesmo foi da resposta:

O vice-presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT criticou a proposta. “Um projeto desse tipo significa compreender que os homossexuais não fazem parte da sociedade. Se fizessem, seu afeto não seria ofensivo. O dia do Orgulho Hétero já é comemorado todos os dias. Os heterossexuais têm garantida a manifestação de afeto.”

Eu continuo achando um saco essa história de dia do índio, dia do negro, dia da mulher, mas entendo lá suas questões históricas. E eu pelo menos tenho humildade pra entender que a minha verdade não é a única deste mundo.

Sim, o cidadão é da Assembléia de Deus, or something like that.

Quer saber? Deixa criar o dia do orgulho hétero! Deixa organizar inclusive uma parada na Paulista. Eu quero só ver a coisa mais sem graça e bege que vai ser. :P

© “besta-fera” foi ele quem cunhou, até onde eu sei, pra besta-fera deputado.

Solo para edredom

Pra eu dormir tranqüilo eu queria um abraço teu, um beijo e um sussurrado “dorme bem, neném”. Aí sim, eu podia ir lá tanger meus sonhos e aqueles mundos só de mim. Assim não, assim a noite parece só a véspera de uma manhã fria.

Para uma amiga

Saibas que és imperfeita
Um pequeno diamante
trincado e semi-lapidado
Mas ainda uma jóia
de onde brilham verdades

Pale blue eyes

Tardes de outono
Dias de meia-luz,
um friúme que convida ao doce abandono.

Descubro azuis em tudo o que vejo:
O gato de lata em minha mesa
Um envelope
Tons delicados de uma sonata pra piano e cello de Brahms
Nesga do firmamento que se despede ali da janela,
lentos lençóis celestes.
Apenas teus azuis eu não encontro.

Pra se pensar, em silêncio

“…narciso, pensando bem, vivia ali na superfície, olhando somente o que se reflete. eu quero ver também o que se esconde.” (Zel)

Já o meu problema não é o silêncio solitário, mas o acompanhado. Sim, eu sei que falo demais. E as explicações poderiam ser muitas, mas eu prefiro ficar em silêncio.

Horóscopo

De 24/05 (hoje) até 16/07, o planeta Marte estará transitando pela Casa 5 do seu mapa de nascimento, Guilherme. Este é um momento interessante para você colocar para fora seu lado competitivo. Que tal chamar seus amigos para jogar? Por que não arriscar, fazendo apostas ou jogando um pouco? Tudo com moderação, é claro! Na verdade, este é um momento legal para desafios e testes que você se imporá. Se estiver rolando algum concurso ou concorrência, tanto melhor para você, pois suas chances são boas. Seu espírito competitivo estará mais atiçado, e o que você deseja é vencer!

A mesma qualidade conquistadora está valendo para o amor e o sexo. Você estará tomando atitudes mais “diretas ao ponto�? no que diz respeito ao sexo e às suas abordagens afetivas. Este é um momento particularmente bom para a vivência da sua sexualidade, convém aproveitar.

Por toda esta qualidade competitiva e voltada para a auto-superação, este é um momento bastante interessante para praticar ou iniciar algum esporte, Guilherme. Nem que seja uma coisa temporária, como fazer caminhadas, escalar um monte… Marte na quinta casa lhe põe em movimento, e o seu conceito de diversões e prazer muda nesta fase. Dificilmente você se satisfará simplesmente indo ao cinema ou saindo pra jantar. Sua alma pede por aventura, por que não vivê-la? (Personare)

É Marte jogando lenha na fogueira, em outras palavras — bem apropriado.
Às vezes penso que tem gente por aí querendo ver o circo pegar fogo.

Não que eu não goste de um auê, mas assim, já não comentei que eu quero paz?

Errei!

Não é Jardim São Carlos, é Parque São Carlos. Mas também não tem parque nenhum, nem parquinho, nem graça e muito menos educação — eu tô pra ver público mais grosso! Depois vão dizer que eu sou preconceituoso com a ZL, mas o CEU Campo Limpo é tão periferia quanto, o CEU Butantã é quase e eles sabem calar a boca quando uma orquestra tá tocando ou um solista ou coro tão cantando.

Essa história de que o artista tem que ir onde o povo está tem limite.

e-barraco

A TIM só me traz alegrias. Liguei reclamando que a quantia paga a maior (sic) com o reajuste da franquia de minutos ainda não tinha sido estornada; reclamei inclusive que o valor dos torpedos (vulgo SMS) tinham sido reajustados em mais de 28% — o contrato fala indiscriminadamente de reajuste de serviços depois de 12 meses e, até onde eu sei, torpedo é serviço. Obviamente, o sistema estava fora do ar e o atendente disse que não poderia estar me fornecendo (sic) um número de protocolo, que entrariam em contato pra isso. Entraram? Não, quem entrou fui eu, na sexta, dia de retornar ao Procon caso o motivo da minha reclamação não tivesse sido sanado, como foi o caso, pra pegar o numerinho. Nem preciso dizer que de novo não tive resposta à minha reclamação.

No Procon eu tive uma surpresa. Enquanto o departamento jurídico da TIM entrou em contato comigo pra dizer que a cobrança foi feita por engano e que eles voltariam a franquia ao valor original, a resposta encaminhada ao Procon fui bem diferente: disseram mais uma vez, como se nada tivesse sido discutido a respeito, que o aumento era previsto no contrato e autorizado pela Anatel, mas que eles abririam uma exceção concedendo um crédito de R$20,00 durante 8 meses. Ou seja, deram uma de doidos dizendo a mim que eu tinha razão e ao Procon que não, mas que eles eram bonzinhos.

Portanto, eu mantive a reclamação no Procon com o adendo desse absurdo. O próximo passo é uma reunião conciliatória que o Procon marcará com ambas as partes em até 4 meses — eu posso esperar. Ontem à noite recebi uma resposta do auto-atendimento dizendo de novo que o aumento é devido pela cláusula 9.1 do contrato e autorizado pela Anatel… Cortei a mocinha no meio dizendo que eu já conhecia a cláusula de cor e que eles não sabiam mais o que tavam dizendo. Eles fogem descaradamente do fato de que não cumprem com a oferta que anunciaram quando venderam um plano antigo como se fosse novo.

Ok. Pois agora é pessoal. Eu quero saber o que vão dizer na minha frente e na frente dos técnicos do Procon porque não vai dar pra contar duas histórias ao mesmo tempo não! E vou exigir tudo de volta corrigido e com juros porque um processo por propaganda enganosa sai bem mais caro — pelo visto eles ainda não entenderam, os lerdinhos, que se precisar eu vou mesmo pra um tribunal!

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Mas sabe que o celular tem funcionado bem direitinho? Melhor que o morto-Vivo.

Feliz-eliz Aniversário-ário!

A julgar pela lista de aniversários vindouros, meu perfil no Orkut está infestado de geminianos — um recorde! Rapaz, é sério mesmo essa história de vir dobrado? :P

Eu preciso dizer

Te ver bem hoje me fez muito feliz.
Melhor que isso só te ver mais — e mais alguns mais.

Da série: é longe e feio

Obrigado, meu deus, por eu não morar no Campo Limpo. Amanhã eu agradeço por não morar no Jardim São Carlos — que de jardim não tem nada —, beleza? Agora eu sei aonde aqueles ônibus vão e digo uma coisa: acho que preferia não saber.

A verdade é que eu queria pegar uma sessão supercine com o meu amor e acordar com o dia alto, sem ter que me preocupar em vestir terno e gravata em pleno domingo — e pra quê? Mas eu ainda não posso me dar ao luxo de abrir mão de trabalho, por menos gratificante ou bem pago que ele seja. O que eu não posso perder de vista é o que eu busco — e isso e vou escrever pras horas de desespero.

Mais que palavras

É nessas horas que eu mais queria ter uma câmera digital. Não pra abastecer um fotolog que meu ego não tá precisando desse alimento, nem o mundo de fotos da minha cara de umbigo — eu sei que há fotologs e fotologs, me poupem —, mas pra esses momentos em que palavras não nos traduzem tão bem quanto um tom meio pálido de azul, quiçá uma tonalidade sépia com cara de esquecimento ou fundo de gaveta forrada com papel manteiga, ou uma cena do cotidiano com um certo ar impessoal, mas bem tocante mesmo assim. Muito artístico.

É que certos entendimentos são melhores sentidos.

No entanto, cada um só sente o que é seu. E eu sei que explicar cansa, mas traduzir os próprios sentimentos é a única maneira justa de tirá-los de si e ofertá-los — também uma boa maneira de encará-los. Bom seria se por telepatia pudéssemos provar do sentimento alheio como quem prova de um tempero: seria fácil entender que falta açúcar ou pimenta, que é doce ou amargo. Mas não, provamos sempre da nossa panela, da dos outros sentimos no máximo um cheiro. Então, me estendo e tento deixar claro que cor tenho como a um cego.

Se eu pudesse ter uma foto aqui, acho que seria de um banco de praça: a um lado, alguém sentado com as mãos entrelaçadas sobre o colo, o olhar perdido; ao outro, um dia frio com algumas folhas secas, talvez um pouco de sol, mas não muito, alguma sugestão d’água; ao fundo… uma paisagem qualquer, que importa?

Horóscopo

O período que vai de 18/05 (hoje) a 19/05 está associado a um sentimento de amizade que beneficia largamente sua vida amorosa, Guilherme. Amigos poderão beneficiar sua vida afetiva, ou te apresentar a alguém especial, ou você poderá também se divertir com os amigos do ser amado. É também um momento ótimo para perceber que o ser amado também é seu amigo, e que deveria ser, antes de tudo, seu melhor amigo. De algum modo meio mágico, você se perceberá mais sensível em relação às necessidades alheias, e se ocupará de tentar preencher tais desejos, pois o trânsito do Sol pela Casa 7 lhe permite uma compreensão maior dos anseios dos outros. A Lua se encontra em harmonia ao Sol, e você estará se comunicando melhor com as pessoas a quem você ama: excelente momento para ter conversas esclarecedoras e chegar a pontos consensuais com pessoas que lhe interessem. A Lua na Casa 11 beneficia largamente planos futuros em comum com o ser amado. (Personare)

Agora tão falando a minha língua — entendimento, alegria, amor e paz conjuntos.

— Estúpido!

Perdi o prazo pra inscrição no Prêmio Visa. Mas se eu achava que valia a pena por que, pitombas, eu me deixei desanimar? E tão fácil! Porque eu sou uma besta — simples assim. É pra eu aprender a não perder mais a voz. Agora fico eu aqui arrependido e sentindo raiva de mim… humpf!

Pronto, passou.

Amor é fogo!

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Sonetos da edição de Estêvão Lopes, de 1598)

Que fique claro e conste dos autos que eu estou citando Camões. Nada contra o Legião Urbana, mas é que hoje eu estou muito mais para os sonetos que o hábito petrarquista das antíteses inspirou na lírica européia de Quinhentos que para o pop.

Isso, ou pieguice dramático-rebuscada pura e (nem tão) simples.

O Grito

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!!! — ele disse.

Pitágoras

Descobri por que cargas d’água inventei de estudar matemática em priscas eras: deve ser porque debaixo das curvas as pessoas têm uma infinidade de ângulos retos. Só que o desejo desconhece a raiz da soma dos quadrados dos catetos, ele segue parabolicamente, hiperbolicamente, nem sempre certo, sempre tangente.

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Alguém viu a faixa de pedestres por aí?
Não sei se me atropelo ou se sou atropelado.

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Em situações agudas eu me sinto tão obtuso…

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Como se diz qualquer coisa sobre o que não se explica?
E como é que se explica algo quando não se tem o que dizer?
E mais, como se conquista sem tomar, como se doa sem perder?

Você sabe o íntimo e não-lexical significado da palavra “entrega”?

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Ou, em uma palavra: saco!

Conte até 10 (ou, um quase patricídio)

Dexa eu explicar como eu funciono quando tô usando o computador: eu sou um homem de janelas, várias delas. Geralmente tô fazendo umas 3 ou 4 coisas ao mesmo tempo. E assim, o micro aqui em casa tem uma área de usuário pra cada pessoa fazer o que bem entender no seu canto.

Mas eu tenho um pai que não entende esses princípios — não, não entende, não adianta, eu já tive xiliques napolitanos e é sempre a mesma coisa; lembra quem é a ÚNICA pessoa que consegue colocar vírus, cavalos-de-tróia e congêneres nessa joça, a despeito do anti-vírus e do firewall? Eu tava fazendo uma pesquisa, o Firefox aberto com umas 5 abas em endereços diferentes, e resolvi tomar um banho e ir comer. Quando voltei lá estava o digníssimo numa das minhas janelas acessando o site do banco:

— Porra, pai! Não tá vendo que tinha um monte de coisa de música nessa janela?!
— Ah, não percebi — dããã… a baba escorrendo pelo canto da boca.
— Abre outra janela, diacho!

Mas como tudo sempre pode piorar, quando terminou e eu não estava por perto, ele simplesmente fechou TODAS as minhas janelas de pesquisa:

— Eu não credito que você fechou tudo! Se aboleta na minha área, tira do site onde eu tava e ainda fecha todas as janelas que eu tava usando! Tem problema?!
— Hmmm, eu achei que fosse só a minha…
— Sei. Quando fechou não viu o aviso “fechar todas as abas”?
— Então, eu não entendi.
— E clicou em “ok”? Quer dizer que se aparecer um aviso “MORRA!” e você não entender, você morre, por via das dúvidas?! — aos berros, obviamente.

Deve ser a terceria vez que ele faz exatamente isso, fora ficar procurando o endereço do banco no meio do meu histórico ao invés de digitar logo de uma vez — eu tenho um ódio disso! E quando eu boto senha ele fica ofendido, precisa ver:

— Tá dizendo aqui que eu não posso instalar esse programa! Por quê?
— Porque precisa da senha de administrador, pai.
— É, e por que isso agora? — como quem diz “seu moleque”.
— Porque a última coisa que você instalou foi um cavalo-de-tróia que eu levei uma tarde inteira pra conseguir arrancar do micro. Você é a única pessoa que eu conheço que recebe um arquivo por e-mail chamado “photos.exe” de alguém que nunca viu na vida e abre! E o único que vem me dizer que apareceu um aviso do anti-vírus quando você recebeu um e-mail, mas que abriu e você nem viu nada!

Meu pai é triste! É por isso que eu quero um notebook, porque daí eu fecho o danado e tranco na gaveta da escrivaninha. Ele vai querer mexer, claro, porque adora um brinquedo — é meu pai, vamos combinar —, mas eu não quero nem saber, vai ficar no micro velho até que ele exploda, foda-se. Quando o micro começar a dançar cancan no meio do quarto eu vou lá e formato.

Yin & Yang

…Mesmo sendo errados os amantes
Seus amores serão bons

Acho que depois de dormir umas onze horas eu posso dizer que acordei… calmo. É muito pra um dia só: muito trabalho, muito calor, muito pouco sono e muita vontade de dar certo contra muita coisa acumulada; e eu me sentindo sozinho e impotente, tão cego e, como os cegos, vendo tanta coisa sem nada enxergar, uma sensação de solidão que não é em si carente e que há dentro da proximidade. É assustador o abismo que pode existir em meio metro, uma mesa e duas xícaras de café — e eu salto, sempre, para o abismo ou para o vôo. Na borda, não há o que fazer além de confiar nas próprias pernas e na força que me é tão grande e que as move.

Recuo, avanço, busco um tempo de equilíbrio num espaço sempre desconhecido e amado. Um abismo não é nada perto do infinito de nós dois, como diria o poeta. E isso eu vejo claro como a luz que procuro todos os dias, dentro e fora de mim.

Complexo de Carmen

As bibas de castanholas estão em polvorosa com a perspectiva de aprovação da lei que assegura plenos direitos matrimoniais a casais homossexuais. Ao mesmo tempo, os bispos que dizem “olé” defendem à unha seu direito exclusivo de usar longo preto todos os dias.

Eu resumiria mais ou menos assim. O negócio é rir pra não chorar porque eu não sei o que diabos a igreja tem de ficar querendo meter o bedelho na vida de quem tá cagando e andando pra ela. Se fosse eu, só de pirraça dava um leque daqueles bem espalhafatosos pra cada bispo, pra combinar com o modelão. E acho, sim, que o governo deveria ser rigoroso e exemplar com qualquer funcionário, eleito ou não, que se recuse a respeitar a lei — “razões de consciência” é o caralho!

Mas a coisa lá tá mesmo pegando fogo, pelo visto:
Congresso espanhol aprova casamento homossexual
Espanha: prefeito se recusa a aplicar lei de união homo
Bispos espanhóis lançam novo ataque contra união homo
Zapatero ignora Igreja e defende casamento gay
Igreja pede intervenção do rei contra lei de união homo

Mr. Cellophane

Se eu simplesmente sumisse, você perceberia? Quando tudo o que restasse fosse o ruído de fundo de um LP que acaba, e repete, numa rotação interminável, aquele mesmo chiado que é quase o próprio fim da música de sucesso pela repetição de tantas vezes ouvida, e o silêncio fizesse as pessoas no ambiente se virarem pra lá e pra cá em busca de algo que já foi; o canto do sofá vazio, tomado pelo gato que busca o calor fugidio de almofadas e capôs de carros, o que será que pensariam?

Eu não sei, pois não estaria mais ali.

Super-Gui

Tagline: “ele apaga os spams dos comentários, ele atualiza o MT, ele instala plugin de segurança… é o… super-gui! (super-geek?)” (Weno).

Ok, eu confesso: sou psicótico-maníaco-obsessivo-controlador. Eu não consigo ver, por exemplo, os blogs dos amigos cheios de spam que eu quero ir lá e apagar tudo, atualizar, arrumar, consertar, brigar com a Telefônica, ir no Procon, xingar a mãe do atendente da TIM, etc. E de vez em quando eu tenho os meus surtos. Mas convenhamos que hoje eu sou um taurino até que equilibrado; como abri mão da minha capa, não quero mais consertar as pessoas, raciono o ombro, e só assim, em caráter emergencial, tomo pra mim alguns problemas, que eu nem ganho pra isso.

Agora, pergunta se eu sou capaz de arrumar a minha própria escrivaninha. O quarto então é uma zona de guerra! E a vida, bem, eu tô aprendendo, acho. Não vou dizer que sempre me esforço, nem que seja fácil, mas eu vou, devagarinho.

Em casa de ferreiro nem espeto tem, quanto mais de pau.

Corujão

Nada de novo. Se eu fosse você mudava de canal.

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Hoje, saindo do metrô, escutei duas moças discutindo que “Jesus não comemorava aniversário”. E algo como “se é pra seguir os passos dele, então…”, sei lá, etc.

Não consegui entender se elas se referiam ao suposto aniversário dele, ou seja, o Natal, ou a comemorar aniversários em geral — eita, que o povo gosta de discussão inútil, não? —, mas eu tenho cá pra mim que o cordeiro fodão tem assuntos mais prementes com os quais se preocupar. É só olhar ao redor, vamos combinar.

Daqui a pouco vão dizer que “Parabéns a você” é música do demo — pronto, já arranjei mais um motivo pra ir pro inferno, tsc!

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Ah, hoje eu também aprendi que quem não assiste ao meu ensaio e também não foi à minha aula de técnica vocal — em suma, nem me viu trabalhando — me acha “grosso” e “mau humorado”. Engraçado, pois as pessoas me pareceram muito interessadas e empenhadas. Eu tive até que parar de fazer graça porque tinha uma soprano que não conseguia parar de rir — é só perguntar.

Curioso como as pessoas formam opinião muito rápido, especialmente as que não sabem do que estão falando — mas falam, menos a quem deveriam. Deve ser por isso que nessa terra se legisla sobre tudo, de amores alheios a política e futebol.

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Não, eu não tenho a menor paciência pra gente melindrosa, desculpe.
Não confundir educação com paparico — o que dificilmente acontece a trabalho.
E também não suporto disse-que-me-disse, faça-me um favor.

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Ou seja, nada importante de novo. Só reprise.

O Divino Espírito de Porco

Acabei de ligar a TV e dei de cara com o Padre “Orelhudo” Marcelo. Daí que ele tava convidando os fiéis a presentearem suas mamães amanhã com uma oração e uma flor… às 6h da manhã.

Eu não sei as mães dos outros, mas se eu acordar a minha mãe amanhã às 6h da matina rezando e com uma flor na mão, é melhor essa flor não ter espinhos!

Rápido e rasteiro

AUDI COELUM

Ευχα�?ιστία / Eucaristia

O Audi Coelum comemora seu primeiro aniversário apresentando o programa ‘Eucaristia’, palavra grega que significa ‘agradecimento’.

solistas:
Juliana Damião, soprano
Fabiana Portas, contralto
Emanoel Velozo, tenor
Diógenes Gomes, baixo

regência:
Roberto Rodrigues

06 de maio, sexta-feira, 20h30
Paróquia São Gregório Iluminador (Catedral Armênia Católica)
Av. Tiradentes 718 – Bom Retiro (metrô Tiradentes)
estacionamento próprio e gratuito: R. Dr. Rodrigo de Barros 180 (rua lateral)

13 de maio, sexta-feira, 20h30
Igreja Nossa Senhora do Paraíso (Catedral Greco-Melquita)
Rua do Paraíso 21 – Paraíso (metrô Paraíso)

ENTRADA FRANCA
maiores informações: www.audicoelum.mus.br

TIM-TIM

Não contei. A Camila, uma moça que definitivamente não deve ser conhecida pela sua boa vontade e simpatia — bichinha grossa… escapou de levar uma invertida mais pesada porque eu tava com pressa, a cretina —, ligou do departamento jurídico da TIM na segunda informando, no que ela deu a entender que seria um favor e um estorvo, a resposta da empresa à minha reclamação junto ao Procon: o plano não será reajustado até um ano da assinatura do contrato.

Ao que parece, alguns clientes tiveram seus planos reajustados por engano. Sei, um engano admitido apenas após uma ameaça judicial — precisava ver, ela ficou uma fera quando eu interrompi; ah, pra quê?… E não se absteve de fazer birra: “Quando as tarifas forem reajustadas, serão para o último valor vigente, viu?” E eu: “Pois não, desde que vocês cumpram com o que está no contrato e não façam propaganda enganosa, por mim tudo bem.” E ela: “O plano de 500 minutos só é vendido em caráter promocional e o reajuste foi aprovado pela Anatel!” E eu: “Ah, é? Mas vender um plano antigo anunciando-o como novo, omitir essa informação do contrato e reajustar seu preço logo depois para clientes recém chegados e mantidos por meio de uma carência de um ano e meio é o quê?!” E ela, seca, após uma pausa: “Há algo mais que eu possa fazer pelo senhor?” E eu, rindo e descartando a idéia de sugerir que ela escrevesse “o cliente tem sempre razão” 100 vezes no quadro negro, com um chapéu de orelhinhas de burro: “Hm… não, acho que não”.

Eles deixaram pro último dia, claro. E eu só vou dar baixa na minha reclamação quando chegar a fatura e eu constatar que cada centavo do que eu paguei a mais foi descontado, ou a Camila vai ter que me ligar de novo pra perguntar por que eu paguei a conta em juízo. Acho bom ela ser simpática.

Ah, como é bom ter razão e ver quem está errado ter que admitir isso!

ChetBakering

…Yes, I may dream a million dreams
But how can they come true
If there will never ever be
Another you?

Sedex

Eu digo, só ganhei presentes legais! :D
Diretamente do Cerrado, itens de sobrevivência:

– 2 chaveiros de sapinho, sendo um deles de pelúcia, cabeçudo e falante: “Mmmmwah! I Love you!“;
– Dadinhos da Imaginarium que brilham no escuro — pra facilitar a brincadeira.

Meninos, eu adorei! Obrigado!

+

Eu eu ganhei também, daqui mesmo:

– Bombons da Kopenhagen;
– Bichinho de pelúcia — tô na dúvida se é um coelho ou um cachorro orelhudo;
– Gibis do Calvin;
– Um quebra-cabeça com tema orquestral e muito engraçado;
– Creme, sais e gel de banho e óleo aromático;
– 2 CDs simplesmente fa-bu-lo-sos (Nathalie Stutzmann e Chet Baker).

Pense numa criança feliz! =)

My ideal

Eu entrei aqui pra responder os e-mails, scraps e toda a (boa) sorte de (alguns) recados e felicitações. Mas aí eu comecei a ouvir o Chet Baker que você me deu e danou-se: nessa noite friazinha eu só consigo pensar em colchão, edredom, dois travesseiros e nenhuma palavra. Porque eu sei, gosto de falar, gosto de ouvir — é quase uma necessidade vital onde tudo às vezes se perde —, mas tem hora que elas atrapalham e, diante da simplicidade de tudo o mais, não precisam nem existir; o que é intenso, muitas vezes, não tem como ser verbalizado.

Pensando bem, uma lareira e um vinhozinho cairiam super bem também.