Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração acordará…
(Mantra, Nando Reis)
E acordei com meus olhos felizes a procurar a luz de cada canto. Tive sonhos de um amor improvável, mas em sonho possível — e o que importa? Ao invés de acordar rapidamente, conversei com esse sonho, entorpeci-me de suas cores.
Procurei aquele CD com músicas felizes que a tristeza me fez guardar em um recôndito fundo de gaveta. Fui injusto com ele. Não tive escolha, nem sempre a felicidade faz bem. Quando não se está pronto para ser feliz ou essa felicidade é datada, ela dói tanto quanto qualquer outra dor. E as minhas foram muitas, muito minhas. Mas eu aprendi a olhar para o céu dentro de mim. Entendi que felicidade é um desejo e que um desejo é realidade — a minha realidade. Mais ainda, uma alegria não se torna triste porque suas cores desbotam. Assim é o amor.
Veja a rosa, por exemplo. Mesmo que lhe tirem as cores, o viço e lhe caiam as pétalas. Mesmo olhando agora para esta flor que murcha lentamente no solitário em minha mesa, quando fecho os olhos ela permanece rosa. Assim como todas as flores que recebi, em flor ou não. Como um mantra.
Nossa…re-descobri este blog. Depois de qse um ano longe da terrinha, fuçando no computador eis que te encontro nos “Favoritos”.
Que saudade de te ler!!!
Bjo.
As rosas, muitas rosas
Não saem da minha imaginação
É a rosa da saudade
Rosa da esperança, rosa da compreensão
Uma destas rosas
Que mora dentro do meu coração
Rosas, rosas, rosas
Que engalanam o meu jardim
Quem zela por essas rosas
É a rosa que zela por mim
(Jair do Cavaquinho)
Meu amor-bordô,
É tão bom abrir-se em flor pra ti!