Fantasma da Ópera

Não sei se é efeito retardado de ontem, alegria ou puro delírio, mas O Fantasma da Ópera tá gritando aqui no meu quarto. E eu, alucinado, cantando a plenos pulmões, como se tivesse no palco. :) É quase um transe.

(…)
Flattering child,
you shall know me,
see why in shadow
I hide!

Look at your face
in the mirror —
I am there
inside!

Fora o fato do papel ser ótimo pra minha voz. Um tenor de musical, ou seja, um barítono de voz leve.

Zel-celular-metrô

Tô eu indo pra casa quando toca o celular. Eu, crente que era minha profesora, errei. Era Zel ligando pra me desejar feliz dia dos namorados (???). Mas… então tá, então! Eu não tô namorando, mas obrigado! :) E ela completou. Disse que é pra eu ir amanhã na Praça do Patriarca comprar uma estátua de Santo Antônio e pendurá-lo de ponta-cabeça.

Hmmm… nah! Deixa Santo Antônio quieto no canto dele. A fila de pedidos deve estar quilométrica. Depois trocam o meu pedido e eu me estrepo. Vamos deixar pra quando eu e ele estivermos mais tranqüilos.

Por enquanto sexo me basta. Sexo, carinho, tchau-e-bença. Vamos focar nessa tríade que já tá bão.

I’m late

I’m late / I’m late / For a very important date…

Sem tempo até de noite, acho. Ensaio matutino, recital, correria. Merda pra mim! :)

Passei aqui só pra avisar: Hoje é Dia dos Namorados!

Então VOCÊ, namorado ou namorada que está aqui me lendo, já ligou para sua contraparte? Tá esperando o quê? Já mandou beijos? Já mandou flores? Já levou café na cama? Já fez AQUELA massagem? Já deu AQUELA trepada? Hoje é dia de ser brega até a raiz do cabelo. Hoje é dia de beijar na boca, dizer que ama, ir no cinema, fazer serenata. Sei lá! Inventa alguma coisa, mas inventa! Não deixa passar em branco que amor é pra se amado e não sonegado.

Aos namorados e namoradas, meu beijo apaixonado. ;-*

Deus te ama…

*AHAHAHAHHAHA*

Eu AMEI essa frase: Deus te ama, mas eu trepo melhor!

Vi aqui, que viu… sei lá onde. :) Essa vai pro caderninho. ;)

Nome do restaurante

Ô ZEL!!! Quem deu a sugestão do nome do restaurante de vocês fui eu! :P

E digo mais: Maraviz tem mais cara de Zel, é mais mulherzinha. Estravalhas tem mais cara de Marcelo, é mais dadá.

Na realidade, eu falei Estravalhas e eu e Gábis tivemos a idéia do Maraviz ao mesmo tempo, ou não, como diria Caetano. :P

Filial da foto

Filial da foto, isso sim. :)


Esse povo que gosta de se agarrar… ;)

fofas (36k image)

Fofas! Fofas! Fofas!

RoTecaLarousseGui (45k image)

Ê, povo feliz!

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EITA! Tô posudo, fala a verdade? ;)

teca (34k image)

P�?RA TUDO!!! EU QUERO UM AUTÓGRAFO! ;P

Festa do Weno

Só tenho uma coisa a dizer:

Olha pro céu, meu amor
(José Fernandes e Luiz Gonzaga)

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha prá quele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi uma noite igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava em festa
Porque era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro o olhar
Que incendiou meu coração

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Você vai perder? :P

Comentando

E comentando Zel:

Eu publico muita letra de música porque muitas vezes o que se passa pela minha cabeça é fugidio, é devaneio ou me falta poesia para exprimir. E, se eu tento usar as palavras, parece que fica falatando um pedaço do que tava aqui dentro, não sai completo. O processo é quase automático e uma música me vem à cabeça. Não é à toa que Chico Buarque aparece quase sempre. Com as palavras próprias às vezes parece que quão mais claro a gente tenta ser, mais podado sai o pensamento.

Muuuuuuuito sono

Eita porra! Dormi só umas 12h de ontem pra hoje. Coisa pouca. :) Saí da Unicamp com uma dor de cabeça hóóóórrível e fui pra casa. Tomei um iorgute e fui deitar um pouco, às 19h30, pra ver se passava, antes de estudar. Só sei que Larousse me ligou perto das 21h no celular. Eu, sinceramente, achei que era a trombeta do apocalipse. LOL! Atendi, balbuciei alguma coisa e morri de novo. Acordei com o dia raiando. Ti lindo! Ou seja, tenho o dobro de coisas pra fazer hoje. Ti merda! ;P

Tédio

Ô tédio dos infernos… o instituto tá semi-paralisado, não tenho sala pra estudar, já cansei de cantar pelos corredores, sem biblioteca… alguém tem um baralho?

Empolguei

Me empolguei! Sei lá, de repente me deu uma vontade de voaaar… alguém aí me ensina? ;)

Beatriz
(Edu Lobo – Chico Buarque/1982)

Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Olha
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Sim, me leva para sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ai, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida

Beatriz

sim…
me leva para sempre Beatriz,
me ensina a não andar com os pés no chão…

Probabilidade

Mas como a probabilidade disso acontecer agora é praticamente nula, bó trabaiá! Que remédio?

Horóscopo decente

Até que enfim um horóscopo decente! :P

The Solar Eclipse marks a turning point in your financial and emotional fortunes. At the very least, your options are different – and in many cases, vastly improved – from their prior incarnations. As Yogi Berra supposedly said, “When you come to a fork in the road, take it.” Under the circumstances, it is reasonably sound advice.

Que mané fork o quê! Se vai ter eclipse eu quero é uma cama no meu caminho. De preferência pré-ocupada. >:-P

Acabou

Ah, quer saber? Eu não vou fazer mais é porra nenhuma hoje que eu tô com pregui… :P

Languir me fais

Essa música chama-se Languir me fais, de Claude de Sermisy, compositor da renascença — sem mais imformações que eu tô com preguiça de fazer a lição de casa. A despeito do caráter triste e resignado do texto, escolhi essa música por um motivo muito simples: estou cantando aí no meio. Aliás, eu e Gábis, quando éramos inocentes coralistas. É uma gravação ao vivo — com todos os seus problemas — de um concerto beneficente (Concerto pela Vida) em favor da Casa Vida, em Dezembro de 1996, no Auditório da Escola Graduada Americana, com regência de Sandra Espiresz.

É tão linda essa música…

Hora

A hora é agora! Hora de musicar esse blog de novo. :) Vamos ver…

Despedida

Tava agora falando com a Domi ao telefone. Falando de coisas triviais como… felicidade, alegria… orgônio… *HAHAHAHAHAHAHA* É a gente tava falando de putaria mesmo, não tem jeito. :P

Não vou conseguir vê-los hoje — na boa, Santana é extremo oposto de onde eu moro, sinto muito —, mas eles, elas, ele e ela vão prum bar aí. Divirtam-se e bebam por mim. :)

Larousse, massagem tem juros? Eu vou cobrar! :P E eu quero aquele óleo que você tá deixando pra mim, siiim!!! Aproveito e pago a massagem nos pés de Balla com ele. ;)

No mais, no mais, essa semana vai ser fueda, mas tudo bem, eu agüento.

Eu quero mais… >;-)

Namoros

Mas, ó! Quem estiver enamorado, enroscado, esgatilhado, larga a mão de ser besta e aproveita que não tem coisa melhor do que ganhar e dar carinho. E não precisa muito, não. Uma flor, um poema, um beijo, um passeio, um chamego. É pra ser feliz!

Recital

Dia dos namorados tem recital de ópera estúdio. Olha só que legal! :) Mas eu não tô namorando nem nada e minha ária não é de amor. É de bebedeira mesmo! *HAHAHAHHAHAHAH*

‘bora bebê!!! ;)

Chanson à boire
(Bizet — La Jolie Fille e Perth)

Tout boit, amis, dans ce monde
L’été comme l’hiver!
Le sol boit l’eau qui l’inonde,
Le soleil boit la mer!

La fleur boit la rosée
Qui l’atendait au réveil,
La lune assez osée
Boit les rayons du soleil!

Puisqu’au ciel et sur terre
Tout boit, la nuit, le jour,
Salut au vin qui désaltère!
Amis, buvons à notre tour!

Oui!

Des vins d’Espagne ou de France
Nes soyons point jaloux,
Qu’ils viennent en abondance;
On les aime chez nous.

Liqueur, tendre caresse,
Couleur de rubis ou d’or,
C’est toujours même ivresse!
Compagnons, buvons encor!

Puisqu’au ciel et sur terre
Tout boit, la nuit, le jour,
Salut au vin qui désaltère!
Amis, buvons à notre tour!

Oui!

A notre tour, mes amis, buvons!

IU-HU!!! :P

Bem

Sabe que eu tô bem bonzinho? Que dia lindo, que coisa… :)

Sentir-se em casa

E o fim de semana não está sendo nada, nada fácil de absorver. É tudo muito lento. Ligar todas as coisas pessoais com as 1001 cositas que tenho que fazer tá parecendo tarefa pra titã, não pra tritão. E só consigo traduzir as coisas em sensações. Vamos a elas:

Desencaixe. Sabe aqueles brinquedos de montar com (n+1)! pontos de encaixe, dobras, pivôs que você segura no colo com uma mão, ajusta com a outra, empina com o pé e tem que fechar com o nariz? Só que quando você ouve o CLICK! a ponta de baixo se solta e o bichinho desmonta? Esse sou eu.

Fora de fase. Tudo vibra feito ondas sonoras, e quão mais essas ondas se encontram, ou seja, quão mais curto é o tempo pra essas ondas se encontrarem com a mesma direção e sentido, mais consontantes elas são. Se elas estão sempre se encaixando são um uníssono. Pra quem consegue visualizar as coisas matematicamente: se a proporção no comprimento dessas ondas é 1/1, temos uníssono; 1/2, temos oitava; 2/3, temos uma quinta; 3/4, temos uma quarta. E por aí vai até que, por exemplo, temos uma proporção de 99/100. É quase 1, quase encaixa, mas enquanto uma onda leva 99 pra fechar um ciclo a outra leva 100, e a cada ciclo ela se distancia um pouco mais até que de repente se encaixa de novo e volta a se afastar. São dissonantes e quão mais esdrúxula é a fração, mais dissonantes são. Quanto mais próximas as notas são, sem contudo se tornarem a mesma, mais dissonantes. É assim que eu me sinto. Defasado. Enquanto o mundo parece estar em sol, eu transito em sol bemol. E vou dando voltas, vai vendo.

Portanto me sinto deslocado, é isso. Ontem de tarde me senti deslocado, defasado. Fora do tempo, fora do espaço, a um micron de distância da realidade. Nem aqui, nem ali, nem acolá. Estou e não estou, não sintonizo. Vou me costurando à realidade ponto-a-ponto.

Eis então que a inesperada e libertadora troca de carinhos, embora breve, foi em si fundamental. Sentir-me em casa, à noite, foi essencial. E escrever, musico-tecnico-verborragicamente, é terapêutico.

Aniversário da Marie

Ontem foi aniversário da Marie. Passei na casa da Zel — de quem eu tava com uma saudade inexplicável, uma coisa meio atemporal — e fomos, já atrasados até o Mandaqui. Daqui de casa pode ser chamado de puta que pariu da serra. :)

A Marie é simplesmente um doce de pessoa. Nos recebeu de braços abertos e eu me senti em casa. Tava precisando.

Chegaram as Penélopes, Domi, Allan pouco tempo depois. Depois Ed e Gábis e muito, mas MUITO tempo depois chegaram Carpe, Hermes e Larousse… sem Balla que, pelo visto, capotou antes.

Clá

Clá voltou? E nem me avisa, pô?! :P Tá uma graça, viu lindinha?

Orgônio

Just a very word: orgoniummmmm… ;)

OK, não contava com esse arranhão na minha virilha…

Alecrim

E muito sabonete de alecrim pra eu usar. :) Obrigado. Obrigado. :-*

E olha só, o que não é uma memória por infusão materna. Lembrei de uma cantiga. Mas uma pesquisa rápida mostrou que tem muito mais quadrinhas do que essas suas que eu lembro.

Alecrim
Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
Era o alecrim

Alecrim
Alecrim aos feixes
Meu amor não deixes
De gostar de mim

Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
Era o alecrim

E meu sabonete é puro brilho, tá pensando o quê? ;)

alecrim (18k image)

Domi

Domi, mulher, ainda vai levar um tempo, viu? É muito mistério, muito significado, muita coisa pra eu decifrar.

�?guas de Março
(Tom Jobim – 1972)

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no meu coração

Ballinha

Ballinha, coração, obrigado pelo carinho, viu? E massagem no pé prometida é massagem devida. ;)

Filial

É nóis na fita! Essa é a Mi, prima doce da doce Teca. Nós e o povo (muito link! pregui…) no Filial ontem, enchendo a cara. Eu na Coca light que eu não tô podendo. Surgem pessoas tirando fotos instantâneas de casais e distribuindo bombons. Pra quê? De repente a mesa virou convenção de namorados, casos, duetos. Há quem quisesse engatar trios, quartetos e coros, mas não ia ter tanto bombom assim, acho.

Os sorrisos? Tão bonitos, né? Também acho. Mas é que vocês não tem NOÇÃO do fotógrafo. AFE!!! Caso sério… sorria a noite inteira se pedisse. ;P

gui-mi (50k image)

Copa

Dados os matutinos decibéis, o Brasil ganhou. É isso? Ok…

Pane

E voltei da exposição conversando com minha mãe — que tambem foi, claro, ela é fina :P —, abrindo esse meu coração até onde eu sei desdobrá-lo. E são infinitas dobras, parece origami.

Sei que algumas pessoas estão meio assustadas com o meu estado, mas eu posso afirmar: não mais que eu. Contudo, acho que não há motivo para pânico. Sei que posso contar com a ajuda de muitos e o farei se achar que devo. Agradeço imensamente e mais, se alguém achar que pode me ajudar, não perca a chance. Há muita coisa aqui que eu não sei explicar e isso me assusta. Há muita coisa que eu peno pra compreender. É de arrepiar os pelos do cu mesmo. Entretanto, tô aqui pra viver, não tô? É isso que eu vou fazer, com crise ou sem crise.

E uma hora tudo se encaixa. Mas é bom ter uma mão pra segurar quando o mundo parece perder o sentido, mesmo que essa mão tenha que me dar uma bofetada primeiro. É um lado meu que poucos conhecem. Eu, inclusive. O efusivo, o alegre, o apaixonado, o forte, esse é fácil de se ver, mas o confuso, o imaturo, o aprendiz do amor, o projeto de ser humano, esse tem outro ritmo. Inexorável.

Tarde de Sol

Um quilo de chocolate e 2 corridas voltas no Ibirapuera depois e o mundo começa a recuperar suas cores, furando o embotamento e ferindo os sentidos. Tudo isso delicadamente, mas firmemente assistido pelo Gábis, meu anjo. Obrigado.

Mas tudo há de esperar que eu tenho as cores de Renoir pra buscar.

Apavorado

Tem alguma coisa muito errada. Eu não tô entendendo mais nada e tô apavorado com isso. Que bosta!

É depressão isso? Eu pensaria nisso se realmente fosse? Como é que se sabe?

Rosa vermelha

Uma rosa vermelha encontrada perdida na rua. Minha mãe me trouxe. Um amor que alguém perdeu. É a coisa mais linda.

Uma vela, uma rosa
Lágrimas no travesseiro.

Blue

É um cansaço profundo, não sei explicar. Começou de tarde e eu não sei por que razão. Tô triste, irritadiço, sensível, desiludido, doído. Quero que o mundo pare, quero que não falem comigo, quero tacar fogo nos meus livros e comer chocolate alpino até o cu fazer bico — já virou tara.

Só pra ter uma idéia, tava ouvindo rádio Kiss. Eu, deliberadamente ouvindo rock, coisa que não tenho costume. Ouvindo Love hurts, do Nazareth, que eu nem sabia que conhecia e cujo texto tem nada, absolutamente NADA a ver comigo. E quase chorando. Me recuso a colocar essa letra aqui! Por que essas coisas aparecem na nossa frente nessas horas?

Não, tô fora. Vou dormir. Acender minha vela de verbena e dormir. Só volto aqui quando esse… essa nuvem negra se dissipar. Que venha a tempestade.

Fotos do Rio

Estava olhando as fotos que o Weno e a Ana tiraram no Rio nesse feriado. Dentre as fotos, as da lagoa, que foi o único lugar onde todos conseguiram se encontrar, estão maravilhosas. Me encheram de pura saudade e um sei lá mais o quê.

Me deu vontade de voltar pro Rio. Mas não voltar, simplesmente. Voltar sozinho. Andar sozinho, coisa que eu fiz bastante até, pro pouco tempo que passei lá. Claro que isso tudo é amplificado pelo estado em que eu me encontro — estado esse que eu não tô entendendo, já aviso —, mas o termo é perambular. Ou semdestinar, como diz a Domi. Hmmm… não. Não é andar a esmo, é procurar. O quê? Sei lá!

Um tempo? Um ritmo? Um pulso? Uma imagem? Uma cidade? Só sei que vou voltar e correr aquele Rio de Janeiro todo sozinho.

TPM

Existe TPM masculina ou algo psicologicamente parecido?

Histeria

** Post sobre histeria censurado **

Não tenho forças. E, apesar de achar que tenho razão, isso pouco importa. Não tenho ânimo, não estou bem e acabo falando coisas que não quero.

Greve

Como? Greve? Dia 10? Ah, não!!! NÃO! NÃO! NÃÃÃO!!! (…) MEU CU! A um mês das férias, não!
(…)
Ok, eu vou voltar pro Rio e me enterrar na areia. É isso que eu vou fazer. Vou é virar siri em Copacabana! :P Cazzo!

Acalanto da Rosa

Música nova pro meu repertoire, de um ciclo de canções de Claudio Santoro. Liiiiinda… Sei de quem é o poema, não. É de Vinícius. Dedico, talvez, pra alguém no futuro.

Acalanto da Rosa
(Claudio Santoro)

Dorme a estrela no céu
Dorme a rosa em seu jardim
Dorme a lua no mar
Dorme o amor dentro de mim

É preciso pisar leve,
Ai, é preciso não falar
Meu amor se adormece
Quão suave é o seu perfume

Dorme em paz rosa pura
O teu sono não tem fim

Estamos aí

Se eu sumir, não se assustem. Estamos aí, é só olhar direito.

Estamos aí
(Tom Jobim – Vinicius – Aloli – Chico Buarque/1977

Estamos aí
Gente amiga que muito se quer
Estamos aí
Pro que der e vier
Estamos aí
Pro amor e pra desilusão
Mas como é bom cantar
Multiplicar a magia de cada canção
Música
Como é bom cantar
Música

Deixa pensar
Que pra amar é preciso fingir
Deixa dizer
Que é preciso mentir
Deixa falar
Que a poesia não pode existir
Deixa pra lá
Estamos aí

Edredon

Valha-me! Esqueci de falar do edredon. Fizeram eu carregar um edredon de casal pra Angra por causa do frio. Onrron! Bando de psicopata… :P O problema é que o edredon foi a sensação do feriado.

Agora eu tô com medo de usar o bichinho… vai que ele me ataca?! :P

Tráfego

E tô tirando o analisador de tráfego que, por enquanto, eu não tô com o menor interesse em saber quem passa por aqui anonimamente ou não se manifesta.