No espetáculo da Caixa de Fuxico à narrativa são incorporados pontos cantados, objetos e cores. Símbolos pesquisados a partir do Candomblé enquanto manifestação estética e cultural. Essas histórias foram recentemente registradas por pesquisadores como Reginaldo Prandi e Carlos Eugênio Marcondes de Moura ressaltando a importância dessas narrativas.
Nossa escolha recai sobre essas histórias não só por uma afinidade estética, mas por que, enquanto arte-educadores, frequentemente nos deparamos com situações de preconceito e desconhecimento em relação aos elementos que compõe a cultura afro-brasileira. Geralmente associados a questões religiosas e ritualísticas (o candomblé, à macumba), o que limita a riqueza cultural e estética das narrativas que compõe a cosmogonia yorubá – a criação do mundo, da natureza e seres que o habitam.
No espetáculo Histórias e Cânticos dos Reinos Yorubá são contadas as aventuras do sábio adivinho Ifá: seu encontro com a bela deusa Euá e as aventuras dos meninos Ibejis.
Bonecos artesanais, panos, brinquedos populares e objetos são manipulados pela atriz enquanto conta as histórias, a música realizada ao vivo acompanha toda a narrativa.
Sinopse da história:
Em um povoado africano o adivinho Ifá, muito querido por todos, tem que escapar da sua maior inimiga: A Morte, uma senhora muito poderosa que vêm trazendo muitos problemas para o povoado. Para escapar da danada da Morte ele conta com a ajuda da bela e misteriosa lavadeira Euá. A lavadeira é protegida por Olorum e quando seus filhos, os gêmeos Ibejis, têm sede ela se transforma em fonte para lhes dar de beber. Os meninos são corajosos e também enfrentam e enganam a Morte.
Endereço: Rua Brig. Haroldo Veloso, 150
Horário: 16h30
Ingressos: R$ 14,00 e R$ 7,00
Faixa etária: a partir de 3 anos
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A irmã manda avisar que neste fim de semana bruxesco a entrada é gratuita. Avisa também que “Donati” é com um “t” só.
Eu super acho que devia ir todo mundo assistir e aviso que ela é linda e canta, toca conga, pandeiro, djembê e caxixi que é uma cousa! Digo também que véspera de estréia é um inferno — ainda mais com o tambor tocando pela casa o dia inteiro; é já que me baixa o santo!