Lar, doce lar

Ah… lar, doce lar…

“Pensou que eu não vinha mais, pensou
Cansou de esperar por mim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é o meu lugar
Eu vim”

É cambada… tô de volta ao samba. O Festival de Canto acabou, mas foi muito bom, em vários sentidos. Vocais, amistosos, espirituais, sentimentais e profissionais. E pensar que eu quase não fui…

Mas é muita coisa pra um post só e eu tô um bagaço. Uma horda de emails pra responder, um processo verborrágico por escrever e nenhum critério. Então, não esperem uma cronologia.

Quanto aos blogs… sem chance de eu ler tudo o que rolou nesses 10 dias. É muita gente. Muita calma nessa hora. Beijo. :)

Festival de canto

Tô atrasado, caralho! :P

Resumão: Ontem fomos uma galera pra casa da serra de uma amiga nos despedir do Gábis que tá embarcando de volta pra Manaus na segunda. Fratello mio, eu te amo e ponto. Vai com Deus, volta logo. Te escrevo assim que voltar. Acho que a ficha só vai cair realmente quando eu voltar. Que medo…

Tô indo — se eu conseguir largar desse micro :P — pra um festival de canto em Piracicaba, tipo, AGORA e volto daqui a uns 10 dias, provavelmente. Devia estar lá desde ontem. Vai ser bom sumir desse universo um pouco (tô precisando, desse aí e desse aqui), cantar um muito e, se possível, aprontar um tanto. ;)

Hasta la vista, baby… Quem quiser, me liga. Fui!

Believe

E como tem gentes preocupadas comigo — mais do que parece, inclusive — eu tento aqui dizer: não se preocupem. Eu tô bem. :) É o meu jeito, é cerebral, eu sei, minucioso, talvez um tanto lento, mas é o meu jeito. C’est la vie. Ma vie.

E como não tem muito o que falar eu vou deixar a Cher falando, pra quem preferir. Mas é ela quem tá falando, não necessariamente eu. Ou sim, invertendo Caetano. ;P Às vezes, quem sabe? De qualquer forma eu gosto da música.

Believe


Cher

  (After love after love…)
No matter how hard I try
You keep pushing me aside
And I can’t break trough
There’s no talking to you
It’s so sad that you’re leaving
It takes time to believe it
But after all said and done
You’re gonna be the lonely one, ooh

Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no
Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no

What am I supposed to do
sit around and wait for you
Well I can’t do that
And there’s no turning back
i need time to move on
I need love to feel strong
‘Cos I’ve had time to think it trough
And maybe I’m too good for you, ooh

Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no
Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no

But I know that I’ll get trough this
‘Cos I know that I am strong
I don’t need you anymore, I don’t need you anymore
I don’t need you anymore, no I don’t need you anymore

Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no
Do you believe in love after love?
I can feel something inside me say
I really don’t think you’re strong enough, no

Empresta-me teus olhos

Se você não foi ver Empresta-me teus olhos, então vá! :P É lindo. Ponto.

Montagem do Quasar é um ensaio sobre a visão

INÊS BOGÉA
da Folha de S.Paulo

“Empresta-me teus olhos”, pede o coreógrafo Henrique Rodovalho, perambulando em dança, seja pelas ruas inóspitas de uma grande cidade, seja por uma comunidade de idosos, simbólica e literalmente nomeada Vila Vida. O chamado fica no limite do sentimental, mas a dança é um lastro e tanto para o novo espetáculo apresentado anteontem no Sesc Vila Mariana.

Na primeira parte, vídeos registram estranheza ou indiferença, na vida urbana de Goiânia (sede do grupo), provocadas “ao vivo” por bailarinos, que também dançam, realmente ao vivo, no palco, em contraponto com os filmes. São várias cenas de uma dança forte, com movimentos arrojados, no limite dos corpos. Por exemplo: um duo de homens desafia a gravidade com seus giros e apoios. Lançam-se no espaço criando um campo de tensão, que se suaviza no encontro dos dois: seu emblema é um abraço infinito.

Nas imagens intermitentemente projetadas do vídeo-cenário, esse abraço causa incômodo e modifica o ambiente da rua.

A construção coreográfica é inovadora e marcante, nos gestos e nas sequências de passos. O princípio do “sampler” (módulo repetido), que organiza a trilha eletrônica — amplificada no limite da agressão —, serve também, nalguma medida, à dança. Falta alguma coisa na relação espacial dos corpos? Talvez. A violência da música é barata? Com certeza; e alguém dirá que é intencional.

No cenário inicial, painéis de vidro e blocos brancos empilhados, criando reflexos e/ou transparências para os corpos e servindo como telas de projeção. Na segunda parte, a projeção é feita de modo “caseiro”, com bailarinos esticando um pano branco e posicionando o projetor — ritual repetido muitas vezes, dramatizando outro teatro de redundâncias.

São depoimentos de idosos, moradores da Vila Vida; e o engajamento emocional desses homens e mulheres contrasta com a frieza dos mortos-vivos de antes. É pelos olhos deles que Rodovalho quer ver, agora, o mundo. E o mundo é visto na perspectiva realista e humana da morte. O que não elimina o risco da emotividade fácil. Traduzida em dança, leva a uma simplificação dos gestos.

O gesto final não tem nada de simples: corpos seminus, sentados de costas para a platéia, como uma dezena de Ingres, encarnando vida e morte nas formas vivas e mortas de uma obra que acaba.

Empresta-me Teus Olhos
Com: Quasar
Onde: teatro do Sesc Vila Mariana (r. Pelotas, 141, SP, tel. 0/xx/11/5080-3000)
Quanto: de R$ 5 a R$ 15
Quando: hoje, às 21h, e amanhã, às 18h

Dia dos amigos

Hoje é dia dos amigos? Que coisa…

Eu não sei o que dizer, não. Obrigado a todos e a cada um, por tudo. Por existirem e tantos, basicamente. Os mais chegados, os menos também. Contem sempre comigo, com minhas costas largas, com meus ouvidos. E se eu for me estender isso aqui vai ficar pieeeeegas… ;)

Festa de Ber

Mas vamos ao que interessa… A gente desiste de procurar lugar e decide de uma vez:

Ber manda avisar que estaremos comemorando seu aniversário HOJE (19/07), a partir das 21h, lá no Allegro que fica na R. da Consolação, 3055. F.: 3086-0538. Vão passando a mensagem aí. É só aparecer.

Funcionalismo Público

Funcionalismo público é invenção do demo, só pode ser. DUAS HORAS pra entregar uma porra de uma impugnação de declaração de renda — entregaram uma declaração em meu nome, alegando um dinheiro que eu, definitivamente, não tenho — é o fim, pra não descer o nível. Burocratas deveriam receber um salário inversamente proporcional (na n-ésima potência) ao tempo que demoram pra te atender. :P Caralho!

Ajuda!

ALGUÉM VAI ME AJUDAR A ARRANJAR UM LUGAR PRA FESTA DO BERTINHO, CARALHO?! :P Não sou um ser de profunda vida noturna e não conheço points badaláveis.

Aviso aos navegantes

Aviso aos navegantes

Esse blog está em pandarecos. O Greymatter não tá dando conta do recado e quanto mais eu mexo, mais fode. Os arquivos, por exemplo, tão uma quizumba só, não consigo reconstruí-los. Sendo assim, até eu mudar de sistema — o que eu não sei se acontece antes do fim do mês — temos apenas um pouquinho do passado.

Biscoito de polvilho

Hmmm… bisshcoitsho de phfolvilho… hummm. :) Marie, ainda bem que a massa acabou. Isso é um perigo! ;)

E uma questão de netiqueta: É falta de educação digitar de boca cheia? :P

Mon coeur s’ouvre à ta voix

AAAAAAAAH!!! ACHEI! Até que enfim… achei na hora certa. Hoje não tem spirituals, hoje tem Mon coeur…

Ah… porque eu acordei assim, porque eu fui dormir assim, simplesmente porque eu fiquei assim, sei lá… Tô romântico, me deixa!

Mon coeur s’ouvre à ta voix


�?ria de Dalila, da ópera Samson et Dalila de Camille Saint-Saëns. Libretto de Ferdinand Lemaire.

Mon coeur s’ouvre à ta voix,
comme s’ouvrent les fleurs
Aux baiser de l’aurore!
Mais, ô mon bienaimé,
pour mieux sécher mes pleurs,
Que ta voix parle encore!
Dis-moi qu’à Dalila
tu reviens pour jamais,
Redis à ma tendresse
Les serments d’autrefois,
ces serments que j’aimais!
Ah! réponds à ma tendresse!
Verse-moi, verse-moi l’ivresse!

Ainsi qu’on voit des blés
les épis onduler
Sous la brise légère,
Ainsi frémit mon coeur,
prêt à se consoler,
A ta voix qui m’est chère!
La flèche est moins rapide
à porter le trépas,
Que ne l’est ton amante
à voler dans tes bras!
Ah! réponds à ma tendresse!
Verse-moi, verse-moi l’ivresse!

Samson, je t’aime!

My heart opens to your voice,
like the flowers open
To the kisses of the dawn!
But, o my beloved,
To dry my tears the best,
Let your voice speak again!
Tell me that to Dalila
You will return forever,
Repeat to my tenderness
The oaths of other times,
the oaths that I loved!
Ah! respond to my tenderness!
Pour out to me the drunkeness!

Like one sees the wheat
the blades undulate
Under the light breeze,
So trembles my hear,
ready to be consoled,
by your voice which is dear to me!
The arrow is less quick
to carry death,
Than is your love
to fly into my arms!
Ah! resond to my tenderness!
Pour out to me the drunkeness!

Samson, I love you!

Ouça!

Eu não sei quanto a vocês, mas eu tô aqui quase chorando.*SCHUINFS* É tão lindo…

Craquelé

*sigh* meus lábios não tão mais rachados, praticamente já adquiriram uma textura craquelé. Só não sei se é por causa do frio — quem disse que eu me lembro de passar alguma coisa? — ou se é a falta de uso mesmo. ;P Preciso dar um jeito nisso, não posso ficar nessa dúvida!

Mequetrefe

Eu não a-cre-di-to que aquele mequetrefe não veio! :P Eu aqui, lindo, loiro e perfumado — fiz até a barba, olha só —, na estica, todo sorriso, todo anfitrião, pronto pra ir pegar o moço, doido pra conversar e ele me liga no celular avisando que o carro do outro quebrou? E O KIKO? Nananinanão! Não quero nem saber, avua! Não tinha asinha no pé? Anda, vem já pra cá! :P

E agora tô eu aqui, pobre e desconsolado — melodraaama —, sem ninguém pra falar bobagem, procurando algum lugar no GuiaSP onde a gente possa comemorar seu aniversário. Sim, porque eu boto a minha mão no fogo como Bertinho tá achando que é fácil encontrar um lugar onde, numa sexta-feira, caibam pelo menos umas 15 pessoas juntas nesta cidade. Vai vendo… :P

A Tela e a Cela

Acabei de chegar do teatro. Fui assistir A Tela e a Cela, o trabalho de encerramento do curso de teatro que a Dri tá participando. Gostei, viu? Gostei mesmo. Achei o paralelo traçado entre a dominação do período da ditadura militar e a exercida pelo “emburrecimento” e a massificação nos sistemas de comunicação bem pertinente.

Agora, o melhor mesmo foi ver a alegria no rosto dela no fim do espetáculo. :) Eu sei bem qual é a sensação e entendo direitinho. É um trabalho do cão preparar uma apresentação, subir no palco, enfrentar o público. Tem que querer muito. Por isso mesmo eu faço questão de ir lá, cumprimentar, abraçar, beijar. Gostei! Parabéns, Dri!

Terça que vem é a última apresentação e, como eu não vou estar aqui, torço desde já: MERDA! :)

Que dó

Agora me deu dó. LOL! Passou um vendedor aqui pela rua com uma Kombi abarrotada de planta pra vender. Quem já veio aqui em casa sabe que minha mãe tem… como direi… um apreço muito grande pelo reino vegetal. *HAHAHAHAHAHA* Em outras palavras, cada metro cúbico do jardim e adjacências é fartamente servido de espécimes fotossintetizantes. Pranta e pé-de-pau pra tudo quanto é lado, inclusive no meu quarto. Eu adoro.

O problema é que eu tinha mais variedade pra vender pra ele do que ele pra mim. :) Coitado, coitado… eu olhei pros lados, olhei pra ele, dei de ombros, ele deu aquele sorriso amarelo e foi tocar no vizinho. Vender areia no deserto seria mais fácil.

More spirituals

Mais spirituals. porquesim. Porque I hear music in the air.

Os sprirituals muitas vezes traziam passagens bíblicas, contavam pequenas histórias, passando adiante assim, oralmente, um processo de evangelização. Mas eram, acima de tudo, cantos de dor ou de alegria, cantos de pessoas que tinham pouco além de esperança e fé. Não é à toa que a igreja protestante no sul dos Estados Unidos é tão difundida.

Over My Head / Lil’ David

Over my head I hear music in the air.
There must be a God somewhere.

Lil’ David play on your harp, hallelu.

Lil’ David was a shepherd boy,
He killed Goliath and shout for joy.
Lil’ David play on your harp, hellelu.

Joshua was the son of Nun,
He never would quit till his work was done.
Lil’ David play on your harp, hallelu.

Done told you once, done told you twice,
You’ll never get to Heaven a-shootin’ dice.
Lil’ David play on your harp, hallelu.

Lil’ David done play’d on that harp, hallelu.

Over my head I hear music in the air.
There must be a God somewhere.

Swing Low, Sweet Chariot / Ride Up in the Chariot

Swing low, sweet chariot,
Comin’ for to carry me home

I looked over Jordan and what did I see,
Comin’ for to carry me home:
A band of angels comin’ after me,
Comin’ for to carry me home.

I’m sometimes up, I’m sometimes down,
Comin’ for to carry me home;
But still my soul is a-Heaven bound,
Comin’ for to carry me home.

Swing low, sweet chariot, etc.

Oh, if you get there before I do,
Comin’ for to carry me home —
Tell all my firends I’m comin’ to,
Comin’ for to carry me home.

Swing low, sweet chariot, etc.

Oh, Lord have mercy on me
And I hope I’ll join the band.

Sei lá o que me dá

Sei lá o que me dá que me faz pegar o telefone e ligar pra Domi que perambula em plena noite de segunda-feira no Rio de Janeiro. Sei lá o que me dá. Eu sei o que me dá ouvir que o tempo todo pensaram em mim assistindo Carmen. Me dá saudade. Me dá uma quentura de abraço. A gente tem que conversar, anima mia. Tem sim.

Help!

Help! I need somebody. Help! Not just anybody. Help! You know I need someone. HEEELP!

Pipou, seguinte: preciso de sugestões de onde comemorar o aniversário de Bertinho na sexta, dia 19, aqui em Sampa. E PRECISO PRA ONTEM! Tem que ser um local legal, se for com música, pra dançar então e tolerante (you know what I mean…), de preferência que não custe os olhos da cara. SUGESTÕES, pelamordedeus!

Aula de canto

Foi boa a aula de canto, viu? Esse aluno é bem iniciante, mas é aplicado. Hoje já me foi possível tirar um som mais consistente, mais homogêneo nos exercícios e é a segunda aula dele. Tem vários problemas de percepção ainda, mas ele já começa a conhecer a própria voz — não se espantem, tem muita gente que não conhece nem um pouco da própria voz —, reconhecer mudanças de emissão e o melhor, como elas ocorrem. E é curioso, fez várias perguntas. Gosto de alunos curiosos, será que é porque eu me identifico? ;) Vai ser um trabalho bem gratificante. :)

A tristeza? Ah, sabe que eu não sei? Acho que caiu pelo caminho. :P Ela é assim, gosta de ficar pelo caminho pra gente tropeçar nela.

Tristezinha fora de hora

E uma tristezinha besta, fora de hora que se insinuou agora com esse frio. Graças a deus, eu tenho uma aula de canto pra dar. Respiração, sons, didática pra pensar. E ela passa porque aqui não é sua morada. Aqui eu tô construindo alegria pra mim. Tijolo por tijolo que é pra durar.

Sangue correndo

Ah… agora eu sou um ser cujo sangue corre nas veias. Tava tudo congelado. Falando sério, eu queria morar do ladinho do Ibirapuera, já pensou que delícia? Um quintal daquele tamanho?

Correr

Se eu tenho a menor pretensão atlética hoje é melhor eu me mexer enquanto ao astro-rei ainda brilha. Tchau, viu? Fui!

Motivo pra beber

Eu tô procurando um motivo pra dar cabo de uma garrafa de vinho português. :) Tem uma Cave do Duque, tinto seco, aqui olhando pra mim. Na realidade, eu tô procurando desculpa pra beber que tá frio — eu tô gelado, termicamente falando :P.

Eu entro com o vinho, alguém tem uma desculpa? ;)

Psi-cat

Definitivamente, minha gata tem alguma coisa. Essa noite, pela quarta vez ela veio pro meu quarto. na segunda e na terceira eu nào dei bola, mas dessa vez a bichinha pulava na maçaneta da porta e miava — é, ela abre portas, mas essa maçaneta é redonda —, queria entrar a todo custo!

Enfim, deixei. ela miou, miou e foi pra cama. E eu gelando no micro. Fui dormir e ela se enfiou debaixo das cobertas, se aninhando entre a minha barriga e minhas pernas — eu sempre durmo de lado. Eu tava com frio nas costas, mas não queria me mexer. Pois ela se levantou, passou pro cima de mim e se deitou encostada nas minhas costas. Detalhe, começou a me lamber (ai, que arrepiiiiiiio!). Ok. Eu achei graça, bobagem, agora tava com as costas quentinhas, só os pés é que tavam gelados ainda… pois deu um tempinho a gata se levantou, passou por cima de mim de novo e foi se deitar sobre os meus pés. A hora que os pés ficaram quentinhos ela veio se deitar na cabeceira de novo e dormiu.

Ô gata! Tu tá lendo pensamento agora, é?

Por falar em Minas

E por falar em Minas, de casamento em aniversário o fim de semana acabou e eu nem vi. Tá todo mundo bem? :)

E recado pra Marie: experimentei do seu biscoito de polvilho e do seu pão de queijo na casa da Zel, viu? Tenho somente uma coisa a dizer: Me diga AGORA, mulher, como é que se faz aquela massa do biscoito!!! Se não paro de fritar ia comer tudo! LOL! ;)

Peça da Dri

Ó, seguinte… eu vou ver a peça da Dri essa terça, de qualquer jeito, que semana que vem eu tô em festival — cada semana é um problema, caralho! Quem quiser ir, me avisa — dou carona —, mas amigo tem que prestigiar, né? Por favor!



Adélia Prado via Gábis

E como bem disse Gábis:

“Sei que Deus mora em mim
como sua melhor casa.
Sou sua melhor paisagem,
sua retorta alquímica
e para sua alegria
seus dois olhos.
Mas esta letra é minha”.
(Adélia Prado — “Direitos humanos” em Oráculos de maio, São Paulo: Siciliano, 1999)

Graças ao Weno

Graças ao fofo do Weno que me deu duas caricaturas de presente esse blog agora tem dois novos banners. Voilà! Vai dando reload aí. :) Ficou legal, não ficou? ;)

Incômodo

Sabe o que mais me incomoda? Descobrir — não sem antes suspeitar — que o mais importante, o mais essencial só não é dito pra mim. É revoltante isso, caralho!

Sabe… eu detesto ser subestimado (e eu já disse isso). Quando você é superestimado sempre tem pra onde crescer. As pessoas sempre podem se desapontar conosco, mas SEMPRE nos resta a chance de crescer, superar, progedir, aprender. Subestimar é duvidar de alguém. Eu não quero ninguém que duvide de mim. Eu não quero que ninguém duvide de mim. É só isso que eu peço.

Quando você é subestimado ninguém te dá a chance de nada. Tudo já é taxado (tachado?), medido, catalogado, conceituado, pré-conceituado. E é muito pior quando não te falam, te “poupam”, na minha opinião. É uma piedade falsa, é um diagnóstico terminal.

Por outro lado, é muito mais fácil subestimar do que superestimar. Quando subestimamos alguém, não arcamos com o peso da decepção, com a esperança, bloqueamos nosso desejo, nos auto-defendemos e subestimamos a nós mesmos. Mas, quando superestimamos, esperamos, torcemos, sonhamos e podemos, sim, quebrar a cara. Mas quem é que vai saber? Muitas vezes nem nós sabemos e nos subestimamos. Medo. Dar o devido valor é muito difícil, então dê um crédito. E se tens um julgamento, certifique-se.

Eu tenho medo. Medo de não viver. Medo de julgar. Muito mais medo de condenar do que de errar. Quem sou eu, do alto dos meus 26 anos, pra ter tanta certeza assim dos meus parâmetros. Erro, quebro a cara, mas (uma hora) aprendo. Eu não vou subestimar ninguém, nem a mim.

Spirituals

Já falei de spirituals aqui? Acho que não.

Os nigro spirituals, ou somente spirituals surgiram de uma tradição oral que vem desde o século XVIII, nos Estados Unidos, e que surgiu com o movimento de evangelização dos negros escravos. Embora os cantos dos escravos nos campos e igrejas afro-norteamericanas do sul dos EUA tenham sido com frequëncia descritos por observadores brancos no século XVIII, nenhum esforço para transcrever suas canções parece ter sido feito até a época da Guerra Civil, nos idos de 1860.

Mas depois eu continuo. :P O que eu queria mesmo era colocar aqui o texto de um deles que me veio à cabeça quando eu abri a janela hoje, no fim da manhã, e recebi esse dia lindo de presente. Embora nem todos os spirituals tenham um astral elevado, já que são fruto da história de um povo escravizado e perseguido, há neles uma boa dose de energia, força, esperança e fé.

É a minha maneira hoje de dizer: BOM DIA! :)

  In That Great Getting Up Morning

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well!

I’m gonna tell you ’bout the comin’ of the judgment!
There a better day a-comin’!

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, oh fare thee well!

The Lord spoke to Gabriel.
Go and look behind the altar.
Take down that silver trumpet.
Blow your trumpet Gabriel!

Lord, how loud shall I blow it?
Blow it calm and easy.
Well, do not alarm my people.
Tell them to come to the judgment.

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well.

Gabriel, blow your trumpet!
Lord, how loud shall I blow it?
Loud as seven peals of thunder!
Wake the living nations!

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well.

Then you’ll see the stars a-fallin’,
You’ll see forked lightnin’,
You’ll see the Christians risin’,
You’ll see the saints a-marchin’!
You’ll see my Jesus comin’
With all His holy angels.
Take the righteous home to Glory.

In a-that great gettin’ up mornin’,
Fare thee well, fare thee well!

Andradas

Eu não tinha nem idéia de que iria almoçar em Minas ontem, senão não teria tomado café da manhã. :) Um amigo meu aqui da rua casou-se ontem e fomos todos, pessoas que se conhecem há mais de vinte anos e que cresceram juntas, para Andradas. Chegando lá — o estômago a ponto de virar um buraco negro de tão contraído —, constatei que Andradas fica logo depois da divisa de SP com MG, ao pé da Serra da Mantiqueira.

Região bonita, viu? Com a serra recortando o horizonte e aquela cidadezinha de interior de hábitos já mineiros. Andradas é um dos cinco melhores pontos no mundo, se não me engano, para a prática de vôo livre Tinha um povo lá de motocross também que eu vi, parecia gangue. :) Enfim, um lugar legal para se conhecer, a 2h30 de São Paulo.

Comi no Restaurante da Vó e aqui vai a propaganda: Restaurante da Vó — R. Cel. Oliveira, 133. Fone: (35)3731-3172. Self-service a R$5,00, com direito a uma bisteca enorme de porco ou vaca, ou um filezão de peixe — não vou nem entrar no detalhe do doce de leite ou do de abóbora com côco. Pra quem chega na cidade é só seguir reto, uma hora passa na frente dele. Pequenininho e delicioso. E o melhor, a véia é uma figura! Acabei de me empanturrar, digo, almoçar e a velhinha veio perguntar se tava tudo bem, de onde eu era, blá, blá, blá e quase me arranjou casamento. LOL! Serio! A saber, segundo a véia, Andradas tem umas 80 mulheres para cada 20 homens. Relação de 4 pra 1. Vale a dica pra quem tá desesperado. ;P

O casamento foi ótimo, rápido e a festa uma delícia. Tem gente que, se não morasse em Curitiba, estaria correndo um certo risco… >;-) mas deixa pra lá. Se não for besta, entendeu o recado.

Enfim, um dia gostoso, simples e irremediavelmente feliz. Ó só que coisa boa!

Reminiscências

Não sou uma pessoa rancorosa. Raiva mesmo, rancor, pensando por alto não penso em ninguém. E também não vou pensar a fundo, pra quê? Já disse antes, repito agora, não gosto de ter raiva das pessoas e não o faço mesmo. Mas se ilude aquele que pensa que eu gosto de levar desaforos pra casa. Não gosto e, sempre que possível, não levo. Sou tinhoso. Se levo, anoto sem esforço algum na memória. Sim, sou chato. Lembro de todas as minhas mancadas por que não haveria de lembrar das dos outros?

E não só mancadas, pois senão estaria sendo injusto com minha própria memória. Das alegrias, das risadas, dos choros, dos detalhes, lembro de tudo. Minha memória, como já disse, é cruel, emotiva e sensorial. Cheia de gatilhos. Lembro-me a toda hora, basta uma visão, um cheiro, um som pra um um sorriso invadir meu rosto no meio do metrô, pra uma ruga deitar sobre a testa e logo depois sumir. Às vezes, lembro quando estou cantando e minha interpretação adquire outro tom. Às vezes, lembro quando estou regendo e meu gesto se transforma. Minha arte se sustenta de minha técnica, mas se alimenta de minhas vivências, que se nutrem de minha arte…

Eu não esqueço, perdôo com facilidade porque gosto, porque amo, porque me sinto bem. Poucas coisas me dão uma sensação de felicidade tão plena quanto uma amizade fortalecida, revigorada, renovada, um sentimento enobrecido e faço tudo o que posso — e às vezes o que não posso, no meu afã — para estabelecer elos, linkanias, relações, sempre mais fortes, mais verdadeiras, mais profundas. Sentimento de culpa não combina comigo e detesto vê-lo nos outros. É um fardo que ninguém tem que carregar, mas que ninguém, a meu ver, pode abandonar. Se há o fardo, há um lugar para descarregá-lo e pra lá que ele deve ir, nenhum outro.

É por isso que no meu livro nenhum capítulo pode ficar em aberto. Sua tensão inacabada, sem resolução, sua narrativa desconexa. Cada sentença tem a obrigação vital de ser veraz. Na minha história, nenhum personagem simplesmente some. Eu não esqueço de ninguém.

Quem conta um conto…

Quem conta um conto…

Quem conta um conto acrescenta um ponto,
mais um, mais um…
e outra história faz.

Se verdade havia, já não há
porque não resta nada mais.

Fica o dito pelo não dito. Em cada ponto um ruído, em cada boca uma opinião. Mas eu que fui dito, permaneço bendito ou maldito, a gosto do freguês, já que da história só me chegam fragmentos. Vozes hesitantes. E por hora assim ficamos, ok? Mas que fique claro que eu não quero nada mais do que tudo. Eu só quero a verdade. Toda. A nua e crua. Quero a origem da verdade, seu cerne, seu bojo. E quando ali eu chegar, quero arrancar seu ego. Rasgar cada fragmento abrindo caminho até seu id. Aí, quando todos os fatos despidos fizerem sentido, talvez eu possa tercer uma opinião definitiva. A minha. E será só minha, dos ouvidos e não das bocas.

Por hora ficamos assim, tudo na gaveta — a chave por aí esquecida —, tudo no mesmo balaio. Fatos, contos, pontos, sentimentos e emoções. Porque a vida assim exige. É tudo uma questão de tempo.

Conversa

Gábis, meu anjo, gratidão é uma palavra que não te merece, é pequena demais. Obrigado, viu? Você pode achar que o eco da sua voz não é tão forte, mas é profudo, claro e perene. Te amo plenamente.

Montserrat Caballé

E eu tô aqui ouvindo Marylin Horne (viciei nessa ária que coloquei no Prazeres), Montserrat Caballé, Cecilia Bartoli, Jessye Norman e tendo surtos. Cantando, tendo arrepios — é, eu tenho vários quando algo me toca desse jeito… não só desse jeito.

Sabe que é um desafio muito grande, né? Eu não sei se eu vou desenvolver uma brilhante carreira, não penso tanto nisso. Mas penso que quero chegar à idade de uma Caballé, por exemplo, e mesmo se pesar os seus cento-e-lá-vai-pedrada quilos quero estar cantando pra caralho ainda. Outro dia a vi em um recital na TV e ela tava de bengala, andando com uma certa dificuldade. Mas a voz tava ali, inteira, firme, maravilhosa. Eu quero isso!

Ironia

Hehehe… eu tenho um nome pra isso, sabe? Chama-se ironia, capisce? skunk=gambá, é foda, hein? “lives for l’amour”, ok. Agora só falta ser desencanado. Como eu queria… :P Uma hora eu aprendo.


You are Pepe Le Pew!

You are a suave skunk who lives for l’amour. You may not always get the girl (or guy), but there are always many more fish in the sea, no?

Take the What Looney Tunes Character are You? Quiz by [email protected]!

Caricatura II

Não! Olha isso! Sou eu! *HAHAHAHAHAHAHAHAHA* Ti lindo! Já viram uma criança feliz? Sou eu. Agora! :)
Vou ser obrigado a dar uma reformulada nesse layout. Pelo menos criar mais dois banners. OBA!

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Quasar

Agenda Cultural

Anotem! Vale MUITO a pena ir assistir porque esse povo dança pra caralho!

Empresta-me teus Olhos
A Quasar Cia de Dança, de Goiania, apresenta sua nova criação, sob direção de Henrique Rodovalho. Teatro. R$ 15,00, R$ 10,00 (usuário matric.), R$ 7,50 ( estudantes, idosos acima de 65 anos e aposentados) e R$ 5,00 (comerciário matric.).
Nos dias: 18/07, 19/07, 20/07, 21/07 Quinta, sexta e sábado, às 21h; domingo, às 18h.
SESC Vila Mariana

Noite

Aconteceu uma coisa muito estranha essa noite. Eu tenho uma gata (na realidade, três) chamada Caiçara. Bertinho apelidou-a carinhosamente de Sutherland, graças a sua meiga estatura, gestos delicados como os de um tanque e sua voz de soprano ligeiro — ela não mia, faz “nhá!“, assim, agudinho.

Pois bem… Caiçara é uma gata extremamente carinhosa, mas incapaz de ficar parada no colo. Na realidade, incapaz de ficar *parada*, ela é um azougue! Mas essa noite, quando fui pro quarto ela veio correndo atrás e queria porque queria meu colo. Peguei, fiz carinho, denguei, fiz festa e fui colocar ela pra fora do quarto. Não, ela voltou correndo, não queria sair. Achei estranho, geralmente é que nem brinquedo de corda: você dá corda e ele sai correndo.

Fui pra minha cama, me deitei e ela, sem miar, sem nada, subiu na cama, deitou do meu lado e ali ficou. Eu fiquei olhando pra ela… ok! Quer dormir aí, dorme. E apaguei. Dormi pesado.

Acordei de leve no meio da noite. Ela tava aninhada na cabeceira da minha cama, atrás da minha cabeça, meio dormindo, meio acordada, e eu tive uma forte sensação de que ela tava ali velando o meu sono (!!!), impassível, quieta, calma, olhando pra mim. Não é típico dela. E ronronando, acho… Esse pensamento veio com um estalo, um espanto e seguido por uma sensação de paz. Então apaguei de novo.

Ela só se levantou quando raiou o dia, pelas 6h30 da manhã. Espreguiçou-se, miou e foi-se embora, lépida e fagueira novamente. Eu fiquei olhando… deitei. Mas não consigo tirar da cabeça que ela tava mais do que simplesmente ali do meu lado. Isso, ao mesmo tempo que me reconforta, me espanta. O que será que essa gata viu/sentiu em mim ou aqui ontem?

Que friozin…

Acordei lá pelas 19h, tomei banho (de alecrim), fui dar minha aula, tirei o aluno das garras de minha vó que já tinha feito café, biscoito, leitinho — nem parece que ela tem 374 anos —, voltei pra casa e fui dormir, de novo, à meia-noite. UAAAAAAAA�?! Coisa boa, viu? :) Apaguei. Fui sair da cama hoje já passava das 10h e tô aqui morgando com essa chuvinha, esse friozinho…

Não devo

Deixa eu sair de perto desse micro antes que eu faça o que eu não devo. Hoje tá difícil!

E grito enquanto é tempo: Cobertas quae sera tamen!

zzzzzzz… -_- (só o edredom salva)

Chocolate

Acordei muito cedo, fui pro ensaio, pra apresentação, cantei a linha dos baixos praticamente sozinho, tá um silêncio gritante aqui (é, gritante), tô com frio, com sono, dengoso, carente e ainda tenho que dar aula mais tarde.

Sabe do que eu preciso? É, mas isso vai ser meio difícil agora. A segunda opção, sim? Isso! Chocolate… :)

Help Desk

Eu a-do-ro um Help Desk ágil. :P Eu pergunto o caminho para um arquivo em disco no servidor, já que o arquivo de configuração de um script meu precisa dessa informação. Eles me respondem informando o caminho em disco do arquivo de configuração. (!!!)

É mais ou menos assim, eu estou com uma fruta na mão e pergunto:
— Onde está o descascador de frutas?
Eles respondem:
— As frutas estão na fruteira, em cima da mesa.

Nao é lindo? Meus zóvo…

Vício

Você sabe que andou lendo blogs demais quando vai digitar um endereço conhecido no navegador e inadvertidamente tasca um “blogspot.com” no final. :-\ Que lixo…